Um mutirão de limpeza reunindo ações desenvolvidas pela Prefeitura de Porto União visando a conscientização da população sobre a importância do descarte correto de lixo movimentaram o bairro Santa Rosa no sábado, 26. Equipes de profissionais das Secretarias de Saúde, Obras, Meio Ambiente, Fiscalização e o Departamento de Urbanismo do município se uniram para realizar o primeiro mutirão da limpeza no bairro.
As ações buscaram conscientizar população local sobre importância e cuidados necessários para evitar acúmulo de água em pneus, vasos e jardins, evitando assim lugares para mosquito transmissor da dengue se proliferar.
Os moradores se dispuseram em colocar os lixos e materiais para descarte nas calçadas em frente às casas, e os caminhões recolheram os materiais, que foram encaminhados para a devida separação e destinação corretas. Profissionais da Secretaria de Saúde realizaram vigilâncias passaram orientações para prevenir novos focos de dengue, além de atendimentos aos moradores.
Dengue em Porto União
Porto União é um dos municípios catarinenses considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. As informações foram divulgadas no Boletim Epidemiológico n° 17/2017, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC). A definição de infestação é realizada de acordo com os dados da manutenção dos postos de vistorias e armadilhas espalhadas pela cidade.
Conforme comenta Severina Pecharki, supervisora de campo da vigilância ambiental do município, são 48 pontos de vistorias monitorados pelo setor, além de 98 armadilhas para identificar focos do mosquito espalhados pela cidade. As vistorias de rotina são feitas a cada 14 dias, profissionais visitam moradias e locais propensos aos focos, seguindo cronograma de visitação em todos os bairros.
O município foi considerado infestado devido ao balanço desenvolvido em abril desse ano, e conforme comenta Severina, um novo balanço deverá ser feito em Novembro, onde todos os bairros receberão vistorias intensificadas. “Com as atividades de orientação e conscientização da população, talvez a situação melhore”, comenta Severina.