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Canoinhas receberá mais de R$ 50 milhões do Governo do Estado para investimentos

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Prefeito de Canoinhas, Beto Passos, anunciou nesta quarta-feira, 15, que uma parte do recurso que será enviado pelo Governo do Estado ao município será usada nas obras do Parque da Cidade.

“Também vamos aplicar em pavimentação e em outras obras estruturantes que trarão ainda mais desenvolvimento e qualidade de vida às famílias canoinhenses”, declarou o prefeito.

O governador Carlos Moises da Silva lançou o Plano 1000. Na primeira etapa, serão contempladas as 70 maiores cidades. A base de cálculo do valor que cada prefeitura terá direito a receber considera R$ 1 mil por habitante.

Os recursos serão enviados gradualmente. “Canoinhas vai receber mais de 50 milhões divididos em cinco anos”, afirma Passos.

Prefeito Beto Passos e os vereadores Wilmar Sudoski, Willian Godoy e Osmar Oleskovicz participaram do lançamento do Plano 1000, em Florianópolis, nesta quarta.

“Vamos celebrar este momento histórico e preparar os projetos para realizar os convênios o mais breve possível. A gratidão de todas as famílias canoinhenses por este plano que vai transformar o nosso município”, garantiu o prefeito Beto Passos.

Passos disse ainda estar otimista com o plano: “vamos nos preparar com a nossa equipe para viabilizar os projetos e apresentá-los ao Governo do Estado. Esperamos que se traduza o que foi apresentado ontem em grandes obras por toda Santa Catarina”.

SC 477

Prefeito de Canoinhas, Beto Passos e os vereadores Wilmar Sudoski, Willian Godoy e Osmar Oleskovicz também estiveram com o secretário de infraestrutura e mobilidade, Thiago Augusto Vieira, tratando sobre a SC 477. “A empresa responsável deve entregar o projeto nos próximos dias para que a obra possa ser licitada no início do ano que vem”, informou o prefeito.

Chegada do Papai Noel, apresentações e show marcam a abertura do Natal da Paz em Canoinhas

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A abertura do Natal da Paz 2021 de Canoinhas teve chegada do Papai Noel descendo de tirolesa da torre da Igreja Matriz Cristo Rei. O evento que marcou o início das comemorações natalinas no município foi realizado na noite deste domingo, 12, e contou com apresentações de alunos do CEI Vinícius de Moraes e da escola Aroldo Carneiro de Carvalho.

 

Prefeito Beto Passos e várias crianças entregaram a chave da cidade para o bom velhinho.

 

“O Natal é mais que uma comemoração, é uma nova chance para nos reinventarmos, para motivar a fé e o amor. Que nós possamos juntos novamente transmitirmos os bons sentimos que o nascimento do menino Jesus nos proporciona em mais um Natal da Paz de Canoinhas”, disse o prefeito Beto Passos.

 

Após a entrega das chaves, artistas locais subiram ao palco para emocionar o público presente: Carolina Carvalho, Dienifer Vitória Americo, Isael Soares, Lucas Araújo, Lucas Soares, Margarete Alegri, Orlando Nedoshetko Júnior, Roque Carvalho e Valdir Soares.

Estes mesmos artistas seguem em apresentações pelos bairros e interior nesta semana. Nesta segunda será a vez dos moradores da localidade de Felipe Schmidt receberem o caminhão itinerante do Natal da Paz.

Confira a programação:

13 de dezembro – segunda-feira

19h30 Caminhão na localidade de Felipe Schmidt com Show de Amigos

 

14 de dezembro – terça-feira

19h30 Caminhão no bairro Piedade com Show de Amigos

 

15 de dezembro – quarta

19h30 Caminhão na localidade de Paula Pereira com Show de Amigos

 

16 de dezembro – quinta

Show com Talagaço

 

17 de dezembro – sexta-feira

19h30 Caminhão no bairro Campo d’Água Verde com Show de Amigos

 

18 de dezembro – sábado

19h30 Caminhão na localidade Marcílio Dias com Show de Amigos

 

19 de dezembro – domingo

 

20h Largo do Contestado – Encerramento do Natal da Paz com recital de natal (Banda Novos Talentos e coral Santa Cecília), festival de food trucks e despedida do Papai Noel.

Haverá trenzinho do Papai Noel a partir das 10h na cidade (este passeio é pago).

Coral infantil da professora Margarete Alegri e alunos da Escola Aroldo estarão fazendo apresentações no Centro neste dia.

 

Hoje tem mostra de dança das escolas em Canoinhas

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Neste final de semana Canoinhas vai se tornar a capital da dança! A programação inicia na sexta, dia 10. A partir das 19h acontece a 3ª Mostra Comentada de Dança Escolar de Canoinhas, no Ginásio de Esportes Magno Fuck.

