Busca Categoria

Porto União e União da Vitória- Pág 67

As notícias locais de Porto União e União da Vitória.

Política, economia, novidades, enfim, as principais notícias que envolvem as duas cidades. Apesar de estarem em estados diferentes, formam um grande núcleo populacional com quase 100 mil habitantes.

Assaltante “abusado” aterroriza comerciantes

276 views
10 mins leitura

Além de furtar diversos estabelecimentos, ladrão que já tinha sido preso em flagrante, foi liberado por promotora. Lojistas se mobilizam contra impunidade

            Em série de furtos ao comércio local realizados no mês de agosto, individuo aterroriza comerciantes de União da Vitória e Porto União. Após ter furtado cerca de seis estabelecimentos, ter sido preso em flagrante na madrugada do domingo 23, e libertado no dia seguinte por ordem da justiça, alegando que ele não representava perigo à sociedade, o rapaz de 20 anos que já soma 3 prisões em flagrante ainda realizou outros dois furtos, na imobiliária Abbas e na lanchonete Moreira, na madrugada do dia 25.

            Tendo sido ligado a vários crimes que ocorreram na região, até a data da publicação desta matéria, confirma-se que o acusado já furtou vários estabelecimentos de União da Vitória. Após esses crimes, ele foi detido pela polícia, na madrugada do domingo 23, apenas para ser liberado por ordem da justiça no dia seguinte. Assim que foi liberado da custódia, realizou mais dois crimes, furtando então a imobiliária Abbas e a lanchonete Moreira, em frente ao INSS de União da Vitória. Para entendermos mais sobre os crimes ocorridos, conversamos com Everaldo Antunes Moreira, da lanchonete Moreira, que nos explicou com exclusividade o crime ocorrido em seu estabelecimento. O proprietário da lanchonete Moreira, afirmou em entrevista à redação que “se ela assinou um documento dizendo que ele não oferecia risco iminente à sociedade, acho que ela devia arcar com meu prejuízo”. Indignados, comerciantes locais se mobilizam contra a impunidade e exigem justiça em abaixo assinado.

            Moreira começou a entrevista descrevendo a forma como o furto ocorreu. Segundo ele, em torno das 5 ou 6 horas da manhã do dia 25, o acusado teria invadido sua propriedade pelo lote ao lado, “ele puxou o cavalete rente ao muro, subiu pelo telhado, acessou nossa sacada e forçou a porta, e conseguiu abri-la”, relatou. O indivíduo passou pela casa dos donos da lanchonete, que se localiza nos fundos do salão em que o estabelecimento opera, mas não sem deixar sua marca.

Na lavanderia, teria trocado de roupas, deixando uma blusa para trás. Essa blusa era a mesma que ele usava quando foi fotografado na delegacia durante sua custódia, dias antes, provando o envolvimento do mesmo em diversas ações, “Enquanto fazíamos o boletim de ocorrência, minha cunhada chamou falando que tinha uma blusa estranha na lavanderia. Era a blusa com que ele tinha sido preso. Pegou outra blusa e deixou a que ele usava”, disse Moreira.

Enquanto isso, a família dormia em seus quartos, sem suspeitar de nada. Moreira, que já tem sua lanchonete há 15 anos, disse agradecer a Deus que ninguém notou a presença do acusado, “Nós temos tudo a perder, ele não tem nada a perder. Ninguém sai do quarto preparado para pegar um ladrão dentro da sala. O ladrão já esta preparado para te surpreender”, afirma. Então, teria descido para a parte de baixo do imóvel, onde fica o estabelecimento. Levou todo o dinheiro em caixa, aproximadamente 700 reais, e utensílios de cozinha e outros pertences, além de ter se alimentado com a comida das vítimas do assalto que estava na cozinha da lanchonete, “tinha uma nega maluca que havíamos feito na noite anterior toda cortada, tinha Nescau e leite derramado”, e ainda completou dizendo, “Fez um Nescau, sentou, comeu, acessou a geladeira, deve ter feito um pão. Imagino que a hora que ele escutou um barulho, ele saiu pelo outro lado, por cima do telhado”, disse.

Pela manhã, a esposa de Everaldo Moreira desceu para o salão em que opera seu negócio e começou a notar que havia algo de diferente. Havia caixas fora de lugar, a cozinha em que comiam estava bagunçada, “Quando ela veio trazer os salgados para a estufa, viu que não havia mais nada no caixa. Não tinha uma nota, uma cédula”, relatou. Também informou que não só foram furtados mais de 700 reais do caixa, como também os potes de moedas que ficavam no balcão, “É frustrante saber que ele levou um dinheiro tão suado”, relatou. Para Moreira, a polícia foi muito prestativa e educada, “três minutos depois que liguei para eles, vieram fazer o boletim de ocorrência. Deram um apoio bacana, pois a gente levou um susto”, afirmou.

            Moreiraainda disse que, apesar da carga tributária altíssima arcada pelos comerciantes, tem a impressão de que “Precisamos construir uma cadeia para ter uma sensação ilusória de segurança. Quem deveria estar atrás das grades é o bandido, e não nós. Somos cidadãos trabalhadores”, disse.

            Essa onde de assaltos gerou grande indignação nos empresários da cidade, e a comunidade comercial respondeu. Através de um abaixo-assinado, comerciantes de toda a cidade expressam sua indignação com a impunidade e exigem medidas para reforçar a segurança pública por partes das autoridades competentes. O movimento foi iniciado por Luiz Eduardo Schappo, proprietário da Suprema Pizza.

            Schappo informou que o motivo da mobilização é um sentimento de insegurança, “Empresários e comerciantes de Porto União e União da Vitória estão se sentindo desprotegidos e acuados, frente a uma onda de furtos e arrombamentos em nossas cidades”, explicou. Também detalhou os motivos da indignação do setor comercial, “O documento, assinado por mais de 170 empresários e comerciantes, tem como objetivo obter respostas das autoridades locais, visto que um criminoso identificado como autor de diversos furtos e arrombamentos foi preso por 2 vezes pela PM de União da Vitória e logo após liberado. Nossa indagação é: por que não o mantiveram preso?”, completou. Ele esclareceu que, como o indivíduo foi preso duas vezes, concluíram que a PM realizou seu trabalho propriamente, “dirigimos o documento às autoridades competentes relativas à segurança pública, ao judiciário de Porto União e União da Vitória e ao Ministério Público de Porto União e União da Vitória, além de Câmara de Vereadores e Prefeituras”. Para Schappo, a mobilização foi enorme pois, em um período de dificuldades econômicas como o da pandemia, o apelo por atenção e rigor na segurança pública é urgente, “para que possamos concentrar nossos esforços em manter nossas empresas em pleno funcionamento”, disse. Procurado pela redação, o delegado de União da Vitória preferiu não se pronunciar.

Agosto mês do Aleitamento Materno é tema em União da Vitória

851 views
17 mins leitura

O mês de agosto é dedicado para informar as mulheres sobre a importância do Aleitamento Materno e de cuidar dos filhos. Todos os anos ocorre atividades e encontros para que as mulheres recebam as orientações, mas em 2020, a programação teve que ser cancelada devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), mas em União da Vitória no bairro Limeira o tema foi destaque para lembrar deste ato entre mãe e filho.

Com a impossibilidade de reunir as futuras mães, a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Limeira, que fica na região Sul da cidade, decidiram fazer a decoração com o tema e a cor do Aleitamento Materno e deixaram a UBS mais linda e com o intuito de chamar a atenção de diversas pessoas que por algum motivo passasse na unidade para fazer uma consulta ou outro procedimento. Além do enfeite a equipe de profissionais também fizeram pequenas placas com dizerem fundamentais para o tema.

Devido à pandemia da Covid-19, não pode ser realizado encontros com palestras, atividades e orientações e infelizmente está confirmado que as atividades do Outubro Rosa e Novembro Azul, também não terá atividades para evitar aglomeração, mas que as pessoas busquem diariamente as Unidades de Saúde para o seu bem estar.

Por isso, este mês é conhecido como Agosto Dourado – por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação e a cor dourada estar relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. O mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2017 que determina que, no decorrer do mês de agosto, sejam intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno.

Para 2020, o tema escolhido foi “Apoie o aleitamento materno para um planeta mais saudável”. A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e nações. Criar um ambiente propício para padrões de alimentação infantil ideais é um imperativo da sociedade.

A importância do Aleitamento Materno:

O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade. Além disso, o ato contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) trabalham durante o Mês do Aleitamento Materno para promover a importância do leite da mãe, que deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de vida, e que traz diversos benefícios aos pequenos e suas mamães.

