UPA de União da Vitória terá gestão compartilhada com OSS a partir desta sexta-feira

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A partir de ontem, 17, a Unidade de Pronto Atendimento – UPA – 24 horas de União da Vitória passa a ter uma gestão compartilhada entre a Administração Municipal e uma Organização Social de Saúde (OSS). O contrato, no valor de R$ 2,6 milhões, tem validade de três meses e foi firmado a fim de oferecer um melhor atendimento aos usuários da UPA municipal.

“União da Vitória vai entrar no rol das cidades que tem essa modernização no sistema de saúde”, afirmou o prefeito de União da Vitória, que explicou que ao contrário do que muitas pessoas estão falando, esse contrato não é a privatização da UPA, mas sim, o inicio de uma gestão compartilhada, usando como base a Lei n° 9.637/1998, que institui o modelo de Organizações Sociais como alternativa em que a iniciativa privada pode participar em determinados serviços sociais considerados não exclusivos, de forma complementar à atuação do Estado.

“O serviço público não tem a agilidade muitas vezes necessária, principalmente para a área da saúde, então estamos fazendo o investimento na gestão compartilhada. Curitiba, Florianópolis, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, todas essas cidades já estão usando o modelo de gestão compartilhada e agora União da Vitória também terá essa melhoria no atendimento da UPA”, explicou Bachir.

O prefeito também contou que foram visitadas diversas cidades onde a gestão compartilhada já é realizada e que as melhorias já poderão ser vistas logo nos primeiros dias, inclusive com o aumento no efetivo de profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, buscando maior agilidade no atendimento.

Bachir também explicou que os funcionários concursados que atuam na UPA, poderão continuar trabalhando na Unidade ou serão lotados em outra Unidade Básica de Saúde, e que não haverá demissões de concursados.

Entre os benefícios da gestão por uma OSS está a autonomia administrativa na gestão de recursos humanos, financeiros e materiais, agilidade na aquisição de medicamentos, insumos, serviços e criação de novos leitos, contratação e gestão de pessoas mais flexível e eficiente e também maior agilidade na tomada de decisões.

“Nós pesquisamos e vimos que essa é uma das melhores alternativas para oferecer sempre o melhor atendimento para os nossos munícipes. Entendemos que o investimento que será feito será em prol da saúde das pessoas na hora que elas mais precisam”, afirmou Bachir.

 

Gestão compartilhada

Em 2018 o governo federal publicou regras para gestão compartilhada com entidades privadas sem fins lucrativos. Proposta é que os serviços de interesse público sejam prestados com mais eficiência e com foco nos resultados, por meio de organizações sociais.

Com o objetivo de promover a gestão por resultados na prestação de serviços e o desenvolvimento de atividades de interesse público, o Governo Federal publicou, o Decreto nº 9.190/2017. O normativo é um marco regulador que dispõe sobre as regras de qualificação das Organizações Sociais (OS). Podem ser qualificadas como OS entidades privadas sem fins lucrativos que cumpram os requisitos para exercer a gestão compartilhada de atividades que não são finalísticas do Estado.

“As Organizações Sociais surgem de um modelo de Administração Pública baseado em alianças estratégicas. Com a publicação do decreto, o Governo Federal preenche uma lacuna de quase 20 anos, ao regulamentar a Lei nº 9.637 de 1998”, explica o secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gleisson Rubin.

A qualificação de entidades como organizações sociais tem por objetivo entregar serviços para a sociedade de maneira mais eficiente, transparente e participativa. Na gestão compartilhada, um importante instrumento é o Conselho de Administração de cada organização social, que conta com a participação de especialistas na área, representantes da comunidade beneficiada e da Administração Pública.

As atividades desempenhadas pelas OS devem estar situadas nas áreas de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, ensino, cultura e saúde.

