Candidata a Deputada Federal pelo Paraná, natural de Porto União visita a Redação do JI

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A administradora, empreendedora, ativista e candidata a Deputada Federal pelo Paraná pelo PODEMOS, Natalie Unterstell é natural de Porto União e de acordo com ela, sua proposta é “seguir muito mais o que os cidadãos querem e não uma ideologia própria”, afirma.

Natalie faz parte do partido PODEMOS, que existiu antes da ditadura (PTN), mas acabou ainda nesse período. Ele foi refundado nos anos de 1990, com uma legenda não muito significativa. Em 2010 a Renata Abreu, atual presidente, estudou os partidos e movimentos e transformou o Partido com a estrutura que já havia.

Sempre trabalhando com questões pensadas a longo prazo, a candidata enfatiza que “as decisões que a gente toma hoje, vão afetar não só a gente, mas as seguintes gerações”. E é nisso que ela pensa em sua candidatura, não apenas no âmbito ambiental. A candidata já atuou em infraestrutura e em ações para valorizar questões que muitos não dão valor e fez parte do desenvolvimento de um acordo em 197 países com a ONU para premiar países que conseguem valorizar o meio ambiente em cenários de Mudança de Clima em relação a setores da Economia Brasileira. Outra questão abordada pela candidata é a Previdência Social, por exemplo. “Precisamos garantir que lá na frente as pessoas tenham uma condição igual ou melhor que temos hoje”, conclui.

Entre suas ações, a candidata fundou o Movimento Agora, que é um trabalho para ter um Brasil mais simples, humano e sustentável. Natalie contou que nos próximos dias serão lançadas as propostas desse movimento, mas de antemão, adiantou que haverá muito o uso das tecnologias, visto que “somos uma sociedade da era Google”.

Na tarde de segunda-feira, 20, realizou em União da Vitória uma pesquisa com os munícipes.  A pergunta feita foi “O que um candidato a deputado federal precisa saber antes de ser eleito?”. Esse trabalho de pesquisa foi feito em prol de um aplicativo que será lançado duas semanas antes da eleição. Em relação a essa pesquisa, ela diz que “pode até parecer papo de político, mas quem não tem nada a temer pode ir para a rua e conversar com todo mundo”, completa.

Esse aplicativo chama-se “Tem meu voto”. Todos os candidatos, de todas as siglas, que estão registrados no TSE vai aparecer no aplicativo, e o eleitor poderá responder um questionário e selecionar as prioridades levadas em consideração para eleger um candidato. Ao fim, aparecerão as dez opções mais próximas daquilo que o eleitor procura.

 

Propostas

A candidata tem três pilares, são eles:

Renovar: De fato um compromisso com a reforma política, tem tudo a ver com mulheres, visto que há barreiras que impedem sua participação.

Descomplicar: Criar uma identidade única digital para todos os brasileiros, que elimine todos os documentos, como um passaporte nacional integrado. Minimizar o trânsito da burocracia

Simplificar: Pensando no empreendedor, no AGORA foram desenvolvidas propostas de simplificação. Elas excluem os procedimentos desnecessários para abrir uma empresa. E também o “regime simples”, que tem uma série de facilidades tributárias para todos os tamanhos de empresas.

Quem é Natalie

Administradora graduada na Fundação Getúlio Vargas, mestre em políticas públicas pela Universidade de Harvard, empreendedora e ativista. Dedica-se a desenhar, implementar e avaliar as políticas de desenvolvimento sustentável com atenção ao longo prazo. É uma das principais referências no assunto de mudanças climáticas no Brasil e na América Latina. É uma das embaixadoras globais programa Homeward Bound, que promove a participação das mulheres na ciência e na política. Foi a primeira brasileira fellow do Center for Public Leadership da Universidade de Harvard e também uma das cinco primeiras líderes ambientais selecionadas como Louis M. Bacon Environmental Leadership Fellowshi.

 

O que é Homeward Bound

Há cenários como política e economia que não possuem igualdade. Com maior presença da imagem masculina em algumas áreas, como a de ciências exatas, há muito preconceito e disparidade salarial em relação as mulheres.

Na Austrália, foi criado uma inciativa com uma rede de mil mulheres para promover essa igualdade e protagonismo nas áreas exatas. Natalie participa do movimento, e no fim do ano vai para uma expedição só para mulheres, que é uma maneira para chamar atenção para essa questão.

Embora não tenha a ver com sua trajetória política, faz parte de seu currículo.

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