Em Santa Catarina

De acordo com a médica Cláudia Bortolaso Pinto, coordenadora do Banco de Leite da Maternidade Darcy Vargas (MDV) em Joinville, o grupo reúne em torno de 40 mulheres e serve para definir as questões de doação do leite materno e rastrear a situação da saúde dessas mulheres em relação à pandemia. “Tivemos em julho um estoque de 77 litros de leite humano para atendimento dos bebês na UTI Neonatal”, disse. “Nosso grupo tem mantido o contato quase que diário com essas mães, tirando dúvidas sobre amamentação, rastreando se elas tiveram sintomas ou contatos com pessoas infectadas pela Covid-19, além de oferecer suporte em relação a este momento delicado de pandemia pelo qual passamos”.

O leite materno é o único alimento que um bebê precisa nos seus seis primeiros meses de vida, além disso, com ele o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra várias doenças entre elas diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar.

A amamentação ainda ajuda a desenvolver a face da criança, auxiliando na formação de dentes fortes, desenvolve a fala e faz com que tenha uma boa respiração.

Aleitamento em tempos de Covid-19

Mesmo em tempos de coronavírus e uma mãe infectada o aleitamento materno precisar ser mantido. O médico infectologista da Dive Eduardo Campos de Oliveira explica que se os sintomas da mãe forem leves, ela pode continuar levando o filho ao peito desde que observadas as regras básicas como o uso das máscaras e boa higienização das mãos e das mamas.

Caso a mulher tenha sintomas muito intensos como muita tosse e coriza, que dificultem o processo de amamentação, o leite pode ser retirado com bomba e oferecido ao bebê.

Outras orientações

Na alta hospitalar, a mãe e o bebê que precisarem de acompanhamento relacionado à amamentação deve retornar para o ambulatório do Banco de Leite Humano (BLH);

Casos e informações sobre ingurgitamento mamário, suspeita de mastite, febre relacionado às mamas devem passar pela triagem da emergência da maternidade. Após, ser encaminhada para o BLH;

Mães com sinais de gravidade de Covid-19 ou outras complicações que as impeçam de cuidar de seu bebê ou de continuar a amamentação direta, sempre que possível, devem ser incentivadas e apoiadas a retirar e fornecer com segurança o leite materno ao bebê, aplicando medidas apropriadas para o controle e prevenção de infecções.

Todas as mães devem receber apoio prático que permita iniciarem e estabelecerem a amamentação de forma segura e melhor possível a fim de que saibam lidar com as dificuldades comuns do aleitamento materno, incluindo medidas de controle e prevenção de infecções.

Vínculo familiar

O pediatra e professor universitário Sulivan Mota defendeu que os primeiros anos da infância são os períodos críticos e de sensibilidade, ou janelas de oportunidades, quando o cérebro demanda um certo tipo de estímulo, para criar ou estabilizar algumas estruturas duradouras do ser humano. Para ele, depois só com muito esforço poderá ser aperfeiçoado essa pessoa. De acordo com o pediatra, o desenvolvimento infantil é a base do desenvolvimento humano. “Melhor atenção nos primeiros mil dias significa oportunidades maiores de sobrevivência, crescimento e desenvolvimento. O vínculo mãe e filho, na amamentação, favorece o desenvolvimento da inteligência, da personalidade e do comportamento social.”

Mota destacou que a amamentação estabelece a ligação mais íntima entre mãe e o bebê, satisfazendo as necessidades emocionais de ambos, oferecendo ao bebê garantia do equilíbrio interno. O médico observou ainda que não importa apenas dar o seio, o que importa é como o seio é dado e como as solicitações da criança são atendidas. “Não se incorpora apenas o leite da mãe, mas também sua voz, seus embalos e suas carícias.”

“No contato mãe-filho, amamentação, o seio constitui o primeiro objeto de amor e porto de partida para o desenvolvimento das relações. Desta forma o bebê pode introjetar a vida afetiva, espiritual e alimentar.” Mota lembrou ainda que com a amamentação ocorre a liberação do hormônio ocitocina, popularmente conhecido com o hormônio do amor. “Os animais que não produzem ocitocina ignoram seus filhotes, o que leva a crer que a amamentação, por um processo bioquímico, favorece o afeto da mãe pelo bebê.”

Segundo o pediatra, ao contrário da crença popular, o aleitamento materno torna a criança mais segura e permite seu crescimento social. “Bebês que não formaram vínculo com as mães passam a ter problemas de comportamento mais tarde na vida. Tendem a agir de forma hostil e agressiva.”

Direitos e deveres

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) realizou uma palestra on line do segundo módulo do 5º Congresso Catarinense de Aleitamento Materno. O evento foi uma promoção da Assembleia Legislativa, por meio da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira.

A juíza do Trabalho Zelaide de Souza Philippi falou sobre os direitos e deveres das gestantes e lactantes à luz da nova reforma trabalhista. Ela explicou que atualmente a legislação brasileira garante que quem tem direito são as mães celetistas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, seguradas especiais (rurais), contribuintes facultativas, servidoras públicas, trabalhadoras intermitentes, temporárias.

Em alguns casos, ressaltou, há exigência de carência, como exemplo as contribuintes individuais, no qual a lei exige pelo menos dez meses de contribuição previdenciária. Ela defendeu a ampliação da licença maternidade para 180 dias, que já vem sendo adotado por alguns estados, como Goiás, Espírito Santo e São Paulo, e já vem sendo concedido para servidoras federais. As empresas privadas que estão inscritas no programa “Empresa Cidadã”.

A magistrada enfatizou que quem paga a licença maternidade ou paternidade é a Previdência Social e não o empregador. Ela explicou que o empregador, em alguns casos, antecipa o pagamento, mas depois é ressarcido. Sobre a licença paternidade, a juíza lembra que inicialmente era de apenas um dia, depois em 1988, passou para cinco dias, mas desde 2006 foi ampliado para 20 dias com a Lei da Primeira Infância.

Falando sobre casos práticos, a juíza citou o exemplo do caso de um bebê falecer no parto, a mãe continuará a ter direito a licença maternidade, com a ressalva que se falecer antes da 22 ª semana, serão 15 dias, e depois 120 dias. Se a mãe falecer, o pai terá o direito à licença maternidade. Na avaliação da juíza, a reforma trabalhista retirou muitos direitos das mulheres gestantes e lactantes.

Banco de leite

O Brasil tem a maior rede de banco de leite humano do mundo, que há 35 anos vem desenvolvendo um trabalho de referência mundial. O coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), João Aprígio Guerra de Almeida, falou da iniciativa, que conta com apoio do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz, com a missão de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, coletar e distribuir leite humano com qualidade certificada e contribuir para a diminuição da mortalidade infantil.

Em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a rBLH-BR como uma das ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo, na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil reduziu 70,5%. Ele explicou que os bancos de leite humano são casas de apoio à amamentação, onde mulheres recebem suporte para superar obstáculos que possam estar impedindo a amamentação. Caso isso não seja possível, pode-se obter leite para bebês sem mãe ou cujas mães não conseguem produzir leite. No Brasil, há mais de 230 bancos de leite humano em funcionamento.

O coordenador afirmou ainda que o modelo brasileiro é reconhecido mundialmente pelo desenvolvimento tecnológico inédito que alia baixo custo à alta qualidade, além de distribuir o leite humano conforme as necessidades específicas de cada bebê, aumentando a eficácia da iniciativa para a redução da mortalidade neonatal.

Ele defendeu a mobilização social para promover o uso de leite materno doado para bebês que não podem ser amamentados diretamente por suas mães, contribuindo desta forma na redução da mortalidade infantil. Para João Aprígio, “o protagonista da história da amamentação é a mulher e não o leite, ou mesmo o filho. Nossa preocupação tornou-se a melhor forma de apoiar as mulheres para que elas possam amamentar seus próprios filhos.”

Entretenimento em tempos de pandemia

285 views
11 mins leitura

A pandemia do novo coronavírus não só obrigou a sociedade a reestruturar a forma como os cidadãos trabalham, mas também exigiu uma engenhosidade para manter as atividades de lazer, tão importantes em tempos de isolamento, que causam tanto estresse e ansiedade na população. Para entender como continuar se divertindo durante a pandemia, sem arriscar a própria saúde ou a de outros, conversamos com algumas pessoas do ramo do entretenimento e lazer das cidades gêmeas.