De acordo com o secretário Gleisson Rubin, o Estado deve reconhecer que algumas entidades possuem tanto ou mais experiência e conhecimento na gestão de determinadas atividades quanto o próprio setor público. “Essa forma de arranjo, envolvendo a parceria entre sociedade e Estado, viabiliza maior eficiência e menos burocracia na prestação de serviços públicos”, esclarece. Atualmente existem nove entidades qualificadas como OS federais e com contratos de gestão ativos.

O órgão público que tenha interesse em qualificar uma entidade privada sem fins lucrativos deverá enviar estudo prévio de viabilidade para o Ministério do Planejamento. A proposta deve conter informações como: descrição detalhada das atividades; fundamentação do custo-benefício; e objetivos de melhoria para o cidadão.

A seleção da entidade a ser qualificada será por chamamento público, e a execução das atividades se dará por meio de contrato de gestão, focado em resultados.

O Instituto Mais Saúde explica o que é uma Organização Social:

Uma OS é uma organização pública de direito privado e sem fins lucrativos, que trabalha para atender aos interesses da comunidade. Uma Organização Social pode compartilhar a gestão de diversos setores do Poder Público, como saúde, educação, cultura, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e meio ambiente.

No caso das Organizações Sociais de Saúde (OSS), as atividades estão ligadas ao gerenciamento de serviços e instalações do Sistema Público de Saúde, como:

Hospitais;

UPAs (Unidades de Pronto Atendimento);

UBS (Unidades Básicas de Saúde);

Rede APS (Atenção Primária da Saúde);

PSF (Programa da Saúde da Família);

SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência);

NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família);

ESB (Gestão de Saúde Bucal).

A escolha e contratação da OSS acontece por meio de um processo licitatório, nas esferas municipais, estaduais ou federais. Os contratos podem ter 12 meses ou mais de duração e apresentam metas, prazos de execução, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da Organização Social.

Do início ao fim do projeto da gestão compartilhada, a Organização tem o dever de gerar relatórios periódicos, analisados por uma comissão de avaliação que, da mesma forma, presta contas à autoridade supervisora.

Aliás, cada ação e investimento deve ser fiscalizada! Conforme previsto no Art. 9º da Lei Nº 9.637 (1988), qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por Organização Social deve ser relatada ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

Na gestão compartilhada, o governo usufrui do privilégio da divisão de alguns deveres, de forma a se dedicar a outras funções, como planejamento e fiscalização. Nesse caso, a OSS utiliza verba pública para administrar e gerir o setor da saúde, sem poder obter qualquer lucro pelo serviço prestado, o que facilita o controle e a supervisão dos gastos com a saúde.

Além disso, uma vez que as Organizações Sociais não estão submetidas às mesmas normas de gestão de recursos humanos, compras, contratos e execução orçamentária da administração pública, há mais agilidade, eficiência e qualidade nos serviços prestados.

No projeto de gestão compartilhada, a OSS pode estabelecer novos processos seletivos e gerenciar a contratação ou desligamento de colaboradores, bem como investir em programas de treinamento e capacitação.

No entanto, os servidores públicos continuam sob a responsabilidade do governo, bem como seus planos de carreira, cargos e salários permanecem os mesmos. A diferença é que ambas as equipes atuam juntas em um mesmo campo de trabalho.

O foco desse modelo de projeto é a humanização, ética e qualidade do serviço prestado. Assim, cada possibilidade de melhoria que promova a agilidade e a otimização do atendimento é uma responsabilidade da OSS, incluindo consultorias e a educação continuada de todos os profissionais!

Com três voos semanais, Azul inicia a venda de passagens para Umuarama

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Duas semanas após iniciar a venda de passagens para dez destinos paranaenses, a empresa aérea Azul começou a comercializar na quarta-feira (15) os bilhetes para Umuarama, novo destino doméstico da companhia aérea. Serão três voos semanais conectando a cidade do Noroeste paranaense com Curitiba, com início da operação em 25 de janeiro de 2022.

