Candidatos questionam teste seletivo em Porto União

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No dia 3 de dezembro de 2017 foi realizado o Teste Seletivo para admissão de professores da Prefeitura de Porto União. Os selecionados seriam contratados por um período específico de dois anos, sendo os anos letivos de 2018 e 2019.

A realização do teste foi terceirizada pela empresa Instituo Excelência Ltda – ME, de Maringá (PR). A prova continha questões objetivas de múltipla escolha (de caráter classificatório e eliminatório), e redação. A prova segundo a primeira parte do edital teria 30 questões.

Segundo um grupo de professores que conversou com a reportagem do Jornal O Iguassú, no dia da realização da prova começaram a aparecer alguns problemas. O primeiro foi que apesar no edital apontar que haveria 30 questões, na prova havia 20 questões.  No próprio edital há esse erro de informação, já que no início do edital, é apresentado que haverá 30 questões e no ANEXO IV, aponta que a prova terá 20 questões, sendo cinco de Língua Portuguesa, cinco de Conhecimentos Gerais e dez de Conhecimento Específico. Cada questão tinha peso de 5 pontos, totalizando 100 pontos no acerto de todas as questões.

Em seguida a divulgação do resultado aconteceria no dia 13 de dezembro, mas após uma retificação da empresa no dia 14 de dezembro, a nova data para a divulgação do resultado mudou para o dia 18 de dezembro.

Mas o ponto que mais deixou dúvidas em alguns candidatos seria uma falha na correção da prova e a análise das titulações de alguns professores, que apesar de anos em sala de aula, tiraram notas inferiores ou não tiveram notas neste requisito.

Segundo o edital , em seu artigo 8.2.8 que fala sobre a pontuação  sobre o Tempo de Serviço, diz o seguinte “a avaliação do tempo de serviço será feita através de atestado de tempo de serviço exercido na função ou cargo de Professor, ou Professor Pedagogo, em estabelecimentos de ensino da rede particular e/ou de outras Secretarias da Rede Pública Municipal, Estadual, Federal, entre 31/10/2007 até 31/10/2017, e obterá a pontuação de 0,50 pontos para cada 01 (um) mês completos de tempo de serviço, limitando-se aos últimos 10 (dez) anos no máximo”. Alguns professores que procuraram a reportagem informaram que enviaram essa documentação comprovando suas titulações e os anos de sala de aula, dentro do prazo estabelecidos em edital, mas que a empresa informou que não receberam tais documentações, apesar deles terem o AR confirmando tal recebimento. E suas notas nesses requesitos foram zero ou bem menores do que deveriam ser.

Outro problema apontado pelo grupo de professores, foi que após a prova, foram apontados que algumas questões estavam com as respostas erradas e que em vez de anular tais questões, foram apenas corrigidas, contrariando o estabelecido por lei. Também houve duas retificações do resultado da prova.

O grupo de professores entrou em contato com a empresa e com a prefeitura, mas não obteve resposta concretas. No final da tarde desta segunda-feira, quando a prefeitura retornou do recesso, após o contato com o setor de comunicação da prefeitura, a reportagem recebeu a informação que o setor jurídico já enviou uma notificação para a empresa para que eles tomem as providências sobre esses impasses/dúvidas dos professores.

Por enquanto não haverá alteração dos inícios das aulas, com relação aos professores contratados para o ano letivo.

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