            Conversamos com Fábio Ribas, da tabacaria Prime, para entender as dificuldades enfrentadas pelo estabelecimento cujo modelo de negócios foi extremamente afetado pelas normas de distanciamento. Para Ribas, nesse momento, a melhor forma de se divertir sem arriscar a segurança nesse momento são lives, “Por enquanto, só [podemos nos divertir] com as lives em casa mesmo, não tem como sair. Até porque qualquer coisa é considerada aglomeração, se juntar 5 pessoas, o pessoal já diz que é aglomeração, então não tem como fazer outras coisas”, disse. Sobre as medidas de segurança, a principal foi o fechamento do lounge, “Fechamos o lounge, e ainda está fechado. Álcool em gel para os funcionários e nas portas, cedemos todas as máscaras, todos os equipamentos de proteção. Quando estorou a pandemia fornecemos luvas”. 

Para Ribas quem foi mais afetado pelo fechamento foram os funcionários, “Quem mais sentiu foram os funcionários, mesmo tendo sido pagos normalmente. Teve muito impacto também na vida dos clientes, porque trabalhamos mais com pessoas solteiras, pessoas que precisam de nós para se divertir”, relatou. Para ele, o fechamento de seu estabelecimento promoveu um efeito negativo na vida de seus clientes regulares, “Mais a questão da saúde mental (é afetada negativamente), agora estamos vendo esses casos de depressão que acabam em suicídio. Com os assaltos que estão ocorrendo, o pessoal não está tendo dinheiro. E os assaltos acontecem por causa disso, o pessoal não consegue trabalhar e se divertir, a pessoa se obriga a fazer esse tipo de coisa”. Todavia, ele está confiante de que logo os negócios voltarão ao normal, “Eu acho que vai voltar ao normal em breve, já deu o que tinha que dar. Não sei dizer o tempo certo, mas até o final do ano volta ao normal”, contou.

            Para Donevan Rayzel, produtor da área cinematográfica, apesar do aumento no número de lives, a maioria delas está sendo realizada com câmera fixa, que dispensa a necessidade de cinegrafista. Todavia, ocorre um aumento na demanda dos profissionais para as transmissões mais elaboradas, o que também acarretou num maior número de pessoas se profissionalizando. Rayzel explicou que o processo de produção de uma live consiste em “Procurar transmitir a necessidade de um evento até o cliente ou telespectador. No caso de músicos, serve para promover a marca. Precisamos sempre ser mais profissionais quanto possível, desde a imagem ao áudio, que é muito importante também”, contou. Apesar do aumento na realização de lives por empresas, Rayzel acredita que a tendência é a procura diminuir com o fim da pandemia “mas terá um pouco mais do que tinha antes da pandemia”, afirmou.

            Geovani Zarpelon, professor do curso de psicologia na Uniguaçu, afirma a importância do entretenimento e lazer, que segundo ele, ajudam o ser humano a obter uma vida mais saudável, tranquila e feliz. “Poder desfrutar de momentos de distração e diversão faz bem à saúde mental e à vida social como um todo. Não é à toa que o lazer está presente na Constituição Brasileira como um direito fundamental de todo cidadão, ao lado de outros direitos importantes. Portanto, tão importante quanto trabalhar, estudar e se alimentar com qualidade, é poder desfrutar de momentos de lazer. Em tempos de pandemia, cresce a importância do lazer e entretenimento. Neste momento, mais do que nunca, precisamos criar, expandir e valorizar momentos de lazer para melhor atravessarmos esse período tão desafiador. Hoje em dia está muito claro, ao menos no campo da Psicologia e da Educação, que o lazer é um grande promotor de bem estar”, disse.

            Em meio a tantas notícias preocupantes, é natural que a saúde mental seja prejudicada, por isso, Zarpelon sugeriu evitar ler notícias negativas, “Uma das formas de proteger a saúde mental é evitar ler notícias negativas. Nota-se que notícias sobre mortes, acidentes, catástrofes, etc, predominam em muitos meios de comunicação. Em tempos difíceis como esse de pandemia, muitos meios de comunicação exploram as notícias ruins. Evitemos, portanto, alimentar nosso psiquismo com tantas informações negativas. Sim, tudo o que vemos e ouvimos nutre nosso psiquismo, da mesma forma que o alimento físico nutre nosso corpo. Tudo isso (programas, notícias e assuntos de redes sociais e grupos) nutre nosso psiquismo, mesmo que seja uma leitura rápida, uma ‘passada de olho’, pois em algum nível nós absorvemos esses assuntos e conteúdos”, contou à redação.

Ele ainda advertiu sobre os perigos da quarentena para a saúde mental e recomendou que mantenha-se o contato com os entes queridos de forma virtual, “é sabido que o isolamento é um fator de risco para saúde mental. Por isso devemos manter contato constante com nossa rede de amigos e familiares, mesmo que pela internet. Enfim, é possível realizar encontros remotos para manter e até fortalecer os vínculos e laços afetivos, estes que são tão importantes para proteger nossa saúde mental. No entanto, também é preciso ficar atento para não fazer uso abusivo de celulares e computadores, pois isso também pode gerar problemas. Por fim, se a pessoa sente que a situação de isolamento está afetando demais, é recomendado buscar ajuda profissional de um psicólogo ou mesmo de um médico ou outras formas de terapia, e não esperar a situação se agravar”, afirmou Zarpelon.

            Na situação de isolamento que vivemos, o tempo passado dentro de casa em convívio familiar tende a se estender. Sobre as dificuldades de se adaptar ao tempo extra que precisamos passar com a família e os conflitos que podem surgir dessa vivência, Zarpelon nos disse que, “Esse convívio intensivo com familiares ou com as pessoas que se divide a moradia pode fazer com que as diferenças individuais fiquem mais nítidas, mais visíveis, e problemas podem surgir. Aí que surge o desafio de saber lidar e respeitar as diferenças e necessidades individuais. Algumas pessoas precisam ficar sozinhas por um tempo, isso precisa ser respeitado, talvez a pessoa que mora contigo precise ficar umas horas sozinha no quarto, ou talvez essa seja a tua necessidade. Mas nem todas as pessoas conseguem perceber as necessidades do outro. É hora de negociar, de conversar, de explicar a sua necessidade, de se fazer ouvir e ser respeitado, sem impor, ouvir ou outros e também respeitá-los. É um processo, um exercício de convivência que se vai aprimorando. Podemos fazer disso uma oportunidade para exercitarmos a flexibilização e a tolerância para com as necessidades daqueles que convivem conosco, abrindo nossos olhos e corações para as necessidades individuais de cada membro da família”, disse. Ele ainda completou, trazendo a atenção para a violência doméstica, que tem aumentado na pandemia. “O número para denúncia é 180, e qualquer pessoa pode realiza-la, não sendo necessariamente a vítima. É imprescindível que todos que tenham informações sobre situações de violência doméstica realizem a denúncia, que pode salvar vidas”.


Câmara de Vereadores realiza sua 34ª Sessão Virtual

404 views
1 min leitura

Na segunda-feira, 24, a Câmara de Vereadores de Porto União realizou a sua 34ª Sessão virtual com efeito de ordinária, às 14 horas com transmissão ao vivo pelo site.

Nesta sessão foi aprovado em votação única, após a discussão dos pareceres favoráveis das Comissões de Constituição, Justiça e Redação Final e Finanças, Orçamento e Patrimônio; o Projeto de Lei nº040/2020, do Executivo Municipal, que autoriza o Poder Executivo Municipal a realizar procedimento licitatório ou inexigibilidade de licitação, para concessão de Direito Real de Uso de imóvel que especifica. Foram ainda aprovados os pareceres de diversos projetos que seguem os trâmites legais.

A próxima sessão será realizada na próxima segunda-feira, 31, de forma remota e transmitida pelo site da Câmara às 14h.

O post Câmara de Vereadores realiza sua 34ª Sessão Virtual apareceu primeiro em Site Oficial.


