PATRICIA
De imediato, vamos a biografia da candidata entrevistada: Meu nome é Patrícia de Faria, sou natural de União da Vitória, filha de João Antônio de Faria Junior e de Rose Prellvitz Faria, casada com o Sr Solimar, tenho uma filha que se chama Maria Julia, de 11 anos, sou empresária, atuo na área de saúde a 30 anos.
Porquê decidiu encarar o pleito eleitoral de 2020 para o cargo de vice-prefeita?
R: “Primeiro porquê eu gosto de desafios. O intuito principal é ouvir as pessoas, cuidar das pessoas, representar as mulheres, que são mães, guerreiras, profissionais de alta qualidade, e que muitas vezes não tem o devido valor.
Segundo lugar, não só para melhorar a cidade, mas para mudar a política, fazer a política pública aconteça de maneira efetiva, diferente do que vem acontecendo. Não tenho medo do novo, sempre busquei conhecimento, e não vai ser diferente se eleita for”.
O seu partido é o PTC – Partido Trabalhista Cristão. Houve coligação com algum outro partido na Majoritária?
R: Não
Porque?
R: Primeiro porque não queremos ficar dependentes de outros partidos para a escolha dos cargos em prefeitura, não queremos “loteamento de cargos”, queremos que a indicação de cargos ocorra pelo critério de competência técnica. Não desejamos o mesmismo politico de sempre. Não trocamos apoio por cargos, não compactuamos com o o famoso “toma lá da cá”.
O que pretendem fazer com as centenas de cargos comissionados existentes na Prefeitura atualmente?
R: pretendemos reduzir um bom percentual de cargos comissionados (mais de 70%) e secretarias, sem extirpar a eficiência da prefeitura, administrando o município com responsabilidade fiscal e transparência.
Como está o rol de candidatos a vereadores do PTC?
R: Temos 16 candidatos.
Algum(ns) candidato(s) negro(s)?
R: Não.
Alguma candidata Negra?
R: Sim.
Candidatas mulheres, quantas?
R: Sim, temos, são cinco no total, sendo elas: Zete, eugenia, Leila, Marisa e Ju Baki. Como se nota, não apenas nas palavras, mas está aberta a oportunidade para que as mulheres tenham participação efetivas no executivo e legislativa.
Como conheceu o candadidato Almires Buhgay e como foram as tratativas de composição dos cargos que pleiteam?
R: Almires foi meu aluno, a mais de uma década atrás, na Uniguaçu, onde construímos nossa amizade. Num primeiro, nosso grupo político formou a provisória municipal do partido do AVANTE de União de Vitória, e por uma interferência política maior, o partido AVANTE se desfez, e resolvemos buscar outro partido, e o escolhido foi o PTC. Com o PTC formado em União da Vitória, desde Abril, tivemos reuniões, e após várias deliberações, tive a surpresa do convite para ocupar a posição de candidata vice-prefeita, em 21 de agosto, vindo a ser confirmada na convenção partidária do PTC, realizada em 11 de setembro, pela unânidade dos convencionais presentes. Antes de aceitar o convite tive demorada conversa com minha família, e o entusiasmo foi geral por parte de amigos e familiares, e sem querer ser presunçosa, acredito que ter uma mulher candidata a vice-prefeita, gera um entusiasmo geral ao público feminino de União da Vitória.
Almires sabe que teu cargo não é apenas figurativo?
R: Sabe, e firmou um compromisso com as mulheres. Sabe, também que vou ocupar espaço na prefeitura com ele, não apenas como uma conselheira ou alguém seu ocupe o seu lugar no caso de ausência, sem participar da tomada das decisões. Participarei efetivamente em todas as decisões para o município.
Patricia, use o espaço para você tecer suas considerações finais.
R: Sou uma mulher decidia, forte, disposta a representar as mulheres, e todas as outras pessoas do município. Mostrarei que as mulheres não precisam pedir permissão para os homens para administrar. Darei importância ao diálogo e a escuta para todos os profissionais, além de que não esquecerei dos pilares importantes para as pessoas, que são: saúde, educação e segurança, além das demais atribuições que também são importantes. Esperamos contar com esse voto de confiança para termos a chance para mudar a forma de administrar União da Vitória