A mostra não tem caráter competitivo e é realizada por meio da lei Aldir Blanc, com a parceria do Governo do Município. “O objetivo é estimular e apoiar as manifestações artísticas das escolas da rede municipal, estadual e privada de ensino, bem como ONGs, entidades, academias e grupos da cidade”, enfatiza o prefeito de Canoinhas, Beto Passos. A entrada para o ginásio é um quilo de alimento não perecível ficando limitada até 500 pessoas. Os alimentos serão doados pela prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social, a uma entidade do município. Segundo o organizador e coreógrafo Sergio Teixeira, a mostra terá avaliação comentada (sem nota), com explanações de uma banca de jurados formada por dois profissionais da dança que darão um feedback sobre o trabalho de cada professor/coreógrafo, e dicas que poderão nortear ao desenvolvimento cada vez mais aprimorado da dança de forma lúdica e interdisciplinar dentro das escolas/ academias/ entidades/ grupos.

A secretaria de Educação, Eliane Krull, lembra que por meio da dança os alunos podem explorar sua capacidade de criar, de aprender e de se expressar. Dessa forma, a atividade contribui para o processo de aprendizagem, pois ajuda o aluno na construção de seu conhecimento e no desenvolvimento de habilidades.

Além da mostra, Canoinhas terá nos dias 11 e 12 de dezembro, sábado e domingo, o 4º Planalto Norte Festival – Edição 2021.

A gestora da Fundação Cultural de Canoinhas, Carolina Carvalho, lembra que a lei Aldir Blanc é um auxílio emergencial ao setor da cultura fortemente atingido pela pandemia de covid-19. “Com estes recursos estamos conseguindo movimentar o cenário artístico local amenizando os impactos da covid para nossos talentos locais”, comenta.

Profissionais de saúde são homenageados em Canoinhas

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Amor ao trabalho, empatia, compaixão e coragem estão entre as razões que levaram o Governo do Município de Canoinhas a reconhecer a atuação dos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente na pandemia da covid-19.

Na sexta-feira, 3, estes profissionais saúde foram homenageados.

O sol já estava se pondo quando a banda Clarins de Sião da Igreja Evangélica Assembleia de Deus tocava os corações de todos os presentes com músicas de fé e esperança em frente à Central de Triagem ao Covid.

O momento de muita emoção encerrou com as sirenes das viaturas enquanto balões brancos biodegradáveis subiam ao céu levando mensagens de esperança. Dentro deles, sementes de girassóis.

“O girassol sempre nos ilumina, mesmo nos dias nublados. Que sejamos todos girassóis, transmitindo luz uns para os outros quando tudo estiver nublado”, disse a secretária de Saúde, Katia Oliskowski.

Em sua fala, o vice-prefeito Renato Pike agradeceu a dedicação de todos: “nós temos muito orgulho e somos muito gratos a cada profissional da saúde que doa seu tempo, seus conhecimentos e suas melhores energias para salvar vidas. Obrigado”.

Profissionais de outros setores ligados à prefeitura e também da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu e Detracan foram lembrados.

Passeios na carretinha do Papai Noel devem ser feitos mediante apresentação de comprovante de vacina em Irineópolis

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O passeio mais aguardado pelas crianças nesta época do ano volta a acontecer a partir do dia 17 de dezembro. Para que as crianças e seus responsáveis possam aproveitar os encantos da Carretinha do Papai Noel, neste ano será necessário apresentar o RG e a carteira de vacinação dos adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos, comprovando o recebimento da vacina contra a Covid-19.
A medida cumpre com as determinações do governo do estado e é necessária para tornar o evento mais seguro. Também é necessário o uso de máscara e álcool em gel. A carretinha do Papai Noel fará passeios dos dias 17 a 23 de dezembro, a partir das 18h30 com saída em frente à Praça da República.
A apresentação do RG e da carteira de vacina deverá ser feita momentos antes do passeio para profissionais de saúde e da assistência social, que realizarão o controle de acesso ao veículo. Os passeios só poderão ser feitos pelas crianças que estiverem acompanhadas de adultos que completaram as duas doses ou o reforço da vacina, ou por adolescentes que já tenham recebido ao menos a primeira dose.

BR 280 é destaque em agenda Facisc em Brasília

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Representando os empresários catarinenses, o vice- presidente regional Planalto Norte, Antônio Tiburske, acompanhado do assessor jurídico, Murilo Gouvea dos Reis, da presidente da Associação Empresarial de Mafra, Valquiria Teixeira Rubbo e da executiva da Associação, Juciliana Zeczkowski, realizou uma agenda de visitas nesta terça e quarta (31/11 e 01/12) em Brasília, reunindo-se com representantes da Câmara Federal, do Senado, e outros órgãos federais e instituições públicas.

Nos encontros os representantes catarinenses reforçaram para os parlamentares a importância da duplicação da BR 280 na região do Planalto Norte.

Segundo Tiburske, todos os parlamentares mostraram-se comovidos com a questão da BR 280 sobretudo na região entre São Bento do Sul e Porto União, que até então não tinham nenhuma verba destinada.”Alguns deputados comentaram que existe projeto e talvez nos próximos dias tenham uma resposta positiva para a pauta”, destacou.

De acordo com Tiburske, o deputado Darci de Mattos já entrou em contato com DNIT pedindo estudos sobre a rodovia e a sua viabilidade econômica para que possa ter êxito.