Fonte: Câmara de Porto União

A 1ª Companhia de Polícia Militar de Porto União comemora 61 anos

1169 views
1 min leitura

Os primeiros homens da força pública catarinense chegaram por estas terras no início do século passado, nos idos de 1917 e já no ano de 1924 fora instalado um batalhão de infantaria, tendo por base a companhia isolada, comandada pelo Capitão Pedro Lopez Vieira.
Foram recrutados na época aproximadamente 300 homens dentre os quais um dos primeiros a atender o chamado voluntário, foi o senhor Antonio Lara Ribas, nascido no município de Palmas PR, que logo em seguida recebeu as divisas de sargento devido a sua dedicação e extrema competência e que mais tarde veio a tornar-se um dos mais respeitados oficiais da instituição. Hoje empresta o nome à Primeira Companhia do Terceiro Batalhão de Polícia Militar de Porto União que fora instalada definitivamente em Porto União em 26 de Agosto de 1959 e desde então, tem seus valorosos homens dedicando o trabalho, esforços e a própria vida em prol do bem estar da comunidade e preservação da ordem pública. No dia 26 de agosto comemoramos o aniversário desta companhia, essa data festiva se reveste de uma extrema importância pois remete-nos a todos que de certa forma se dedicaram e contribuíram para o engrandecimento de nossa instituição. Parabéns à Policia Militar de Porto União!!!!

“Trabalhamos muito com alavancagem, porém se você fica parado e não tem projeto, não pede e não sabe onde buscar novas oportunidades, você não ganha nada”

216 views
14 mins leitura

Parte 2

O Jornal O Iguassú conversou essa semana com o prefeito de União da Vitória, Santin Roveda (PL), que falou sobre a sua administração a frente da prefeitura e comentou os desafios e conquistas nesses quase quatro anos de mandato. Santin também salientou sobre este momento em que passamos por uma pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e mostrou como lidou com essa questão junto a sua equipe para realizar um trabalho da melhor forma possível em benefício da população de União da Vitória. A entrevista devido a pandemia foi realizada via telefone com o mandatário do município e será dividia em duas partes. A segunda parte da entrevista, começa agora.

Jorna O Iguassú: Pandemia: como está a situação do município. Esse ano havia um planejamento de obras e projetos e como está esse cronograma?

Santin Roveda: Tivemos que abrir mão de alguns poucos projetos, mas a maioria a gente se esforçou e readequou assim como os recursos financeiros e está conseguindo fazer ou já entregamos, ou está em licitação ou execução. Se você observar União da Vitória estamos presentes em todos os bairros com pavimentação asfáltica, reformamos quase todas a escolas municipais e junto com núcleo de educação quando o Ricardo Brugnago estava a frente (hoje Brugnago é o secretário municipal de educação) reformamos todas as escolas estaduais no município, umas com recursos do estado outras com parcerias entre município e estado. Reformamos vários postos de saúde na cidade e no interior. Pegamos uma estrutura física da outra gestão iniciada, mas sem equipamento. É como pegar um carro muito bonito sem motor. Tem que fazer o motor e colocar a gasolina, a gestão passada teve méritos, mas tivemos que dar continuidade. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por exemplo quando assumimos, a parte de equipamento não tinha nada, era uma estrutura de concreto em pé para trabalhar e fizemos isso.  Não tinha nem a parte de oxigênio passada no local, precisamos de muito empenho para deixar funcionando. Fomos em busca de muitos veículos novos para a saúde porque levamos em média 80 pessoas por dia para outras cidades para atendimento médico, para isso, precisamos de muitos motoristas e sem dúvida temos que ter veículos de qualidade e dignos para dar segurança a todos. Não vamos colocar as pessoas na estrada com veículo sem condições. Foram adquiridos 30 carros só para saúde.

Outra conquista foi R$ 3.200 milhões, que consegui no governo da Cida Borghetti, trabalhamos juntos e ela conseguiu proporcionar para a cidade muitos maquinários como escavadeiras, pá carregadeira, caminhões, tudo novo, foi uma renovação da roupagem da prefeitura.

As vezes falam, “mas é tudo dinheiro do governo do estado”, mas eu não fui burro, eu fui atrás de não gastar o dinheiro do município. Trabalhamos muito com alavancagem, porém se você fica parado e não tem projeto, não pede e não sabe onde buscar novas oportunidades, você não ganha nada. Se me preguntarem: União da Vitória teria o que está tendo o que teria, se eu não estivesse no comando da prefeitura? Modéstia parte, acredito que não. Tem que saber como pedir, como protocolar, tem que ficar em cima e martelando. A palavra persistência é fundamental para isso e ser obstinado.

União da Vitória se mostrou exemplo no tratamento da pandemia e o modo como tratou esse problema principalmente na questão da transparência de informações, como foi esse trabalho?

O que trouxe esse bom desempenho é ter uma equipe boa. Uma equipe boa não se faz com o compadre, com o vizinho, com o sobrinho, com o amigo. Se faz com bons profissionais e de excelência, dedicados e qualificados. Fechamos um núcleo de profissionais dentro da prefeitura que tomavam as decisões, muitas difíceis, a cada 20 minutos, de extremo diálogo e transparência com a sociedade, de mostrar a cara e colocar o problema em cima da mesa. Demostrar que o problema não era da prefeitura ou da saúde era um problema que todo mundo estava enfrentando no dia-a-dia. Tivemos um momento de terrorismo muito pesado, de afirmação que morreria 300 pessoas ou mais no município. Tivemos que ter sangue frio para analisar todas as decisões com cautela e serenidade. Ter a frente da secretaria o Dr. Ary Carneiro Junior foi fundamental e importante e ter a experiência e seriedade do vice-prefeito Bachir Abbas me fez ter calma nos momentos mais complicados passar por essa situação. Ter a imprensa auxiliando para combater a fake news foi muito importante. O tratamento precoce, que é o kit de medicamentos, sem vangloriar ou endeusar qualquer tipo de medicamento especifico, trabalhamos com todos os medicamentos, mas sem falar se era melhor ou pior, a gente demonstrou a eficácia no dia-a-dia e tratando precocemente qualquer síndrome gripal e concentrando tudo na UPA, porque o que acontece em outros municípios, eu estou com sintomas e não sei o que fazer. Isso gerou um pânico e eu vi acontecer em outros municípios e as pessoas acabavam me ligando perguntando o que fazer. Não era munícipe de União da Vitória, mas a gente tentava orientar e ajudar. Já o munícipe de União da Vitória tinha claro o que fazer, sabia que estava sendo cuidado e chegava na UPA e já tinha um lugar especifico e ainda tem para o Covid e outro para os tratamentos normais. Ali se entra num processo que a epidemiologia está cuidando de cada um, monitorando cada um, enquanto não vem o resultado. A gente cuida de cada pessoa como se movimentou, se quebrou a situação do isolamento e trabalhamos junto com o Ministério Público (MP), criminalizar nesse período isso, foi importante. Como tratamos todos os problemas colocamos na mesa e vendo que não é só nosso e sempre com transparência. Essa foi a grande sacada e chegar esse período no bom caminho.

JI: Você tem um projeto, ou obra que você destaca em sua gestão, “a menina dos olhos? ”

A ponte (José Richa) foi um trabalho a várias mãos, passou por 3 governadores. Beto Richa, Cida Borghetti e Carlos Massa Ratinho Junior, dando todo suporte, Valdir Rossoni (na época deputado federal licenciado e chefe da casa civil do governador Beto Richa), os deputados estaduais Hussein Bakri, Alexandre Curi e Bernardo Carli (In Memorian) entre outras pessoas que só tenho a agradecer. Me perguntam que é o pai da Ponte, digo que tem vários, mas posso dizer que eu sou a mãe (risos). Eu sofri muito, meio que tosos os dias da minha gestão, porque todo dia era uma mudança, entrave, readequação de projeto, desapropriações, mudança de valor do projeto que poderia ter, mas sem dúvida a minha “menina dos olhos” é a ponte, que não é só a ponte e todo aquele eixo de mobilidade que vem junto. Ela muda a vida e será um divisor de água literalmente para a nossa cidade.

JI: Foi um dos projetos que mais trouxe recursos para o município?

SR: É um valor muito grande que gerou empregos que no auge estavam 168 trabalhadores, fora a construção civil girando. São 30 milhões gastos em União da Vitória num projeto grandioso. Outro é a avenida Marechal Deodoro. Só eu sei a quão fantástica ela vai ficar essa avenida. É quase 4 quilômetros que inicia no Sesi e vai até o bairro Limeira, é uma distância gigantesca de revitalização da cidade que vai passar pelo centro, pelos bairros Rocio, São Basílio Magno, Rio D´Areia e Limeira e vais ser asfalto, ciclovia, calçadas, iluminação, ponto de ônibus novos, entre outras melhorias. Nunca foi dado dignidade para essa região, sempre dava o que sobrava. Estamos deixando o melhor para essa região. Um exemplo na Limeira, reformamos as escolas, colocamos mini arenas, colocamos parquinhos, estamos melhorando as calçadas na frente das escolas, pavimentação asfáltica em algumas ruas. É uma região que está bonita agora. Vai fazer toda a diferença para quem mora na região.