Os voos serão às terças, quintas e sábados e serão operados pelas aeronaves Cessna Gran Caravan, que têm nove lugares e pertencem à Azul Conecta, empresa sub-regional da Azul. Na Capital, os clientes poderão se conectar a 12 destinos operados pela Azul no País, como Rio de Janeiro, Campinas, Guarulhos, Porto Alegre, Florianópolis, Cuiabá e Campo Grande.

A retomada da operação da Azul em cidades de médio porte do Estado faz parte da retomada do programa Voe Paraná, do Governo do Estado, que incentiva a aviação regional. Além de Umuarama, também haverá o retorno das linhas aéreas a Pato Branco, Toledo, Ponta Grossa e Guarapuava, que voltam a operar na semana que vem.

Também estão sendo vendidas as passagens para voos em Guaíra, Paranavaí, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio, União da Vitória, Cianorte, Campo Mourão, Telêmaco Borba, Arapongas e Apucarana, que entram em operação a partir de janeiro. Está prevista uma ligação com Paranavaí.

MAIOR MALHA – O Paraná será o Estado brasileiro com maior número de destinos cobertos pela Azul a partir de 2022. A estratégia é fruto de uma demanda levada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior a executivos da empresa.

Os novos voos se somam a outros cinco municípios já atendidos pela empresa regularmente: Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Londrina e Maringá – totalizando 20 cidades contempladas, um recorde da companhia. O plano da empresa é fortalecer sua malha em Curitiba, criando um hub regional com mais de 50 movimentos diários.

Há a previsão de operar, em Umuarama, aeronaves maiores, dos modelo ATR 72-600, com capacidade para 70 pessoas. A implantação vai depender da certificação do Aeroporto Municipal Orlando de Carvalho para aviões maiores, além de melhorias na infraestrutura.

São Mateus do Sul está entre os 11 municípios que serão beneficiados com convênio do Estado para pavimentação de estradas rurais

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou hoje, quarta-feira (15), em ato no Palácio Iguaçu, a liberação de R$ 13.318.574,55 para pavimentar mais 36,3 quilômetros de estradas rurais de municípios do Paraná. São Mateus do Sul está entre os 11 município beneficiados, junto com Barbosa Ferraz (Centro-Oeste), Itaguajé, Querência do Norte e São Jorge do Ivaí (Noroeste), Mato Rico (Centro), Porto Amazonas (Campos Gerais), Rolândia (Norte), Santa Lúcia (Oeste), Teixeira Soares (Centro-Sul), e Vitorino (Sudoeste).
 Serão implementadas nas vias pedras irregulares ou blocos de concreto sextavado, dependendo da região do Estado – as cidades localizadas na Região Noroeste, em razão do Arenito Caiuá, necessitam de bloquetes maiores e mais resistentes.
 A inciativa do Estado com esses novos convênios dá sequência ao programa Estradas Rurais, coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab).
“É o maior programa de investimento em pavimentação rural da história do Paraná. Serão mais de 700 quilômetros apenas neste ano. Ações para fortalecer a comunidade do agronegócio paranaense, a agricultura familiar, tão importante para a nossa economia. Mas também para facilitar o deslocamento de estudantes para as escolas e dos doentes em busca de atendimento médico”, afirmou Ratinho Junior. “É um programa que transforma uma cidade e muda a vida das pessoas”.
 Até o momento, em 2021, o Governo do Estado assinou 186 convênios para a melhoria das condições de estradas rurais em todas as regiões do Paraná. No total, 697,96 quilômetros de vias foram autorizados a receber nova pavimentação. O investimento é de R$ 224 milhões. “Contribui ainda para melhorar a chegada de insumos e o escoamento do que se produz no interior dos municípios paranaenses”, disse o governador.

Fórum debate investimento em novos mercados e produtos para impulsionar erva-mate paranaense

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Os produtores paranaenses de erva-mate podem se beneficiar do investimento em produtos diferenciados e da exploração de novos mercados, com apoio de pesquisa, assistência técnica e parcerias entre entidades e poder público. O assunto esteve em discussão nesta quinta-feira (16) no 10º Fórum Institucional da Cadeia Produtiva da Erva-Mate, no câmpus da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) em Irati, no Centro-Sul do Estado.