“A BR 280 é a nossa principal rodovia, corredor de produção e ligação, que une desde Porto União até o litoral. Precisamos corrigir o mais rápido possível pois a capacidade está esgotando”, declarou Tiburske.

Os representantes  reuniram-se com os deputados  federais Carlos Chiodini, Angela Amin, Caroline de Toni, Rodrigo Coelho, Darci de Matos, Coronel Armando, e os senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello.

Além da aproximação com os parlamentares e o setor público, o objetivo da ação de Relações Governamentais é falar com os senadores e deputados catarinenses sobre demandas do Sistema Facisc e empresas associadas, inclusive, boa parte já levantados no documento Voz Única, como por exemplo, as reformas da previdência e tributária e as adequações das leis trabalhistas.

Que tal deixar a fachada de sua casa ou a vitrine de sua empresa em clima de natal e ainda concorrer a prêmios?

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Para estimular a criatividade da comunidade e tornar a cidade ainda mais bonita nesta época do ano, a prefeitura de Irineópolis, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Juventude, realiza a terceira edição do concurso que irá premiar três imóveis em cada categoria com a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do ano de 2022.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 05 de dezembro na prefeitura ou pela internet, no site www.irineopolis.sc.gov.br.

Podem se inscrever pessoas que residem no centro, bairros e no distrito de Poço Preto. Segundo o decreto nº 4.134, de 18 de novembro de 2021, fica vedada a participação no concurso dos imóveis residenciais do prefeito, vice-prefeita e dos secretários municipais.A vedação prevista no decreto também estende-se aos cônjuges/companheiros dos ocupantes dos cargos mencionados. A ornamentação dos imóveis residenciais poderá ser instalada na fachada ou no jardim.

O primeiro lugar de cada categoria (fachada residencial ou vitrine de empresas) terá isenção de 100% do IPTU do ano de 2022; O segundo lugar de cada categoria terá isenção de 75% do valor do seu IPTU do ano de 2022 e o terceiro lugar de cada categoria terá a isenção de 50% do valor do seu IPTU de 2022;
Uma comissão formada por secretários municipais será responsável pela visitação, avaliação e julgamento das decorações inscritas, levando em consideração critérios como: espírito natalino, beleza, originalidade e criatividade, harmonia e estética do conjunto, iluminação, cores e formas, impacto visual, além da utilização de materiais ecologicamente corretos que tenham baixo impacto ambiental. Para efeito de julgamento será considerada a decoração na parte externa e interna, visíveis a partir da rua, que deverá permanecer montada do dia 6 de dezembro de 2021 a 6 de janeiro de 2022.

Governador autoriza licitação para pavimentar a SC-462, entre Matos Costa e General Carneiro

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Percorrer o caminho entre Matos Costa e General Carneiro exige enfrentar barro, poeira, pedras soltas e buracos. Mas essa realidade vai mudar. Na manhã desta quinta-feira, 25, o governador Carlos Moisés determinou a licitação para a pavimentação da SC-462, no trecho de 16 quilômetros entre os dois municípios. A obra está orçada em R$ 45 milhões.

“O nosso compromisso é entregar o melhor para Santa Catarina, com ações que possam diminuir o sofrimento das pessoas e levar desenvolvimento a todos os municípios. Melhoramos a gestão, revisamos contratos e fizemos economias, tudo para investir no que é necessário. Sabemos que, com municípios fortes, nós teremos um estado ainda mais pujante“, afirmou o governador.

O gestor estadual autorizou ainda o início dos serviços de recomposição funcional da SC-135, no trecho entre Porto União e Matos Costa, liberou recursos por meio de transferência especial, além de anunciar investimentos para saneamento e entregar tablets para escolas. Os atos foram realizados no salão comunitário da igreja de Matos Costa.

Infraestrutura mudando a realidade de SC

A chegada do asfalto na rodovia entre Matos Costa e a divisa com o Paraná, em General Carneiro, vai potencializar o escoamento da produção, dará mais segurança aos usuários e fomentará o desenvolvimento da região. O prazo para a conclusão da pavimentação, após a assinatura da ordem de serviço, é de 30 meses. A obra faz parte do Programa Novos Rumos, do Governo do Estado. “A tese que defendemos é que o investimento em infraestrutura sempre volta aos cofres públicos, e nos permite investir em educação, saúde, segurança e agricultura”, acrescentou Carlos Moisés.

O secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Augusto Vieira, informou que a intenção é assinar o edital de licitação da obra da SC-462 no primeiro trimestre de 2022. “Em todas as regiões de Santa Catarina, estamos investindo para tirar do papel demandas antigas da população. A região com maior malha rodoviária é o Meio-Oeste e de fato há bastante tempo não recebe investimentos. Por isso, estamos fazendo várias intervenções e melhorias. Hoje começa um novo tempo para Matos Costa.”

Para o prefeito de Matos Costa, Paulo Bueno Camargo, a pavimentação transformará a realidade do município. “Esse asfalto é aguardado há mais de 30 anos. Vai trazer desenvolvimento e qualidade de vida para nossa população. É uma grande conquista. É a realização de um sonho, que hoje só acreditamos porque o governador é Carlos Moisés, que está fazendo um excelente trabalho e atendendo às demandas do município.”