JI: A praça teve alguns problemas com as empresas que ganharam a licitação, mas é uma obra que dará uma nova cara para o centro histórico.

A praça é o ponto zero de União da Vitória. Foi uma ideia do Valdir Rossoni e minha de remodelar. Mas o projeto é fabuloso e diria que é uma das praças mais bonitas do Brasil.

O projeto foi feito pela prefeitura e assim como o Antiocho e o Pastuch que teve um empenho muito grande. Eu acho interessante falar que é o reflexo da autoestima dos moradores de União da Vitória como estava. Eu pedia para o setor de planejamento fazer o projeto e quando eu ia ver era uma coisa mais tímida do mundo, muito sem audácia. Um dia falei: vocês são jovens, tem internet, podem ver projetos do mundo inteiro. Por exemplo, no Antiocho a frente eu que falei, vejam o projeto da Michelin na Alemanha, brinquem, façam coisas baratas, mas divertida e legal. Daí começaram a fazer coisas mais diferentes que eu comecei a gostar. A praça é impressionante, quem vai lá (vamos tentar inaugurar dia 7 de setembro e fazer o hasteamento da bandeira lá), eu peço para a nossa equipe quando puderem ir lá e vejam, pois, dá um orgulho e uma sensação que vale a pena ser servidor público, estar dentro da prefeitura para fazer coisas boas. Pedi para fazer uma água que sai de baixo do chão, tem chimarrodromo, vai ter o café Cruzeiro, vai ser tudo de bom e de melhor.

Veja como foi a 34ª Sessão Virtual

138 views
1 min leitura

O post Veja como foi a 34ª Sessão Virtual apareceu primeiro em Site Oficial.


Fonte: Câmara de Porto União

“Quando as pessoas votam em você, eles não querem saber se você é amigo daquele ou do outro deputado, eles querem que você tome atitude e traga benefício”

183 views
19 mins leitura

Parte 1

O Jornal O Iguassú conversou essa semana com o prefeito de União da Vitória, Santin Roveda (PL), que falou sobre a sua administração a frente da prefeitura e falou dos desafios e conquistas nesses quase quatro anos de mandato. Santin também falou sobre este momento em que passamos por uma pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e mostrou como lidou com essa questão junto a sua equipe para realizar um trabalho da melhor forma possível em benefício da população de União da Vitória. A entrevista devido a pandemia foi realizada via telefone com o mandatário do município e será dividia em duas partes. A primeira parte da entrevista, começa agora.

Jornal O Iguassú: Quando assumiu a prefeitura, qual foi a primeira ação realizada pela administração?

Santin Roveda: A primeira ação foi a doação dos salários do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários, porque tínhamos um problema muito grave na farmácia do município, pois ela estava completamente desfalcada, indigna, num lugar impróprio e não tinha estoque e faltava diversos medicamentos. Há algum tempo estava com reclamação da população de medicamentos que não tinha. O que fizemos foi doar nossos salários para que pudéssemos resolver esse problema o mais rápido possível. Com essa doação conseguimos aproximadamente 100 mil reais de imediato.

JI: Após essa ação dos salários o que foi alterado além da compra dos medicamentos?

SR: Conseguimos fazer um estoque de medicamentos rápidos. Conseguimos também aparelhar com estrutura administrativa ágil e melhorar o ambiente de trabalho de quem estava trabalhando na farmácia e mudamos a estrutura para o prédio dos bombeiros.

JI: Tirando essa questão da farmácia e de medicamentos, como estava a situação financeira da prefeitura e a questão física de trabalho para os funcionários?

SR: A questão financeira, recebemos a prefeitura com um caixa de 400 mil reais, nos foi entregue de maneira correta, não tenho nada a reclamar e nem criticar a gestão anterior, mas não deixou um caixa fantástico, para podermos sonhar em fazer o que conseguimos fazer nesses quase quatro anos. Tivemos que bolar diversas estratégias e principalmente parcerias com os governos federal e estadual. Eu diria que é a maior característica do nosso governo é ser aberto, não deixa de conversar com deputado estadual, deputado federal, senador ou governador ou quem quer seja, que partido seja, para beneficiar a população.  Com toda humildade a gente vê que somos pessoas escolhidas pela população só para fazer uma cidade melhor, não vejo muito correto chegar lá e imprimir a sua personalidade, por exemplo ser mais turrão, briguento, não conversar com deputado A ou B. Quando as pessoas votam em você, eles não querem saber se você é amigo daquele ou do outro deputado, eles querem que você tome atitude e traga benefício para a cidade, mude a vida da população para melhor.

Assim que eu tentei encarar esse período, bem como fosse um executivo trabalhando para a população, população que espera que eu tenha boas conquistas para melhorar o seu dia-a-dia.

Outra coisa que é bom destacar, a gente fez uma espécie de um inventário virtual, de como pegamos a prefeitura. Nós temos todas as fotos. Pegamos União da Vitória em péssimo estado, estava paralisada. Ela ficou, na minha opinião, sem liderança um bom tempo e sei ou imagino o porque isso aconteceu e posso falar, mas realmente só um exemplo, o setor de obras estava num lugar, num terreno muito ruim, num local de enchente, insalubre e com o barracão que estava caindo na cabeça dos colaboradores e caso ocorresse alguma cheia, como aconteceu no nosso mandato, não é possível que o setor de obras que seria o primeiro a ser solicitado nesse caso, seja o primeiro a ser atingindo. Fora o estádio Antiocho Pereira, o Ginásio Pastuch e outros ginásios depreciados em excesso. E isso acontece às vezes porque pegamos um gestor público do executivo que trabalha não com motivação de fazer a diferença, mas as vezes determinados indivíduos trabalham mais com poder e status e partidariamente. Com o pensamento de que eu tenho que estar no pleito político se não o partido tal vai fazer isso. E quando conquista a oportunidade de estar no comando do município não faz muita coisa ou tem receio. Eu afirmo como prefeito o fazer muita coisa, traz muito risco no seu dia-a-dia. Qualquer coisa que você for fazer pode trazer um processo, uma multa ou impugnação. Na verdade, não é nada fácil exercer o cargo no executivo.

Acho importante o sangue novo, mas competente. As pessoas gostam de renovação, mas não necessariamente de idade que vai fazer a diferença. Entrar alguém motivado, com energia e capacidade faz diferença. Votar em alguém com 12 mandatos, ele não vai correr risco para determinada conquista, porque já está vacinado e com medo dos órgãos de fiscalização. Sou mais empresário do que político. No meio privado o errar é bem visto como aprendizado e na gestão pública o erro é um crime. Então errar sai muito caro. Por isso muitas vezes a gente vê gestões que não fazem nada com esse medo.

JI: O prefeito falou sobre a coragem de fazer projetos, percebemos que a maioria dos projetos da sua administração são de médio e longo prazo. Fato esse que muitas vezes não são entendidos porque as pessoas querem projetos de curto prazo.

SR: A nossa administração tem projetos de curto, médio e longo prazo. Quando assumimos paramos e analisamos o que que a gente quer e sonha para União da Vitória? Onde vemos num furto curto e longo a nossa cidade. Um dos motivos de fazer eu entrar na política foi ver União da Vitória com muitas oportunidades e sem fôlego e sem ânimo e eu sabia que eu tinha como contribuir para melhorar isso e ajudar a ser um motor da cidade e do ânimo. Somos um povo trabalhador criativo e cheio de garra, mas fomos macetados por algumas décadas, parecia que União da Vitória era menos ou mais fraca ou nada na nossa cidade iria bem. Quem abria um negócio em nossa cidade, o que mais ouvia era: não invista na cidade, não tem futuro. Principalmente em se tratando de grandes obras como a Ponte José Richa.

Não paramos em nenhum minuto. No começo eu pensava em contratar o Carlos Ceneviva para melhorar apenas o trânsito da cidade, pois foi ele quem modernizou o trânsito de Curitiba, mas ele devido a idade acabou não querendo pegar esse trabalho, ele chegou a vir para a cidade conhecer, mas logo em seguida acabou falecendo. Eu sou um pouco audacioso, então depois do Ceneviva, eu fui direto na fonte, fui conversar com o Jaime Lenner, que aceitou fazer o trabalho. Fomos a única cidade a contratar ele para fazer um projeto desses, para repagina toda a cidade. Tem muita coisa para fazer ainda dentro do projeto, mas não se faz tudo de uma hora para outra. Além de ter aprendido muito sou muito grato em ter a oportunidade de estar prefeito.

