Docente da Uniguaçu recebe prêmio do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária

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Recentemente, o professor do curso de Medicina Veterinária da Uniguaçu, Diego Lunelli, participou do Encontro de Cirurgia do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária (CBCAV), onde seu trabalho foi premiado em segundo lugar.
O evento, que aconteceu em Jataí (GO), recebeu cerca de 60 trabalhos de todo o Brasil, com vários relatos de casos e experimentos. Os trabalhos aprovados foram apresentados em forma de painel e os três melhores foram premiados com a inscrição para o próximo evento e a publicação do estudo.
Para o professor Diego Lunelli, o prêmio, além de ser uma forma de reconhecimento do trabalho realizado no Departamento Veterinário da Uniguaçu, também firma a qualidade da Instituição nos casos atendidos. “É uma forma de reconhecimento, pois, como é de nível nacional, tinham trabalhos muito bons. Teoricamente, concorreram de igual para igual no sentido de qualidade e diferencial”, conta. “Quer dizer que a equipe está exercendo um bom trabalho aqui dentro. Competimos com trabalhos de instituições federais e estaduais, e a nossa instituição acabou se destacando”, frisa o professor. O trabalho premiado teve auxílio da acadêmica Maria Vitória Pedroso Zaionc.

O caso premiado:

“Flape Axial da Artéria Temporal Superficial em Felino com Carcinoma Espinocelular em Região Periorbital”
O trabalho premiado relatou o caso de um felino, chamado “Mititinho”, que chegou ao Departamento Veterinário da Uniguaçu, com uma neoformação ao redor do olho. Suspeitava-se que essa neoformação tinha caráter neoplásico, algo frequente em gatos de pelagem branca, sendo conhecida como “carcinoma das células escamosas ou carcinoma espinocelular”. “Nós não tínhamos um diagnóstico definitivo, mas tínhamos uma suspeita dele. Foi realizada uma cirurgia para retirar essa massa, e como houve perda de pele significativa, foi feita a reconstrução da área afetada com um flape axial de pele, irrigado pela artéria temporal superficial. Foi a forma que encontramos para reparar o defeito e felizmente deu tudo certo”, conta o professor Diego Lunelli.
Abaixo da massa, o paciente tinha o globo ocular integro, porém, como a neoformação tinha um potencial de malignidade de certa forma alta, ele teve seu olho retirado, evitando que a doença surgisse novamente. O paciente teve uma boa adaptação e retornou a vida normal.

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