Organizado pela Unicentro, o 10º Fórum tem parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e a Embrapa Florestas, com o apoio da Invest Paraná e Solidaridad Brasil. Com a integração entre entidades do setor ervateiro, técnicos, produtores, indústrias e lideranças, o objetivo é estimular a sustentabilidade econômica, ambiental e social a partir da organização da cadeia produtiva, certificação da qualidade do produto e desenvolvimento tecnológico.

Na abertura, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, incentivou que o consumo da erva-mate se expanda para além dos tradicionais chimarrão e tererê. “Temos tamanho e eficiência na produção agrícola, mas não podemos oferecer mais do mesmo. Nosso desafio é o mercado, gerar inovação, produzir com sustentabilidade e alargar a base de consumidores no mundo”, disse.

O Paraná é o principal produtor de erva-mate do país, com 63% da produção nacional, e a qualidade da erva-mate sombreada produzida no Estado é considerada a melhor do mundo, pois apresenta sabor e aroma diferenciados.

Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, é preciso fazer um esforço de cooperação na cadeia produtiva, ajudando agricultores que mantêm boas práticas no campo a ganhar dinheiro. “Não basta ser o maior produtor ou ter a melhor erva-mate. Precisamos ter melhor preço, melhor renda, melhor qualidade de vida. O compromisso do Instituto é com a articulação com todos os segmentos”, disse.

Durante o evento, foi lançado o programa de Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) – Erva-Mate, parceria entre a Invest Paraná e IDR-Paraná com apoio de diversas instituições e órgãos estaduais. De acordo com o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzatto, o VRS seleciona produtos paranaenses com potencial para criação de uma marca única.

“A Invest Paraná é uma interlocutora do Governo do Estado, promovendo a intermediação entre os produtores paranaenses e a iniciativa privada”, destacou. A partir do lançamento do programa, os produtores locais terão acesso a uma série de iniciativas e oficinas de capacitação para saber como exportar seus produtos.

INOVAÇÃO E RENDA – Na região Centro-Sul do Paraná, aproximadamente 37 mil famílias se beneficiam da erva-mate, de acordo com o Conselho Gestor da Erva-Mate do Vale do Iguaçu (Cogemate). As indústrias buscam o desenvolvimento de itens para além do chimarrão e tererê, como nas áreas de cosméticos e alimentos, com foco na geração de emprego e renda. “O propósito desse envolvimento é principalmente a geração de renda na pequena propriedade”, disse o prefeito de Irati, Jorge Derbli.

O reitor da Unicentro, Fabio Hernandes, destacou que a instituição está de portas abertas para as parcerias que agregam valor à cultura.

POTENCIAL – O coordenador estadual de Produção Florestal do IDR-Paraná, Amauri Ferreira Pinto, destacou que parceria entre diversos setores está ajudando a desenvolver a cadeia produtiva no Estado. “Quando a cadeia não está equilibrada e harmonizada, com rentabilidade e sustentabilidade para cada um de seus elos, não vai para frente. Começamos a debater nos Fóruns para identificar gargalos e promover boas práticas agrícolas, certificação, mercado e inovação”.

A erva-mate produzida no Paraná somou aproximadamente 638 mil toneladas no último ano – crescimento de 17% com relação a 2019 – e Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de R$ 753 milhões, segundo o  Deral. Os municípios com maior VBP são, respectivamente, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Bituruna, Prudentópolis e General Carneiro.

PROGRAMAÇÃO – A programação contou ainda com a participação do gerente regional do IDR-Paraná, Amilcar Marques, e do engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral), Rogério Nogueira, que falou sobre a conjuntura econômica recente da cultura.