JI: Falando em obras, quero destacar dois pontos importantes que foram o ginásio Isael Pastuch e o Estádio Antiocho Pereira que receberam uma reforma total, como foi realizado esse trabalho?

SR: Se tratando nesses dois pontos é interessante frisar algumas coisas. Falamos muito sobre a autoestima abalada e o retrato disso era o estado do estádio e do ginásio e vou colocar mais uma que estamos trabalhando é a Fricesp. Estamos trabalhando e vai ficar um espetáculo. O setor de obras está usando uma parte da Fricesp, que antes estava completamente abandonada, sendo usada como lugar de uso de drogas e bandidagem, afetando toda a região do Conjuntos e o bairro Cristo Rei e tentamos levar um pouco de segurança para aquela região. Mês passado fizemos uma licitação para ser usada a outra parte da Fricesp e me parece que vai ser ocupado como centro de distribuição dos supermercadistas de toda a região, tipo uma Ceasa. Eles já participaram e ganharam a licitação e agora só estão arrumando a documentação final. Nós fizemos na agricultura o projeto HF em parceria com o Emater é uma organização do mercado de produção de hortifrúti e um Ceasa em União da Vitória beneficia a região inteira e traz riqueza e desenvolve um setor do nosso município que temos de 6 a 7%, que moram no interior e produz, isso é muito pouco, isso mostra que somos uma cidade urbana. É importante que desenvolva e aumente esse setor e continue fortalecendo União da Vitória como polo de uma região inteira e o Ceasa vai fazer a diferença e usando a Fricesp que é um lugar muito estratégico.

Outra coisa que no começo do governo, tivemos assim 100 primeiros dias muito intenso. Fizemos um mutirão de limpeza com a população no parque ambiental. Poderíamos pegar o setor de obras, meio ambiente e parceiros e fazer essa limpeza. Mas foi um grande sucesso porque crianças, as universidades, o Lions, Rotary queriam colocar a mão na massa, porque estavam sedentos de ver uma cidade bem cuidada e bonita. Fizemos ações parecidas, mas aquela me deu muito ânimo e deu para ver que a população estava ao nosso lado.

A população é parceira quando ela vê que é uma atitude de verdade e consistente e fica com raiva e enojada quando é uma ação politiqueira. Por isso é importante que saiba e faça as coisas de coração sem segundas intenções, porque a população sempre percebe.

JI: A questão do empreendedorismo, a sua gestão foi muito marcada por essa questão com uma das cidades que mais gerou emprego e renda no estado, como foi realizado esse trabalho?

SR: A maior crise econômica, logico precisamos ver como será os dados estativos devido a pandemia desse ano e isso afetou o mundo inteiro, mas a maior crise da história do Brasil foi em 2014 e muita gente quebrou e perdeu emprego. Como trabalhei isso, deixei União da Vitória mais atrativa para investimentos e isso não se faz da noite para o dia. Outra linha de trabalho foi estimular com que as pessoas que estão na cidade acreditem na cidade, que elas voltem a acreditar na cidade para investir.

Tínhamos uma casinha na avenida Manoel Ribas, onde hoje é a casa do empreendedor, antes era um mictório. Pegamos a rua mais emblemática e que mais movimenta a cidade e fizemos uma revitalização total em parceria com o governo federal através do DNIT e emendas parlamentares estaduais. O que você vê na Manoel Ribas, que praticamente todo mundo comerciantes e lojistas investiram, reformaram ou melhoraram a vitrine. E é interessante fazer essa avaliação mais específica na Manoel Ribas, sempre quando você investe, as coisas boas veem com essa atitude. Como muita gente tinha perdido o emprego em 2014, muitas pessoas sonharam em ser empresário ou ter seu próprio negócio e nos facilitamos muito a abertura de microempreendedores individuais para que tivéssemos geração de emprego de um, dois, três ou quatro empregos.

Eu não sei em que momento União da Vitória colocou na cabeça de seus moradores que só interessa que venha empresa com mil ou dois mil empregos para o município. Isso é um erro, porque empresa gigantesca em sua maioria, primeiro que é emprego não tem muita assistência e que tratam o funcionário como qualquer coisa e outra coisa que percebemos é que empresas que geram 4 a 7 empregos, geram indiretamente mais 4 empregos. Demos muita atenção a essas empresas.

Outra coisa que gostaria de falar é a questão do preconceito na instalação de supermercados na cidade, porque eu falo isso? porque é um grande erro. Vai se instalar mais um mercado que abrirá na rua Carlos Cavalcanti e que irá gerar 150 empregos direto e tem outro mercado que se instalará na Marechal Deodoro que irá gerar em média 180 empregos. Isso gerará aproximadamente 500 empregos direto e imagina quanto mais indiretos irá gerar. E tem mais uma vantagem como somos polos da região ele atrai pessoas de outros municípios e ter muito supermercado baixa os preços dos produtos, porque gera uma concorrência. E a família pode economizar e ter consequentemente mais qualidade de vida. E muito bom para cidade isso.

Secretaria de Cultura de União da Vitória orienta sobre Lei Aldir Blanc

167 views
15 mins leitura

O Governo do Estado do Paraná, já está com o prazo para que as pessoas do setor cultural façam o seu cadastramento para a renda emergencial da Lei Aldir Blanc, devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Lembrando que em União da Vitória, a Secretaria Municipal de Cultura, vem realizando o cadastramento dos artistas de todos os seguimentos para que na oportunidade certa seja feita a liberação dos recursos. Em caso de dúvida o artista deve ir de segunda a sexta-feira das 12h às 18h, na Secretaria Municipal de Cultura na Estação União.

Está ação faz parte de responsabilidade do Governo do Paraná, que já recebeu os recursos por parte do Governo Federal num valor total de R$ 3 bilhões de reais que foram divididos entre Governo Federal, Governo Estaduais e Municípios.

Para esta etapa os interessados devem ser Pessoa Física e seguir cinco itens para receber o valor de R$ 600 em três parcelas que na oportunidade serão pagos numa só vez.

A: A pessoa deve ter 18 anos, B: Ter atuação social ou profissional nas áreas artística e cultural nos últimos dois anos. C: Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), o que for menor. D: O trabalhador não poderá ter emprego formal ativo, ser titular de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Bolsa Família. Também não poderá re ceber a ajuda se tiver recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. E: Poderão receber os R$ 600 até duas pessoas de uma mesma família. Mãe solteira receberá o dobro do benefício (R$ 1.200,00). F: Ser agente cultural há dois anos. Comprovação, por foto de ser artista (das áreas de música, teatro, dança, circo, artesanato, arte visual, audiovisual, cultura popular, literatura, formação); técnica (luz, som, estrutura); gestor ou produtor cultural.

Os artistas (Pessoa Física) devem fazer o seu cadastro no endereço: http://www.sic.cultura.pr.gov.br/auxilio/renda.php e o prazo para se cadastrar termina no dia 14 de setembro.

 Para operacionalizar esse repasse, será utilizada a Plataforma +Brasil, um sistema integrado que busca reunir as diferentes modalidades de transferências de recursos da União para estados e municípios.

Para o cadastro na Plataforma + Brasil será necessário criar um perfil, com dados básicos e indicações sobre o fundo para o qual será transferido o recurso ou, ainda, outros dados bancários caso não exista fundo especifico, assim como informações dos gestores. Dúvidas poderão ser esclarecidas por meio do telefone 0800 978 9008.

Estados, municípios e o Distrito Federal terão acesso aos R$ 3 bilhões de recursos da Lei Aldir Blanc. O recurso foi estabelecido pela Lei 14.017/2020, que ficou conhecida como Lei Aldir Blanc, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. O dinheiro será repassado aos estados e municípios que têm a responsabilidade de fazer a distribuição.

De acordo com a lei, metade dos R$ 3 bilhões é destinada aos estados e Distrito Federal. Segundo o Ministério do Turismo, o valor foi definido por uma equação que considerou: 20% dos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e 80% em relação à proporção da população. Já o cálculo dos valores que serão passados aos municípios considerou: 20% de acordo com os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 80% em relação à proporção da população.

Os valores serão transferidos do Fundo Nacional da Cultura, administrado pelo Ministério do Turismo, preferencialmente para os fundos estaduais, municipais e distritais de cultura. No caso de não haver fundo para a realização da transferência, o dinheiro poderá ser repassado para outros órgãos responsáveis pela gestão desses recursos.