Comunidade aguarda o asfalto

O morador da região Antônio Carlos Pinto, que utiliza a SC-462 quase todos os dias para ir trabalhar, destacou que para os agricultores é uma dificuldade escoar a produção, o que faz com que o produto muitas vezes tenha preço diferenciado. “É muita poeira, lama, buracos. Os carros quebram. É complicado transitar por esse trecho. Com o asfalto, muita coisa vai mudar. Vai agregar mais valor ao nosso produto, vai diminuir distâncias e acabar com o sofrimento de quem utiliza a rodovia. Já acreditamos muitas vezes que esse asfalto ia sair do papel. Agora, acho que vai. É a nossa esperança.”

Marlene Borsatto, que reside às margens da rodovia, compartilhou da opinião do Antônio. “Aguardamos muito por essa pavimentação. O movimento de veículos é grande. Nossa casa fica fechada direto porque é muita poeira. Encontramos muitas dificuldades sem o asfalto. Vai ser um sonho poder abrir a porta de casa sem deparar com a poeira ou a lama”, relatou.

SC-135

As obras para recomposição funcional do Lote 01, no trecho entre Porto União e Matos Costa, na SC-135, começam já na próxima semana. A extensão é de 33,3 quilômetros, com investimentos de R$ 1,57 milhão.

Apoio ao município de Matos Costa

Matos Costa ainda foi beneficiado com R$ 1,72 milhão em repasses diretos do Governo do Estado. Parte deste recurso será aplicado na construção de serviços de instalação e operacionalização de seis geradores de solo no município com o sistema de proteção de antigranizo. O sistema é uma grande demanda dos produtores catarinenses para evitar perdas de safra devido a intempéries. Na área de educação, foram entregues 15 tablets, beneficiando os alunos da Escola de Educação Básica Dom Daniel Hostin, totalizando o investimento de R$ 13,4 mil.

Água de qualidade

Ainda no ato, o governador autorizou por meio da Casan a licitação para aquisição de reservatórios de água tratada para Matos Costa, no valor de R$ 645 mil. O reservatório terá capacidade de armazenar 100 mil litros e beneficiará uma população de 1,8 mil habitantes. E para a perfuração de poços profundos também para o município com investimento previsto de R$ 63 mil.

Presenças no ato

Os atos tiveram a presença dos deputados estaduais Paulinha e Valdir Cobalchini, do subchefe da Casa Civil, Juliano Chiodelli, do secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, do vice-prefeito de Matos Costa, João Batista Granemann Carneiro, do presidente da Câmara de Vereadores, Alvir Tomacheuski, além de prefeitos da região, vereadores, outras autoridades e comunidade.

O ato em Matos Costa abriu a agenda em cinco municípios da região. Carlos Moisés estará em Caçador e Água Doce nesta quinta-feira e em Treze Tílias e Videira na sexta.

Irineópolis alcançou 100% do público-alvo imunizado com a primeira dose da vacina contra Covid-19

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De acordo com relatório da sala de vacinas do município, 92% do público também já recebeu a segunda dose da vacina.
Uma ação realizada no último sábado,20, pela secretaria de saúde buscou deixar em dia deixar em dia a vacinação contra Covid-19 em adultos e também em adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. No município cerca de 89% dos adolescentes já receberam a primeira dose da vacina e 23% completaram as duas doses. Em Irineópolis 42% dos idosos receberam a dose de reforço da vacina contra Covid-19.
“A população tem entendido a necessidade de se proteger, com a vacina e também adotando as medidas sanitárias necessárias. Destaco ainda o trabalho de nossas equipes da sala de vacina e de estratégia de saúde da família do centro e do interior, que diariamente levam informações para a população e prestam um serviço de qualidade pensando sempre na saúde de cada pessoa atendida”, comenta a secretária de saúde Giseli Kempinski. Do início da vacinação até agora foram aplicadas 16.690 doses no município.

Planalto Norte na luta pelo Gás natural novamente

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Representantes de empresas do Planalto Norte, SCGÁS e o Deputado Valdir Cobalchini reuniram-se na tarde da quarta-feira, 25, com a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) para buscar soluções para viabilizar a implantação da rede isolada de gás natural na região. A rede irá atender, principalmente, indústrias do segmento de papel e celulose, com investimentos de cerca R$ 12 milhões, de 2021 até 2023.

A necessidade de uma nova matriz energética com o gás natural, para motivar novos investimentos na região e reduzir custos de produção nas plantas industriais já é uma reinvindicação antiga da região. O ex-deputado estadual Antonio Aguiar em 2011 já fazia esse pedido ao governo do Estado. Havia planos de uma construção de um gasoduto que sairia de Araucária (PR) e chegaria a Mafra, tendo ramificações em São Mateus do Sul e Porto União.