1ª Cavalgada dos Tropeiros da Amizade em Paulo Frontin

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Aconteceu domingo (12), a 1ª Cavalgada dos Tropeiros da Amizade em comemoração aos 69 anos de Emancipação Política do Município de Paulo Frontin.
No dia, estavam 200 cavalos que saíram da localidade de Monjolos com a chegada na cidade de Paulo Frontin. O almoço aconteceu em São Roque, onde os participantes puderam descansar e cuidar dos cavalos.
O Prefeito Jamil Pech se fez presente no evento, e na chegada destacou: “Essa cavalgada marcou no meu coração, é uma tradição, uma cultura, que nós jamais podemos abandonar…” Falou também da importância deste esporte e o apoio que dará em sua gestão.

Sesc e Senac de União da Vitória recebem Moção de Aplausos na Câmara Municipal

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Na segunda-feira (13) o Sesc e Senac em União da Vitória foram homenageados pela Câmara de Vereadores do município, com Moção de Aplausos. Os gerentes executivos do Sesc, Alexandre Otaviano, e do Senac, Angela Maria Novakowiski, representaram as instituições durante a penúltima sessão ordinária do ano da Câmara de Vereadores do município. Ambos falaram das áreas de atuação e atividades desenvolvidas pelas instituições. A Moção de Aplausos foi realizada em homenagem as unidades pelo trabalho desenvolvido por meio dos Programas de Gratuidade e pelos serviços apresentados à comunidade, tais como campanhas sociais, cursos, palestras, meios de acessibilidade, aulas remotas e presenciais em diversas áreas de atuação.

 

“Uma justa homenagem a estas instituições que há mais de uma década desenvolvem trabalhos de expressiva Sesc e Senac União da Vitória recebem Moção de Aplausos relevância para os munícipes de União da Vitória. Suas ações proporcionam o direito de igualdade e geram oportunidades e esperança de um futuro melhor e de uma sociedade mais justa”, declarou o vereador Ednilson Godoy

Região Turística Sul do Paraná apresenta trabalhos realizados 2021 em União da Vitória

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O Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, participou na semana passada, no auditório do SESC de um café da manhã com lideranças da região, onde foram apresentados um resumo dos trabalhos realizados pela Região Turística (RT) Sul do Paraná e também o plano de mídia da RT da qual União da Vitória faz parte. As cidades que fazem parte dessa região são os municípios que pertencem a Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar). O evento foi organizado em uma parceria entre a ATEMA, SEBRAE que encabeçam as atividades da RT Sul do Paraná e o SESC/SENAC que prepararam o café da manhã.

Em sua fala, o prefeito afirmou que o turismo regional exerce um papel importante na retomada da economia, e a criação da RT Sul do Paraná que tem como objetivo divulgar os atrativos turísticos de toda a região vem de encontro a oportunizar a melhoria de renda de toda a população. “As pessoas depois da pandemia não querem percorrer grandes distancias, e estamos saindo na frente, criando expectativas e alternativas para que o turismo regional fortaleça, o turismo é a indústria sem chaminé”, afirmou Bachir.

O prefeito também falou que União da Vitória já está conseguindo recursos junto com o governo estadual, através do deputado Hussein Bakri, para remodelar o Morro do Cristo que atualmente é o ponto turístico mais visitado do município, oferecendo assim mais atrativos que possam impulsionar o turismo de toda a região.

A consultora do SEBRAE, Alyne Chicocki, que coordenada as ações de turismo na região Sul do Paraná, afirmou que a região que é faz parte da RT Sul do Paraná, tem um atrativo turístico muito diversificado, tanto histórico quanto natural e que com a criação da RT precisa ser visto como uma fonte de economia e riquezas para os municípios da região. “Temos que deixar de falar em potencial turístico e tem que virar atrativo, algo consolidado. Por isso o Sebrae participou desde o início da estruturação da região turística, sensibilização dos parceiros, para eles entenderem do que estamos falando, entender que o turismo é uma economia que gira e impacta em diversos outros setores, ele é uma economia propulsora da região”, afirmou ela.