O secretário especial de Cultura, Mário Frias, explicou que o decreto com a regulamentação da lei traz as regras para estados e municípios acessarem os recursos. “A regulamentação nada mais é do que uma tábua de regras, um manual de informação para os estados, os municípios, para os artistas, para a população em geral, poderem saber como se cadastrar para poder ter acesso ao auxílio emergencial que a lei propõe”, disse.

Pelos próximos 60 dias, os gestores locais devem indicar e detalhar os planos para execução dos recursos e informar a agência de relacionamento no Banco do Brasil para onde será feita a transferência.

Quando o recurso será liberado?

Segundo o secretário especial da Cultura, Mário Frias, os R$ 3 bilhões já estão disponíveis, mas só devem começar a ser liberados em setembro, pois dependem do cumprimento de regras por parte de gestores estaduais e municipais.  

“Esse montante já está disponível para Secretaria de Cultura. Agora, resta aos municípios e estados, através da Plataforma + Brasil se inscreverem para começar a receber o auxílio”, disse.

“A previsão de início de pagamento deve ser a partir de início de setembro, nas primeiras semanas de setembro. Mas vai muito dos próprios interessados não perderem os prazos de inscrição. Então, é bem importante que as pessoas tenham as informações, recorram à Plataforma + Brasil para se inscreverem a tempo de receber o auxílio o quanto antes”, afirmou.  

Estados e municípios terão, respectivamente, 120 e 60 dias, a partir do momento que receberem as verbas da União, para destinar ou publicar a programação de liberação dos recursos R$ 3 bilhões no exercício orçamentário de 2020 a entidades e profissionais do setor cultural. Se os recursos não forem utilizados, deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional.

No caso dos municípios, caso o recurso não seja aplicado em 60 dias, o valor será inicialmente revertido ao respectivo estado, que terá outros 60 dias para executar a verba, restrita ao apoio de espaços culturais.

O secretário Mário Frias destacou a importância do auxílio emergencial para o setor cultural e do turismo que foram atingidos por medidas de distanciamento social por causa do coronavírus.

“Você está falando de economia, falando de subsistência de uma série de pessoas”, disse. “Acho que é muito importante esse movimento do Governo Federal, esse auxílio emergencial, para que a gente não perca a base, para que as pessoas não percam o chão. Neste momento, esse auxilio representa um prato de comida na casa de todo brasileiro que é diretamente ligado à arte ou diretamente ligado ao turismo”, afirmou.

Quem tem direito ao benefício?

A exemplo do auxílio emergencial pago aos informais, os trabalhadores do setor cultural receberão R$ 600 por mês, em três parcelas. O benefício será limitado a duas pessoas de uma mesma família e, quando se tratar de mulher chefe de família, terá direito a duas cotas.

De acordo com o decreto, para ter direito ao benefício, o profissional do setor artístico terá de comprovar atuação na área nos últimos 24 meses; e não poderá ter emprego formal. Outra exigência é não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial e nem estar recebendo seguro-desemprego ou qualquer renda de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

Também é preciso comprovar renda familiar mensal par capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários-mínimos, o que for maior.

Para ter direito ao benefício, a pessoa não pode ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70; e nem ser beneficiário do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal.

Segundo o decreto, entende-se como trabalhador e trabalhadora da cultura, as pessoas que participam da cadeia produtiva dos segmentos artísticos e culturais, “incluídos artistas, contadores de histórias, produtores, técnicos, curadores, oficineiros e professores de escolas de arte e capoeira”.

O benefício também se destina a espaços culturais

Os espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas e organizações comunitárias que tiveram as atividades interrompidas também receberão um subsídio mensal do Governo Federal. O valor vai variar de R$ 3 mil a R$ 10 mil.

Terão direito a esses recursos, por exemplo, pontos e pontões de cultura, teatros independentes, escolas de música, dança e artes, circos, bibliotecas comunitárias, centros culturais, espaços de povos tradicionais, cineclubes, livrarias, estúdios de fotografia, ateliês de pintura e moda, feiras de arte e artesanato e espaços de literatura e poesia.

Em contrapartida, após a retomada das atividades, as instituições beneficiadas deverão realizar atividades para alunos de escolas públicas, prioritariamente, ou para a comunidade, de forma gratuita.

Não poderão receber esses recursos espaços culturais criados pela administração pública e nem espaços artísticos mantidos por grupos empresariais e geridos pelos serviços sociais do Sistema S.

A instituição beneficiária deverá prestar contas ao ente federativo do uso do benefício num prazo de cento e vinte dias após o recebimento da última parcela mensal. O dinheiro deverá ser utilizado para gastos relativos à manutenção da atividade cultural, como o pagamento de internet, transporte, aluguel, telefone e consumo de água e luz.

Cadastro

Toda a operacionalização dos repasses será feita por meio da Plataforma + Brasil. O Ministério do Turismo ressalta que o gestor de convênios deve estar atento para entrar na plataforma, cadastrar o plano de ação e indicar a agência de relacionamento no Banco do Brasil para onde será feita a transferência. O estado/município deverá enviar um relatório de gestão e recolher os recursos não aplicados em um prazo de até 180 dias.

Veja a pauta da Sessão de hoje

65 views
1 min leitura

34ª SESSÃO VIRTUAL

O post Veja a pauta da Sessão de hoje apareceu primeiro em Site Oficial.


Fonte: Câmara de Porto União

#Juntospelocinema: Uma iniciativa única na história do Brasil e no mundo

105 views
6 mins leitura

Fechados desde o início do ano devido a pandemia, os cinemas, aos poucos, começam a se preparar para a retomada das atividades. A campanha Juntos pelo Cinema reúne mais de 200 profissionais de diferentes setores do mercado cinematográfico, como estúdios, distribuidoras, exibidoras, exibidores e fornecedores do segmento para garantir que o reencontro com os espectadores seja feito de maneira responsável, segura e totalmente confortável.

É uma ação inédita, que respeitando a individualidade de cada empresa e mantendo a livre concorrência, busca ações para manter acesa a magia do cinema. Desde o final de março, o grupo de profissionais voluntários envolvidos no projeto tem como meta retomar o diálogo entre a experiência da sala de cinema e o público.

A ideia nasceu dos profissionais que atuam no meio audiovisual visando auxiliar o segmento de mercado de exibição no Brasil a reencontrar seu público. As ações concretas são mediadas pela Flix Media, empresa especializada em comercialização de espaços publicitários no cinema. Esse esforço coletivo e pro bono deste profissionais do mercado em prol do cinema é fundado no propósito de oferecer um ambiente de segurança e bem-estar para o público e de preservar milhares de empregos ligados à indústria cinematográfica, do set de filmagem à sala exibição.

Antes das salas de cinema reabrirem, a campanha promove duas etapas: na primeira, ainda com as salas sem atividades para o público, mais de 300 veículos de comunicação divulgaram um vídeo reforçando o afeto do cliente ao cinema. Na segunda etapa, antes da reabertura dos cinemas, ocorre um esforço de conscientização para disseminar os novos procedimentos que deverão ser cumpridos quando o público voltar ao cinema. Para esta etapa, a Federação Nacional das Empresas Exibidoras de Cinema (Feneec), os sindicatos estaduais, seus associados e a Associação Brasileira de Multiplex (Abraplex) realizam um esforço conjunto para elaborar materiais e divulgar as diretrizes das autoridades, orientações e protocolos para assegurar que a volta à normalidade dos cinemas seja segura e não arrisque a vida do público ou dos funcionários.

Quando os cinemas por fim reabrirem, o movimento #JuntosPeloCinema continuará a divulgação dos protocolos de segurança, além de trabalhar para sanar as dúvidas dos clientes. Para comemorar a volta das atividades, será realizado o Festival de Volta para o Cinema, idealizado por Érico Borgo, crítico, curador e apresentador brasileiro. O festival acontecerá em cinemas de todo o Brasil, e consiste na exibição de clássicos que impactaram o público brasileiro, sucessos de bilheteria e filmes aclamados nas duas primeiras semanas após a abertura.

O Festival De Volta Para o Cinema começará dia 03 de Setembro e será divido em 8 temas: A Fantástica Sala dos Clássicos do Pop, A Sala do Espanto, A Vingança dos Geeks, Curtindo a Família Adoidado, Dias de Identidade, Sob Domínio do Drama, Tropa de Risos e A Sociedade das Sagas. Onde passarão grandes filmes da história do cinema, sucessos de crítica e bilheteria e produções recentes que serão os clássicos do futuro reunidas no festival.

