Flamenco Para Todos
A Prefeitura recebeu a visita de representantes do Governo do Estado para discutir melhorias na saúde da nossa cidade!
Atenção
Conheça Calmon!
𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐀𝐠𝐫𝐢𝐜𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐕𝐢𝐭ó𝐫𝐢𝐚 𝐯𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚𝐬 𝐚çõ𝐞𝐬 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐝𝐚𝐬 à 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚çã𝐨
Capacitação de enfrentamento as violências reúne dezenas de participantes em Porto Vitória
Porto Vitória realiza ações voltadas ao Maio Amarelo
Prefeita Marisa recebe visita da assessora do secretário de Saúde do Estado, Beto Preto. “Muitas coisas boas virão para nosso município”
Ainda não se vacinou contra a Gripe ou com a bivalente pra COVID-19?
Então não perder tempo! Vai a Unidade de Saúde mais próxima e vacine-se!
Prefeitura alerta a população para possíveis tentativas de golpes relacionados ao Cadastro Único.
Governo do Estado e União discutem cessão da Estrada de Ferro Santa Catarina
Foto Ascom/Spaf
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), iniciou, junto à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), as negociações para a cessão da extinta Estrada de Ferro Santa Catarina. O trecho de 27 quilômetros entre os municípios de Rio do Sul e Apiúna foi desativado na década de 1970 pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA). A transferência para o Estado permitirá que a Secretaria lidere movimentos culturais e turísticos na ferrovia.
“Há iniciativas na região que aguardam por mais de duas décadas por uma oportunidade para atuar diretamente na preservação da história e cultura que envolvem esta estrada de ferro. Nosso objetivo é que o Estado, liderado pelo governador Jorginho Mello, nossa secretaria e a SPU construam uma solução conjunta para a revitalização desta histórica ferrovia”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins.
“O patrimônio da extinta Rede está sob a responsabilidade da SPU. Em outros momentos houve dificuldade em fazer a cessão diretamente para a iniciativa privada, mas com este interesse do Estado de Santa Catarina acreditamos que poderemos encontrar uma alternativa viável e que permita que a história e a cultura sejam preservadas”, acrescenta o superintendente da SPU/SC, Juliano Luiz Pinzetta
Sobre a estrada
A Estrada de Ferro Santa Catarina foi projetada inicialmente para ligar o Porto de Itajaí até a Argentina. Foi construída por descendentes de alemães e inaugurada em 1909. A Fundação Estrada de Ferro Vale do Itajaí (Tremtur), de Rio do Sul, é uma instituição sem fins lucrativos que atua na memória ferroviária. A Tremtur realizou o restauro da locomotiva Maria Fumaça Baldwin Ten Wheel, que hoje realiza passeios em um trecho de apenas dois quilômetros em Apiúna graças ao empenho e parceria realizada com a Usina Salto Pilão. Essa iniciativa foi tomada pelos voluntários na época com o objetivo de viabilizar o projeto completo da ‘Ferrovia das Bromélias’ que prevê a operação de 28 quilômetros de passeios turísticos, a reinstalação do antigo Museu Ferroviário, entre outras ações.
“A Tremtur está empenhada e mobilizada nesta causa há quase 25 anos. Atuamos em várias frentes com o objetivo de preservar, proteger e permitir que a comunidade conheça sua história e cultura, representada em partes pela Estrada de Ferro Santa Catarina”, completa a empresária e presidente da Fundação Tremtur, Lilian Bremer Vogelbacher.
Escrito por:
spafimprensa
Saúde amplia serviços de ortopedia em SC com a primeira cirurgia de alta complexidade no Regional de Araranguá
Foto: Divulgação / Secom
O Hospital Regional de Araranguá, no Extremo-Sul de Santa Catarina, acaba de realizar sua primeira cirurgia de prótese de quadril, um procedimento de alta complexidade que contribui com o processo de ampliação dos serviços de ortopedia pelo estado.