No projeto de mídia, foi apresentada a logo marca da RT e quais serão as formas de divulgar a região turística para atrair não só mais turistas, mas também mais empresários interessados em investir no turismo, “Vamos colocar a região turística na vitrine e mostrar para as pessoas o que na nossa região tem”, falou Aline.

Já para a presidente da Associação de Turismo e Meio Ambiente do Vale do Iguaçu (Atema), responsável para fazer a gestão da RT Sul do Paraná, Daiane Scolaro, “aqui em União da Vitória já tem um trabalho que é desenvolvido, nós temos uma associação de turismo aonde já vem há alguns anos trabalhando em prol do desenvolvimento do Turismo não só municipal como regional também. Tem as ações da prefeitura que também tem o eixo de desenvolvimento que a voltado para questões de ações voltadas para o turismo E a Atema desse ano de 2021 assumiu também a Regional, então esse ano a gente oficialmente e criou uma nova região turística no estado do Paraná que a 15ª e União Vitória foi a cidade escolhida para ser a gestora dessa região que abrange os dez municípios da Amsulpar mais o município de Pinhão que integrou desde maio também a nossa região”, explicou ela. De acordo com Scolaro o foco é a integração dos municípios e ter um trabalho de produtos integrados voltados para o turismo na região que tem grandes atrativos.

 

A Nova região Turística

A nova região turística foi criada no mês de março de 2021, considerada a 15ª do Estado. A RT Sul do Paraná abrange os municípios de Antônio Olinto; São Mateus do Sul; Paulo Frontin; Paula Freitas; União da Vitória; Porto Vitória; General Carneiro; Bituruna; Cruz Machado e agora o município de Pinhão. A Instância de Governança Regional (IGR), responsável para fazer a gestão, é a Associação de Turismo e Meio Ambiente do Vale do Iguaçu (Atema).

A RT foi apresentada durante a 84ª Reunião Ordinária do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur). O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, que participou do encontro naquele mês, que validou a criação da RT Sul do Paraná, e destacou o seu impacto para os municípios. “Essa nova região será muito importante para que o desenvolvimento, principalmente desses nove municípios, seja focado em atividades voltadas para o turismo, que será, sem sombra de dúvidas, uma das atividades econômicas mais importantes nesse processo de retomada da nossa economia”, afirmou.

A RT Sul do Paraná já nasce com inúmeras vocações, como o turismo religioso, por contar com diversos santuários e monumentos espalhados pelos municípios; turismo de inverno, por ser a mais fria do Estado, inclusive com temperaturas negativas recordes; e turismo de natureza, já que é nessa região que Rio Iguaçu apresenta um dos trechos mais apropriados para a prática de esportes aquáticos, além da presença de muitas cachoeiras e de circuitos de cicloturismo.

A região também possui alguns roteiros turísticos já formatados, como a Rota Sul das Cachoeiras, City Tour, Roteiro Ucraniano e Passeio de barco Interpontes, em União da Vitória, e a Rota do Vinho, em Bituruna.

A região ainda tem uma certificação de Indicação de Procedência, com a erva-mate de São Mateus do Sul. Isso significa que o “modo de fazer” com relação à erva-mate é único e indissociável da região, o que acaba sendo a marca do produto daquele território, a exemplo do que aconteceu recentemente com as balas de banana de Antonina. Atualmente, a região é a maior produtora de erva-mate do Paraná, responsável por 62% da produção estadual.

O município de Bituruna também está em busca, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), da Indicação Geográfica do vinho, com as variedades de uva Bordô e Casca Dura.

MOBILIZAÇÃO

As mobilizações para a criação da nova região turística surgiram entre junho e julho de 2020, quando houve uma articulação entre os munícipios do Território Iguaçu, que fazem parte da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar), Sebrae e Paraná Turismo.

A partir de então passou a ser feito um trabalho de engajamento, plano de ação e diversas reuniões de sensibilização dos municípios e workshops para a definição de questões como o nome da região e a IGR que seria responsável pela gestão.