Agora devido à necessidade de adaptação da regulação existente, a SCGÁS solicitou à ARESC revisões em resoluções para viabilização do projeto, em especial pedindo desvinculação de prazo para que a rede isolada alcance a rede principal de distribuição. A rede isolada é um projeto inovador no Brasil e consiste em levar Gás Natural Comprimido (GNC) ou Gás Natural Liquefeito (GNL) por meio de caminhões, para antecipar a oferta de gás natural ao mercado até a chegada da rede principal. A SCGÁS implantou o modelo no ano passado em Lages, onde a rede local está em fase de ampliação para atender quatro indústrias, postos de combustível e comércios da região. O ofício enviado a ARESC também pede o balanceamento dos custos operacionais nas redes de distribuição.

A implantação da rede isolada poderá antecipar o atendimento a indústrias nas cidades de Três Barras, Canoinhas e Mafra, fomentando investimentos e a geração de emprego na região. A construção do Terminal de Gás Sul na Baía da Babitonga também ajudará na viabilização do insumo, por meio de um novo modal de fornecimento de combustível, que poderá alcançar novos mercados através do GNL. Porto União ainda continua fora desse modelo.

Edital

A SCGÁS lançou, na última semana, edital para acolhimento de propostas para o Projeto Piloto de Geração de Energia Elétrica a Gás Natural. O Chamamento Público vai selecionar um cliente do segmento comercial para receber, em regime de comodato, um gerador de energia elétrica a gás natural, com o objetivo de formatar um modelo de uso de Gerador de Energia Elétrica a Gás Natural.

O cliente contemplado terá economia na aquisição do gerador de energia elétrica a gás natural, pois ele será fornecido pela SCGÁS em regime de comodato durante cinco anos. Além disso, o cliente também economizará no consumo de energia elétrica no horário em que o Kwh (Quilowatt-hora) é mais caro, entre 18h30 e 21h30, além da garantia de fornecimento de energia elétrica em caso de falta de suprimento por parte da concessionária de energia elétrica.

“Atualmente, mais de 650 clientes do segmento comercial utilizam gás natural em Santa Catarina. Com este projeto, poderemos formatar um case de uso de geração de energia elétrica a gás natural e agregar conhecimento técnico, possibilitando a SCGAS prestar o apoio necessário aos clientes que buscam uma solução energética segura, limpa e econômica para seus empreendimentos”, comentou Andre Tavares, engenheiro do mercado urbano da SCGÁS.

Biodiesel em Mafra

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) concedeu a Licença Ambiental de Operação (LAO) para que a JBS Biodiesel, por meio da Seara Alimentos, opere no município de Mafra. Com o investimento de R$ 180 milhões, a maior fábrica de biodiesel de Santa Catarina vai gerar cerca de 100 vagas de empregos, além de outras 300 novas vagas de trabalho indiretas contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da região.

Vale destacar que a produção de biodiesel da companhia utiliza, em sua maior parte, gorduras animais derivadas da cadeia produtiva da JBS. Ao destinar corretamente esses resíduos e transformá-los em biocombustível, a companhia agrega valor a este subproduto e promove a sustentabilidade na sua operação.

“Trata-se de um empreendimento comprometido com as ações de controle ambiental dentro da sua operação, que além de gerar oportunidade e renda para a região, executará programas ambientais fundamentais para preservação do meio ambiente”, destaca o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto.

O município de Mafra está localizado em uma região estratégica para o setor de biocombustível nacional. Além de contar com uma logística eficiente de embarque e desembarque pelos modais ferroviário e rodoviário, está a 120 quilômetros de distância de Araucária (PR), onde está instalada a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), uma das principais unidades de mistura e distribuição de diesel do país.

“O biodiesel é um combustível renovável que pode substituir ou reduzir a necessidade do óleo diesel. Assim, os automóveis que hoje rodam com diesel poderão aderir a um combustível mais amigável ao planeta. Isto é desenvolvimento sustentável. Investimos no fortalecimento da economia, geramos mais empregos e contribuímos com o meio ambiente”, ressalta o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.

A JBS mantém mais de 30 operações da Seara em 18 municípios do estado, entre unidades produtivas de aves, suínos, industrializados, fábricas de ração, centros de incubação, terminais logísticos e centros de distribuição. Além disso, em Santa Catarina, a Companhia conta com mais de 20 mil colaboradores e uma rede de mais de 2 mil produtores integrados.

O que é biodiesel

O biodiesel é um combustível renovável obtido a partir de um processo químico denominado transesterificação. Por meio desse processo, os triglicerídeos presentes nos óleos e gordura animal reagem com um álcool primário, metanol ou etanol, gerando dois produtos: o éster e a glicerina. O primeiro somente pode ser comercializado como biodiesel, após passar por processos de purificação para adequação à especificação da qualidade, sendo destinado principalmente à aplicação em motores de ignição por compressão (ciclo Diesel).

O que é GNC

O GNC é o Gás Natural comprimido e armazenado a uma pressão de 250 bar, transportado e distribuído para regiões não-atendidas pelos gasodutos convencionais.

O produto é transportado em carretas especiais, o Gasoduto Móvel, e cestas de cilindros especialmente desenvolvidas para as demandas de indústrias, postos e plantas de processamento, num raio de até 300 Km da unidade de compressão.

O que é GNL?