“O governo tem trabalhado de forma incansável para ampliar o acesso aos serviços de saúde e levar atendimento especializado para mais perto das pessoas. Esse procedimento no Regional de Araranguá foi possível porque estamos habilitando os hospitais para as cirurgias de média e alta complexidade. O que mais importa é que os pacientes sejam atendidos sem ter que percorrer longas distâncias”, ressalta o governador Jorginho Mello.
A Política Estadual de Alta Complexidade em Ortopedia foi aprovada em fevereiro deste ano pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com o objetivo de criar novos serviços para distensionar os hospitais atualmente habilitados e promover uma ampliação da oferta de cirurgias eletivas. Nessa nova deliberação, foram habilitados seis hospitais, incluindo o Hospital Regional de Araranguá.
“Nosso trabalho é esse, ampliar serviços, dar qualidade de vida para esses pacientes. Uma pessoa que necessita uma prótese de quadril, é alguém que está muitas vezes sem caminhar, que sente dores muito fortes, precisamos resgatar esses pacientes e possibilitar que realizem a cirurgia o mais rápido possível,” explica a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Com a ampliação dos serviços, pacientes como Valmor Tiscoski, que aguardava pela cirurgia desde 2021, conseguiram realizar o procedimento e recuperar a qualidade de vida. “Agora é vida normal graças a esse procedimento”, comemora.
Hospital de Araranguá é o primeiro dos seis a serem habilitados dentro da Política Estadual de Alta Complexidade em Ortopedia a iniciar a realização das cirurgias. Para o diretor da unidade, Kristian Souza, essa é uma grande conquista. “É um marco, é uma conquista para a nossa região porque além dos pacientes da nossa região também vamos atender pacientes da macro sul, região da Amesc e Amrec. É um momento de alegria e de gratidão a todos que fizeram parte deste projeto”, afirma.
A ortopedia é o maior grupo dentro da fila de cirurgias eletivas em Santa Catarina. Segundo dados do Programa Estadual, 21.222 pacientes que deram entrada entre o ano de 2017 e 30 janeiro deste ano aguardam pelo procedimento, sendo a maioria na Grande Florianópolis. Com a aceleração na realização desses procedimentos, já foram reduzidos 5.433 pacientes na fila.
Além do Hospital Regional de Araranguá, outros cinco hospitais foram habilitados para realização de cirurgias ortopédicas: Hospital Oase, de Timbó; Hospital Beatriz Ramos, de Indaial; Hospital Bethesda, de Joinville; Hospital São Braz, Porto União; e Hospital Pequeno Anjo, de Itajaí.
Ortopedia em números
A ortopedia consta como o maior grupo dentro da fila de cirurgias eletivas, no lançamento do Programa Estadual, constavam 26.655 pacientes aguardando pelo procedimento no período compreendido entre o ano de 2017 e o dia 30 de janeiro deste ano. Com a aceleração na realização desses procedimentos, o número já foi reduzido em 5.433 contando atualmente com 21.222
Governo propõe implementar cooperativas-escolas para potencializar colégios agrícolas
A intenção desse projeto é dar mais autonomia às fazendas-escola. A rede estadual do Paraná conta com 23 colégios agrícolas (sendo um florestal/agrícola e outro florestal) em diferentes municípios, com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.
O Governo do Estado encaminhou nesta terça-feira (09) à Assembleia Legislativa um projeto de lei para implementar o funcionamento de cooperativas-escolas nos colégios agrícolas e florestais da rede estadual de ensino. O Paraná conta com 23 colégios agrícolas (sendo um florestal/agrícola e outro florestal) em diferentes municípios, com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.
Atualmente, nessas instituições de educação profissional, os estudantes realizam diversas atividades práticas de agricultura e pecuária no campo integradas ao ensino médio, em unidades didático-produtivas conhecidas como fazenda-escola, mas a responsabilidade final sobre todos os processos ainda é da gestão da escola.
A intenção desse projeto é dar mais autonomia às fazendas-escola, uma vez que hoje os colégios e esses espaços encontram algumas dificuldades para seu bom funcionamento, pois a realidade do campo – como o tempo dos ciclos das culturas vegetais e fisiológica dos animais – demanda tomadas de decisões em ritmo distinto do colégio em si (da administração de insumos para salas de aula, por exemplo), o que impacta ou mesmo impede o trabalho planejado.
Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída de alunos regularmente matriculados na instituição de ensino, professores e entidades vinculadas, que tem como objeto social a cooperação recíproca de seus associados para promover e estimular o desenvolvimento do cooperativismo com finalidade educativa, em benefício dos associados e da instituição de ensino.
Com isso, a expectativa é dar fim à demora de processos licitatórios para aquisição de remédios e defensivos, entre outros itens necessários à produção, além da dificuldade de obtenção do Cadastro de Produtor Rural CAD/PRO, documentação necessária na aquisição de insumos para o desempenho das atividades práticas ligadas ao campo.
Também há entraves para a administração dos recursos gerados com o excedente de produção, que poderiam ser utilizados para melhorias nesses espaços. Atualmente, por exemplo, alguns colégios têm esse excedente em grãos de soja e milho ou leite decorrente das atividades de ensino-aprendizagem, mas os produtos não são comercializados.
O objetivo da lei é garantir maior eficiência e agilidade às demandas dessas instituições, possibilitando a comercialização de produtos e gerando recursos a serem utilizados na própria instituição, além de proporcionar o contato dos estudantes com novas tecnologias utilizadas no campo por meio de parcerias no ramo do agronegócio, promovendo a utilização mais eficiente dessas áreas.
“A cooperativa-escola possibilitará firmar parcerias, que podem gerar estágios, por exemplo, e essa própria figura jurídica terá condição de contratar menores-aprendizes. Então, os alunos podem ser contratados para desenvolver tarefas específicas dentro da escola voltadas à área técnica, possibilitando crescimento profissional e o ingresso no mercado de trabalho no ambiente cooperativista, que é de extrema relevância”, comenta o coordenador dos Colégios Agrícolas da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), Renato Hey Gondin.
O Paraná é referência nesse modelo econômico, sendo berço das maiores cooperativas do País. Com a implementação do modelo, inclusive as cooperativas-escolas podem se aproximar das grandes cooperativas para estimular a troca de conhecimentos.
Pelo projeto, o funcionamento das cooperativas-escolas será restrito à realização de projetos e ações promocionais, educacionais e comunitárias, direcionadas à execução de atividades técnico-produtivas com objetivos educacionais para vivência de práticas produtivas, de gestão, comercialização e cooperativismo. A proposta não acarreta aumento de despesa ou mesmo renúncia de receita, e a cooperativa deverá fazer um plano de trabalho com a obrigatoriedade de prestação de contas à Seed-PR, que irá acompanhar, orientar e supervisionar o funcionamento delas.
INOVAÇÃO – O mais antigo dos colégios desse modelo é o Centro Estadual de Educação Profissional Olegário Macedo, de Castro, no Campo Gerais. Por sua localização, a instituição aproveita a realidade e a vocação regional, que é referência nacional na produção de leite. Atualmente são cerca de 80 vacas com boa produtividade, alavancada pelo recente monitoramento de gado através de um aplicativo.
“Esse aplicativo que usamos no CEEP possibilita que de maneira remota você tenha dados referentes à saúde do animal por meio de um microchip instalado dentro de um colar colocado no pescoço do animal. Informações como sanidade, cio, se a vaca está em trabalho de parto, bem alimentada, hidratada, entre outros dados sobre a rotina do animal”, explica Gondin.
“Quando você instala um equipamento desses em um colégio agrícola, você possibilita o contato dos estudantes com novas tecnologias. Com a instalação das cooperativas-escolas, isso poderá se tornar realidade em todos os colégios agrícolas do Paraná. O gestor terá autonomia para avaliar ali na instituição o que enquadra melhor, qual a melhor tecnologia que ele pode empregar ali, a mais pertinente para aquela terra, aquele espaço, um olhar para cada instituição, incluindo drones, agricultura de precisão, entre outras tecnologias e equipamentos”, comentou.