Bombeiros de PU orientam sobre Semana Latino-Americana de Prevenção em Afogamentos

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Na Semana entre 15 a 21 de novembro de 2021, o CBMSC de forma sinérgica com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA e pelo Comitê Latino-Americano de Salvamento – CLAS, desenvolverá atividades de prevenção ao afogamento. As Atividades a serem desenvolvidas pela 3ªCompanhia de Bombeiros Militar de Porto União preveem palestras em escolas; publicação sobre o tema nas Redes Sociais e na mídia local e a execução do Projeto Golfinho.

Segundo informou o comandante dos Bombeiros, Capitão Marcos Colla, as palestras sobre prevenção de afogamentos e o projeto Golfinho para os alunos foram realizadas nas Escolas Antônio Gonzaga e Germano Wagenfhür e nos Colégio Santos Anjos e São José. O Projeto Golfinho que visa à conscientização e a prevenção sobre os perigos dos ambientes aquáticos, além de promover a cidadania e os cuidados com o meio ambiente.  O objetivo do projeto é conscientizar as crianças de forma lúdica, alternando momentos de aprendizagem e diversão, fazendo com que tomem atividades preventivas e que disseminem essas ideias entre familiares e amigos.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 15 brasileiros morrem afogados por dia, 75% desses afogamentos ocorrem em rios. Morte por afogamento é a 2ª causa de mortes em crianças de 1 a 4 anos e a principal entre 1 e 9 anos (dados do ano de referência 2021 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA).

O evento e sua motivação são propícios à execução de atividades, que possuem objetivo de minimizar ou prevenir afogamentos, razão pela qual a Corporação apoia essa campanha.

“O afogamento e a principal causa de mortes em crianças de um a nove anos. Além de ser a segunda causa de mortes em crianças de um a quatro anos. Nós estamos na semana latino-americana de prevenção de afogamentos e o de bombeiros militares de Santa Catarina, junto com a Sobrasa atuam na prevenção a esse tipo de ocorrência”, explica Colla.

Ele passou algumas dicas para evitar afogamentos como a instalação de uma barreira de proteção para acesso à piscina, seja através de grades, tela ou de rede de proteção. Os ralos de anti sucção ou o sistema de desligamento da bomba. Ao viajar com a família para um hotel, pousada ou clube, verifique se eles possuem todos esses itens para evitar uma ocorrência de afogamento. Veja mais dicas no Box.

O Corpo de Bombeiros do Paraná alerta sobre a forma de fazer o acionamento de emergência nos casos de afogamentos no mar ou em pontos de rios. O Corpo de Bombeiros mantém um canal de atendimento ao cidadão para casos de emergência, o popular 193. O cidadão também pode falar diretamente com um guarda-vidas que estiver na areia ou no Posto Guarda-Vidas mais próximo, tanto no Litoral quanto nas praias de água doce.

No caso de afogamentos, a principal luta de um guarda-vidas é retirar a vítima o quanto antes da água, pois cada segundo perdido é uma eternidade para a pessoa que está em desespero e ingerindo líquido. Por isso, quanto antes houver o chamado de socorro, maior a chance de o resgate ser bem-sucedido, sem sequelas graves para a vítima. Após pedir ajuda, a orientação é que o solicitante aguarde a chegada do socorro no local, a fim de que os bombeiros possam confirmar os fatos e ter uma referência sobre a situação.

TROTES

Um ponto importante sobre o acionamento das equipes de emergência é a responsabilidade de quem faz uma solicitação de atendimento aos bombeiros.

“Sempre que o Corpo de Bombeiros é acionado, ele precisa deslocar com recursos humanos, materiais, tudo isso tem um custo, tem um risco envolvido também, pois basta lembrarmos como é o deslocamento do Corpo de Bombeiros para uma emergência, visto que há uma prioridade de atendimento, pressupondo-se que há uma vida em risco, por isso pedimos consciência no uso do 193”, afirma o chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, major Eduardo Pinheiro.

Proteção para as crianças: Procure colocar as crianças na água com colete salva-vidas. Ao invés de boias que ao caso vire, faz com que a criança se afogue. Jamais permita que uma criança nade desacompanhada. Ou permaneça próximo a uma piscina. Para os adultos procure conhecer a profundidade das piscinas onde forem nadar.

Cachoeiras: Ao ir para uma cachoeira tome cuidado ao se aproximar de pedras escorregadias que tenha limbo evitando saltar dessas cachoeiras. E fique atento a previsão do tempo em áreas próximas.

Além de agilidade no acionamento do 193 do Corpo de Bombeiros, é importante que os banhistas atentem-se às bandeiras de orientação dispostas na areia, que servem para alertar as pessoas sobre as condições da água e do clima, além dos riscos, a fim de evitar afogamentos. Com a atitude consciente do cidadão de estar somente nos locais entre as bandeiras vermelho sobre amarelo (as duas cores na mesma bandeira), onde está o Posto Guarda-Vidas, as chances de alguma emergência são praticamente nulas, já que são locais delimitados pelos profissionais com toda a segurança necessária.

São utilizadas seis bandeiras (vermelho sobre amarelo, preta, verde, amarela, vermelho e duplo vermelho) as quais possuem significados distintos. As bandeiras ou windbanners mais importantes para os banhistas são as que possuem as cores vermelho sobre amarelo (as duas cores na mesma bandeira), que sinalizam a área protegida por Guarda-Vidas. Elas ficam dispostas numa área de 300 metros, 150 metros para cada lado do Posto Guarda-Vidas.

Ao ir para o mar fique atento à sinalização. Após a avaliação das condições gerais do mar o guarda-vidas vai colocar uma bandeira no posto de salvamento ou na areia que vai representar o índice de risco. Ele utilizar uma bandeira verde e vai indicar o risco baixo de afogamento. Ele pode utilizar uma bandeira amarela e vai indicar o risco médio de afogamento. Ele pode utilizar uma bandeira vermelha que indica um alto risco de afogamento e ainda não tiver o serviço de guarda-vidas na praia ativado vai ter uma bandeira preta em cima do posto indicando que esse poço está desativado.

Há ainda a bandeira duplo vermelha (duas bandeiras vermelhas em um mastro só), que significa praia interditada devido a fatores de segurança como chuva forte, ressaca, raios, entre outras situações. Quando essa bandeira é colocada, todas as outras são retiradas para garantir a segurança de todos, ou seja, a praia não pode ser usada. O Corpo de Bombeiros utiliza ainda a placa de Perigo (metal), fixada nos locais onde o risco de afogamento é grande e o banhista não deve entrar no mar, em hipótese alguma, naquele ponto.

 

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