Já o gás natural liquefeito (GNL) é o gás natural (GN) no estado líquido. A liquefação (mudança física do estado gasoso para o estado líquido) ocorre após o resfriamento do gás natural à temperatura de 162º C negativos. Nessas circunstâncias, o GN tem seu volume reduzido em cerca de 600 vezes, o que facilita o transporte para grandes distâncias.

“A região do Planalto Norte clama por atenção”, afirma deputado Ricardo Alba

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Esquecida pelo governo do Estado e vários políticos, a região do Planalto Norte, que após as eleições de 2018 ficou sem nenhum representante na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), foi defendida muito bem pelo deputado estadual Ricardo Alba (PSL), que representa a região de Blumenau.

Após uma visita na região, ele pode conversar com autoridades e representantes da população para saber as necessidades da região. E apesar de sempre cobrar do governo do Estado mais atenção para a região, nenhum ‘representante” da região fez um discurso tão contundente como Alba fez há algumas semanas na tribuna da Alesc.      

Alba se mostrou conhecedor da história da região que foi o palco da maior guerra civil do século XX no País, a Guerra do Contestado (veja a baixo).

Em seu discurso ele conta que passou pelas cidades de Rio Negrinho; Mafra; Major Vieira; Bela Vista do Toldo; Três Barras; Canoinhas e Porto União. “Fiz esse roteiro e digo aqui, uma região esquecida pelo governo do estado e não é de agora e não é uma crítica pontual a essa administração. É uma constatação histórica, o governo do estado não se faz presente no Planalto Norte. Qual a última vez em que o governador ou secretário de saúde ou secretário de educação ou de infraestrutura foi a Canoinhas foi à Mafra ou pisou em Porto União no Planalto Norte. Todos esses municípios com divisa no Paraná uma região abandonada pelo Governo do Estado. Em muitos municípios eu ouvi de vereadores e prefeitos – até que enfim um deputado na nossa região por que o governo do estado não aparece. Em Porto União uma bela cidade, de aproximadamente 35.000 habitantes que Santa Catarina lutou para ter na Guerra do Contestado. Travou uma guerra com Paraná, para que o município de Porto União fosse catarinense. E aí eu vou no município e o poder público fala que a energia elétrica é fornecida pela Copel do Paraná; o saneamento é da Sanepar do Paraná. Pelo amor de Deus quando é que o Estado de Santa Catarina vai botar os pés na Amplanorte (associação dos Município do Planalto Norte Catarinense) no Planalto Norte?”, questionou.

Alba lembrou que a maior reclamação em Porto União é com a energia elétrica que é da Celesc, que atende o interior e o distrito Industrial e é insuficiente “ou seja a Celesc tem que olhar para o Planalto Norte, tem que colocar uma subestação em Porto União para que as empresas possam se instalar e gerar empregos e a cidade possa ter energia de qualidade. Como é que a empresa vai se instalar, uma empresa de grande porte vai se instalar em Porto União se não tem fornecimento de energia de qualidade pela Celesc. Se faz urgente a revisão da infraestrutura de energia elétrica e a ampliação do fortalecimento e a criação de uma subestação de energia elétrica no Planalto Norte e digo aqui no município de Porto União, para que as empresas possam ter energia e se instalar e gerar emprego, riqueza e desenvolvimento”, cobrou.

O deputado de Blumenau também cobrou melhorias na malha rodoviária mais especificamente na SC-120 e 477. Segundo ele as estradas estão horríveis. “Tem que atravessar essa ponte e começar conhecer o Estado de Santa Catarina ir para o Planalto Norte e ver lá que existe no município de Porto União que existe o município de Bela Vista do Toldo, Major Vieira. Tem catarinense morando lá. No Contestado a gente lutou para ter aquela região, vamos lutar para o estado estar presente e levar serviço de qualidade. Então fica aqui o nosso apelo para uma subestação de energia elétrica no município de Porto União para fortalecer e ampliar a presença do estado de Santa Catarina na Amplanorte, porque lá existe vários municípios que gera riqueza e orgulho à Santa Catarina”, completou.

Este ano o fim da Guerra do Contestado completa 105 anos

Quando nos 100 anos do fim da Guerra do Contestado, o Senado Federal fez uma sessão especial para lembrar o acontecimento. O texto a seguir foi confeccionado na época, contando um pouco sobre a Guerra.

Adeodato Ramos havia passado boa parte do gelado inverno catarinense de 1916 embrenhado na mata, fugindo de seus perseguidores. Depois de uma noite de geada, o último líder rebelde da Guerra do Contestado estava exausto. Ao sair da mata e sentar-se à beira da estrada para se aquecer ao sol, foi flagrado por uma patrulha. O “temido facínora”, o “sanguinário chefe dos fanáticos”, o “flagelo de Deus”, como o descreviam os jornais da época, entregou-se sem nem sequer esboçar resistência.

A captura dele, na virada de julho para agosto, marcaria o fim da guerra, que se arrastou por quatro anos e transformou a região do Contestado (área disputada por Santa Catarina e Paraná) no palco da revolta mais sangrenta do século 20 no Brasil.