A nova RT está apta, sob a chancela do Cepatur, a integrar o Mapa Brasileiro do Turismo em sua próxima atualização e a fazer companhia às outras 14 regiões já existentes no Paraná. Integram estas regiões 217 municípios que estão categorizados sob alguns critérios, como a demanda de turistas, nas categorias A, B, C, D e E.

 

A diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta, lembra que a atualização do Mapa do Turismo ocorre neste ano de 2021. “Estamos no momento de aguardar a autorização do Ministério do Turismo para a abertura do processo de atualização do Mapa e, quando isso acontecer, aí sim poderemos ter definitivamente a nova região inserida juntamente com os seus respectivos municípios”, explicou.

 

CONSOLIDAÇÃO

De acordo com Scolaro, a nova RT resulta de um esforço que já vem sendo feito há bastante tempo. “A criação da Região Turística Sul do Paraná consolida o trabalho realizado por entidades regionais para o desenvolvimento do turismo. Possuímos uma identidade regional, projetos turísticos sendo trabalhados em conjunto, temos uma grande diversidade cultural e turística. Nossa expectativa é que o Turismo se torne uma das economias da região, estamos trabalhando para isso”, declarou.

Anery Junior Baggio, consultor do Sebrae e especialista em turismo, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da identidade visual da nova RT. “No Sul do Paraná tudo acontece à sombra das araucárias, esse foi o conceito que serviu de partida para o design da marca. As araucárias são testemunhas da história da região e estão presentes no seu dia a dia. O design precisava se apropriar desse símbolo”, disse. Cada cor da nova marca remete a uma simbologia presente na região.

UPA de União da Vitória terá gestão compartilhada com OSS a partir desta sexta-feira

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A partir desta sexta-feira, 17, a Unidade de Pronto Atendimento – UPA – 24 horas de União da Vitória passa a ter uma gestão compartilhada entre a Administração Municipal e uma Organização Social de Saúde (OSS). O contrato, no valor de R$ 2,6 milhões de reais, tem validade de três meses e foi firmado a fim de oferecer um melhor atendimento aos usuários da UPA municipal.

“União da Vitória vai entrar no rol das cidades que tem essa modernização no sistema de saúde”, afirmou o prefeito de União da Vitória, que explicou que ao contrário do que muitas pessoas estão falando, esse contrato não é a privatização da UPA, mas sim, o inicio de uma gestão compartilhada, usando como base a Lei n° 9.637/1998, que institui o modelo de Organizações Sociais como alternativa em que a iniciativa privada pode participar em determinados serviços sociais considerados não exclusivos, de forma complementar à atuação do Estado.

“O serviço público não tem a agilidade muitas vezes necessária, principalmente para a área da saúde, então estamos fazendo o investimento na gestão compartilhada. Curitiba, Florianópolis, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, todas essas cidades já estão usando o modelo de gestão compartilhada e agora União da Vitória também terá essa melhoria no atendimento da UPA”, explicou Bachir.

O prefeito também contou que foram visitadas diversas cidades onde a gestão compartilhada já é realizada e que as melhorias já poderão ser vistas logo nos primeiros dias, inclusive com o aumento no efetivo de profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, buscando maior agilidade no atendimento.

Bachir também explicou que os funcionários concursados que atuam na UPA, poderão continuar trabalhando na Unidade ou serão lotados em outra Unidade Básica de Saúde, e que não haverá demissões de concursados.

Entre os benefícios da gestão por uma OSS está a autonomia administrativa na gestão de recursos humanos, financeiros e materiais, agilidade na aquisição de medicamentos, insumos, serviços e criação de novos leitos, contratação e gestão de pessoas mais flexível e eficiente e também maior agilidade na tomada de decisões.

“Nós pesquisamos e vimos que essa é uma das melhores alternativas para oferecer sempre o melhor atendimento para os nossos munícipes. Entendemos que o investimento que será feito será em prol da saúde das pessoas na hora que elas mais precisam”, afirmou Bachir.