Um regente, ou maestro, é o profissional responsável por dirigir um coro ou orquestra musical e o termo também pode ser utilizado para qualificar um grande compositor.
Por meio de expressões gestuais, o maestro conduz o grupo de músicos em suas atividades durante um concerto, bem como o ritmo da melodia e tom das notas musicais, para que exista sintonia durante a execução da música. O maestro é o responsável por garantir a harmonia da apresentação e por promover a unidade da expressão artístico-musical do grupo, com todos os seus instrumentos e vozes.
Para ele se tornar um maestro o profissional precisa dominar o conhecimento musical em vários de seus aspectos, como o bom domínio da partitura, compreensão de gêneros e estilos musicais, ter boa análise musical, entendimento de harmonia, contraponto etc. Além disso, o maestro deve ter uma apurada percepção sonora, para distinguir aquilo que está conduzindo e se preparar em todos os aspectos citados acima.
Apesar de não ser obrigatória a graduação em Música para exercer a profissão, o curso superior e especializações são essenciais para que um músico consiga se desenvolver, sobretudo teoricamente, para se tornar um maestro.
O MAESTRO 2
E quando um político se intitula um ‘Maestro’ a primeira coisa é avaliarmos se ele realmente tem a capacidade de garantir a harmonia, de promover o desenvolvimento de todos aqueles que estão sob sua batuta (que deveria ser a nossa região).
Precisamos avaliar se ele tem percepção se aquilo que ele está fazendo é bom ou ruim, se tem conhecimento e preparação para tudo aquilo que irá enfrentar, ele precisar através dos seus ‘atos e palavras (discursos)’ demonstrar liderança, mostrar aonde seus comandados estão falhando e então corrigir o ritmo, o trabalho de toda uma equipe.
Então, chamar de ‘Maestro’ um político que não consegue mais ter o respeito na região que o elegeu talvez seja forte demais. Se este político fosse um ‘Maestro’ ele saberia que acima de tudo seus comandados precisam respeitá-lo. Ele saberia que não há desenvolvimento sem muito trabalho, não há resultados sem a verdade.
Este político para ser um ‘Maestro’ não poderia usar a batuta de outros, muito menos dizer que compôs aquilo não é sua autoria.
Fico triste de ver que estamos perdendo uma grande oportunidade , estamos deixando mais uma vez o tempo passar sem um ‘Maestro’ de verdade, que traga ritmo, harmonia, desenvolvimento, que torne nossa região um grande espetáculo, que componha grandes obras e então, que quando sua batuta encerrar o concerto, que todos venham a aplaudir o seu trabalho.
É preciso muito mais do que ser amigo do governador para receber o respeito da nossa região outra vez…