Os rebeldes chegaram a se espalhar por uma área equivalente ao tamanho de Alagoas. Entre 1912 e 1916, eles enfrentaram as forças policiais e militares dos dois estados e do Exército. Os insurgentes eram movidos por motivos que iam do messianismo à luta pela terra. Eram contra o poder público e os coronéis locais. Reagiam ao impacto da construção de uma estrada de ferro, que os expulsou da terra onde viviam.

Estima-se que pelo menos 10 mil pessoas pereceram na região do Contestado, tanto nos combates quanto de fome e de doenças como o tifo, que se alastrou pelas “cidades santas” erguidas pelos revoltosos. Entre os mortos, milhares de mulheres e crianças.

A guerra mobilizou metade do efetivo do Exército: mais de 7 mil soldados, nos momentos de luta mais intensa.

Messianismo

A indefinição dos limites territoriais entre Santa Catarina e Paraná vinha desde o Império, e até a Argentina pleiteava a posse de áreas dos dois estados. O Supremo Tribunal Federal deu ganho de causa aos catarinenses em 1904 e reafirmou sua decisão nos anos seguintes, mas a sentença era ignorada pelo governo paranaense. Nesse cenário de conflito, a revolta prosperou.

A guerra começou pequena, com um grupo reduzido de sertanejos (moradores desses campos do Sul, chamados de sertão na época) que em 1912 reuniu-se em torno de um curandeiro. José Maria seguia a tradição de outros dois curandeiros que haviam passado por lá anos antes e eram considerados “monges” pelos sertanejos. Ele também fazia profecias: anunciava uma monarquia celestial em que todos viveriam em comunhão, dividindo bens.

Dos seguidores do novo monge, muitos eram posseiros, sitiantes e pequenos lavradores que haviam sido expulsos das terras em que viviam pelo grupo americano responsável pela construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, do megaempresário Percival Farquhar.

Além da concessão, Farquhar ganhou do governo brasileiro as terras situadas às margens da ferrovia, uma vasta faixa de 15 quilômetros de cada lado.

Depois da construção da estrada de ferro, a região, coberta de matas de árvores nobres como a araucária, começou a ser desmatada. O empresário ergueu lá a maior madeireira da América do Sul na época e uma companhia colonizadora que, depois do desmate, venderia as terras a imigrantes europeus. Famílias que viviam no local foram expulsas por milícias armadas da empresa, com apoio das autoridades brasileiras.

Primeira batalha

O monge José Maria e os fiéis se instalaram em Taquaruçu, nos arredores de Curitibanos (SC). Temendo que o grupo fosse usado por inimigos políticos, um poderoso coronel da cidade pediu ao governo catarinense tropas para dispersar um “ajuntamento de fanáticos” que supostamente queria proclamar a Monarquia no Sul do Brasil.

Ao saber que a força policial havia sido chamada, os fiéis fugiram para Irani (SC), localidade que na época estava na área do Contestado.

A chegada do grupo foi vista pelo Paraná como uma investida de Santa Catarina para forçar a posse do território contestado. Em resposta, o Paraná enviou um destacamento policial para expulsar os supostos invasores. Em outubro de 1912, a ação terminou de forma trágica, com 21 mortos. Entre eles, o monge José Maria e o comandante das forças de segurança do Paraná, coronel João Gualberto.

Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado mostram a reação dos senadores ao conflito. Dois dias depois da batalha, a morte do comandante foi anunciada no Plenário do Senado, sediado no Palácio Conde dos Arcos, no Rio.

O senador paranaense Generoso Marques falou aos colegas sobre a “horda de bandidos e fanáticos” que havia invadido o Paraná e leu um telegrama enviado pelo governador do Paraná, Carlos Cavalcanti, ao Congresso. O governador comunicava que o estado havia pedido ao presidente da República, Hermes da Fonseca, a intervenção de forças federais.

O senador catarinense Abdon Batista apoiou o colega: — Esse acontecimento, ao mesmo tempo em que nos cobre de pesado luto, nos anima e nos incita na obrigação de secundar as forças do estado vizinho para que, de uma vez, sejam extirpados os elementos maus que procuram perturbar nossa vida de trabalho e progresso.

Ao longo do conflito, os dois estados trocariam acusações de incentivar os revoltosos e até de fornecer-lhes armas.

Exército encantado

Depois da morte do monge, os devotos se dispersaram. O messianismo, porém, permaneceu. No ano seguinte, difundiu-se a crença de que José Maria voltaria do céu, acompanhado do “Exército Encantado de São Sebastião”. Uma criança de 11 anos dizia ver o monge em sonhos pedindo aos fiéis que se preparassem para uma guerra santa. O grupo rebelde voltou a se reunir em Taquaruçu.

Agora não eram apenas os antigos seguidores do monge José Maria que se prepararam para a luta. Somaram-se a eles descontentes em geral: mais colonos expulsos, fazendeiros que se opunham aos coronéis, tropeiros sem trabalho, desempregados da obra da ferrovia e até ex-combatentes da Revolução Federalista (1893–1895), que tinham experiência com armas e contestavam a República.

“Novo Canudos”

Na época, porém, a visão predominante na imprensa, refletida no Congresso Nacional, ignorava os problemas que motivaram a insurreição sertaneja. Em setembro de 1914, o senador Abdon Batista desqualificou no Plenário denúncias do deputado federal Maurício de Lacerda, do Rio de Janeiro, que afirmava que a usurpação de terras era a principal causa do conflito: — É uma lenda. Essa gente não tem terras nessas zonas, o que querem é viver sem trabalhar.

Uma das poucas vozes dissonantes no Congresso, Lacerda disse à imprensa que o Contestado era “um novo Canudos” e defendia os revoltosos, “brasileiros donos de suas terras e que foram usurpados por uma empresa estrangeira”.

— As vítimas, como era natural, defenderam-se. O que se devia esperar? Que o Estado fosse em socorro daqueles homens, mas verificou-se o contrário — declarou aos jornalistas.

O deputado denunciava que dois influentes políticos paranaenses, “protetores da empresa estrangeira que havia se apoderado à força das terras dos sertanejos”, conseguiram que o governo mandasse forças para “defender os ladrões e matar brasileiros que licitamente defendiam suas propriedades”. Esses políticos eram o senador Alencar Guimarães (que havia governado o Paraná) e o vice-governador Affonso Camargo.

Guimarães defendeu-se no Plenário do Senado. — Nunca fui homem de negócios, jamais advoguei interesses de qualquer companhia nacional ou estrangeira que colidissem com interesse do Estado.

Acordo de limites

Com a captura de Adeodato Ramos, o último e mais temido líder dos rebelados, a guerra foi encerrada de vez, naquele inverno de 1916. Logo em seguida, em outubro, finalmente veio a assinatura do acordo de limites entre Santa Catarina e Paraná. Pressionados pelo presidente Wenceslau Braz, cada um dos dois estados teve que ceder um pouco. A partilha, porém, foi vista como favorável aos catarinenses, que ficaram com 28 mil dos 48 mil quilômetros quadrados da área contestada.

Na assinatura do acordo, no Palácio do Catete, no Rio, o governador de Santa Catarina, Felipe Schmidt, comemorou a paz, encerrando um “passado amargo” que fazia os dois estados se olharem com desconfiança, como “dois povos estranhos que aguardassem, de arma em punho, a hora da peleja”.

O governador do Paraná, Affonso Camargo, também exaltou a paz, mas deixou claro o ressentimento com um desfecho que considerava injusto. Ele justificou sua decisão de assinar o acordo mesmo assim citando a necessidade urgente de encerrar uma “luta fratricida sem precedentes”: — Ali caíram sem vida oficiais do Exército, bravos soldados das forças nacionais e estaduais e milhares de sertanejos, na sua maioria laboriosos, em uma confusão desumana que dolorosamente impressionou todo o país.

Ao citar os sertanejos “em sua maioria laboriosos”, o governador reconhecia que o movimento, hoje visto como uma das maiores revoltas camponesas do Brasil, era mais que uma combinação de fanatismo e banditismo.

Essa consciência se ampliaria a partir dos anos 1970, explica o historiador Paulo Pinheiro Machado. Com a redemocratização do país, criou-se um ambiente favorável para a retomada da memória e dos estudos sobre a Guerra do Contestado.

No Senado, essa releitura histórica ficou patente numa sessão especial realizada em agosto de 2009 para lembrar a guerra. No Plenário, os senadores ressaltaram o caráter de revolta social do movimento, as injustiças cometidas contra a população pobre do Contestado e a ausência do Estado.

“Quando o Estado falta, não cumpre com seu dever, se omite, o resultado é este: as pessoas reagem”, disse á época o senador Raimundo Colombo, que governou Santa Catarina anos mais tarde. O senador Flavio Arns, do Paraná, afirmou que o governo desconsiderou uma população pobre para privilegiar empresários e fazendeiros.

Na época da guerra, uma rara visão lúcida do conflito veio justamente de um comandante do Exército, o jovem capitão Mattos Costa. Idealista, ele defendia uma solução pacífica e morreu em combate, em 1914. Ficou registrada em relatos militares sua concepção da guerra:

“A revolta do Contestado é apenas uma insurreição de sertanejos espoliados nas suas terras, nos seus direitos e na sua segurança. A questão do Contestado se desfaz com um pouco de instrução e o suficiente de justiça, como um duplo produto que ela é da violência que revolta e da ignorância que não sabe outro meio de defender o seu direito”. Adeodato foi morto em 1923, numa suposta tentativa de fuga da prisão. (Fonte: Agência Senado)

Consórcio para compra de vacinas tem adesão de Porto União e outras 648 prefeituras

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O consórcio de municípios para compra de vacinas contra a covid-19 já teve manifestação de interesse de 649 prefeituras, segundo a lista divulgada hoje (3) pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP). A iniciativa foi lançada na segunda-feira (1º) em uma reunião com cerca de 300 prefeitos. Além de Porto União, todas as outras Prefeituras do Planalto Norte fazem parte do consórcio.

As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira (5). A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras. 

A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa. 

Estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.

A lista de prefeituras que demonstraram intenção de aderir ao consórcio está disponível na página da FNP.

Fonte: Agência Brasil

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