Na Região

Nas redes sociais a Rede Gracher, que possui 3 salas de cinema na Havan de Porto União, que é a favor do retorno dos cinemas, e que eles vêm se preparando para um retorno responsável com a higienização completa da sala entre as sessões, capacidade de ocupação reduzida, máscaras obrigatórias e ampla disponibilidade de álcool em gel.

Segundo Daniel Júnior, gerente do Cine Gracher de Porto União, todos os cinemas do Brasil a partir de semana que vem receberão uma grande campanha, mas que na verdade tudo está na mão do governador e do prefeito. Ele espera que a unidade de Porto União esteja de volta à ativa em no máximo 3 semanas, pois o trabalho interno já está acontecendo.

Essa unidade também participará do Festival De Volta Para o Cinema, mas ainda não se sabe se receberão todos os filmes apresentados na programação do site do festival. Alguns dos filmes já confirmados são Matrix, E.T. e Caça-Fantasmas, o restante da grade ainda está sendo definida

Dias frios exigem cuidados, alerta o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina

149 views
9 mins leitura

Com a previsão de frio extremo para o estado nos próximos dias, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) alerta aos cuidados que devem ser tomados pelas pessoas.

Nesta época é preciso se agasalhar e se hidratar, consumindo água, bem como alimentos que auxiliam no aquecimento do corpo.

Além disso, com a questão da Covid-19, os dias frios são propícios para a propagação do vírus, então seguimos com a recomendação de que as pessoas só saiam em caso de necessidade, sempre de máscara e mantenham a atenção com os cuidados de lavar as mãos, utilização de álcool em gel – em situações que não seja possível a utilização de água e sabão.

Além do coronavírus, as baixas temperaturas contribuem para a diminuição da imunidade permitindo outras doenças, por isso é imprescindível se precaver e manter a ventilação do ambiente para que tenha a circulação do ar.

Aquecedores, fogões a lenha, lareiras e ar condicionado

Nesta época de frio aumentam os acidentes domésticos e incêndios envolvendo equipamentos elétricos, fogões e lareiras para aquecimento de ambientes.

E neste ano que as pessoas precisam ficar mais em casa, devido a pandemia, a chance de incidentes aumenta.

Segundo dados da Diretoria de Segurança Contra Incêndio, em 2019 foram 48 incêndios originados em fogões à lenha, lareira ou aquecedores, e em 2020 já são 33 incêndios.

Dicas para a segurança

Tenha em mente que sempre ao utilizar qualquer tipo de aquecedor é preciso ventilar o ambiente, para a renovação do ar e ainda por motivo de risco de morte, que nestes casos pode ser por asfixia, em razão do consumo de oxigênio no local, ou intoxicação com monóxido de carbono; verifique se a instalação do equipamento está em local seguro da residência, distante de cortinas, estofados, móveis, e demais materiais inflamáveis e não coloque nada, nenhum material combustível, sobre os aquecedores, já que em caso de incêndio eles propagarão as chamas rapidamente; mantenha crianças e idosos em uma distância segura de lareiras ou fogões a lenha, bem como fique atento com a utilização de aquecedores; os aparelhos aquecedores elétricos devem ser certificados pelo Inmetro e antes de ligá-los, verifique a voltagem e se não existe a necessidade de manutenção ou limpeza; as lareiras devem ter tela metálica, com malha entre 2 e 5 mm de espessura para evitar que as fagulhas sejam propagadas para fora do local de queima e não esqueça de utilizar material próprio, sem colocar lenha em excesso. Nunca deixe o local sem antes se certificar que o fogo está extinto. Preferencialmente utilize um anteparo não combustível na frente de fogões e lareiras;

Se utilizadas lareiras que utilizem combustível líquido, popularmente chamadas de lareiras ecológicas, muito cuidado com as recomendações dos fabricantes. E nunca manuseie a sua lareira ecológica com o equipamento quente, uma vez que essa situação pode ocasionar uma explosão – já que o líquido combustível com o calor gera uma nova chama.

Isso já ocasionou incêndios e vítimas neste ano em Santa Catarina. antes de acender lareiras e fogões a lenha, verifique a instalação das chaminés, se estão em perfeitas condições e em locais seguros.

Acidentes de trânsito

Nestas condições climáticas, em caso de neve, de geada ou umidade devido a temperaturas negativas, a pista fica escorregadia e as chances de acontecer um acidente aumentam expressivamente. Por isso é importante manter apenas o deslocamento necessário, com distância do veículo da frente, além disso, ande com a velocidade reduzida. Lembre-se de manter em dia a manutenção do carro.

A Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (PMRv) orienta aos motoristas que precisem trafegar nas regiões afetadas pelas baixas temperaturas durante esse período, que sigam algumas dicas de segurança para garantir um trânsito seguro: Com a temperatura menor, a visibilidade fica prejudicada e a probabilidade de deslizamentos sobre a pista é maior; os cuidados começam com a manutenção do carro. É preciso verificar a bateria, nível do óleo, freios, radiador, faróis e lanternas. O sistema de ignição também precisa estar em ordem e a calibragem dos pneus deve ser verificada. Devem tomar a precaução de adicionarem ao líquido dos radiadores de seus veículos, anticongelantes, para evitarem maiores problemas e surpresas; quando for ligar o carro, limpe o excesso de neve que estiver no teto, capô e vidros. Antes de sair com o veículo limpe os vidros embaçados para melhorar a visibilidade – ligar o ar condicionado pode ajudar. É obrigatório, mesmo de dia, ligue os faróis e as lanternas: é essencial os outros motoristas conseguirem te enxergar; observe as placas de sinalização que indicam possibilidade de gelo sobre a pista, nestes locais redobre a atenção, como também nas áreas de sombra sobre a pista e observe se realmente há a presença de gelo. Se houver, informe o Posto da Polícia Militar Rodoviária pelo telefone 198, para que o Policial de serviço possa auxiliá-lo no seu deslocamento com dicas e orientações sobre o trânsito no local.

Cuidados com cães

Além dos cuidados com os humanos, não podemos esquecer os nossos melhores amigos, que também sentem frio e também devem ser protegidos. Segundo as informações da Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães, os animais domésticos, que são escovados e tomam banhos frequentes, perdem a proteção natural e requerem alguns cuidados.

Se os animais não forem muito peludos, utilize uma roupa nele, desde que ele se adapte bem ao acessório e que seja uma de tecido macio. Caso o cão não aceite, não insista.

Outra opção são as cobertas próprias para cães, que ajudam bastante nestes dias, basta colocar no local em que o animal dorme ou passa boa parte do tempo, como na casinha.

Não deixe seu animal sozinho próximo a lareiras e aquecedores. Tenha uma barreira, principalmente quando forem filhotes, uma vez que a curiosidade do animal pode causar um acidente e ele vir a se machucar.

Veja como foi a 32ª Sessão Virtual com efeito de ordinária

70 views
1 min leitura

O post Veja como foi a 32ª Sessão Virtual com efeito de ordinária apareceu primeiro em Site Oficial.


Fonte: Câmara de Porto União

Depois de temporal e tornado, região deve sofrer com frio extremo e possibilidade de neve

120 views
12 mins leitura

No final de semana foi registra chuva de granizo em União da Vitória e Porto União, sendo em que alguns pontos e bairros a chuva foi mais extensa que em outros pontos. 

A Defesa Civil de União da Vitória, informou que foram atendidos todos os pedidos de auxílio, principalmente as famílias em especial do bairro Limeira, na região sul do município, com a entrega de lona, local mais atingindo.

A chuva forte com granizo ocorreu por volta das 16h10, e o bairro mais atingido segundo a Defesa Civil, foi o Limeira, onde já ocorre a entrega de lona para as famílias realizarem a cobertura das moradias até que o morador tenha a possibilidade de fazer a troca dos telhados. A equipe da Defesa Civil, também está dando apoio para uma família do bairro Limeira, que infelizmente veio a perder sua casa devido a um incêndio no final da tarde desta sexta-feira.

A população que ainda precisar de ajuda pode ligar para a central do Corpo de Bombeiros de União da Vitória, no telefone de emergência 193 ou no telefone da Defesa Civil (42) 3524 20 69.

Em Irineópolis foi confirmado o tornado que atingiu as localidades de Rio Vermelho, Rio Branco e Boa Vista, no interior do município na sexta-feira,14, e deixou 19 famílias desalojadas. Elas tiveram seus imóveis destruídos com a força do vento e agora permanecem abrigadas em alojamento temporário ou residência de parentes.

Equipes da Defesa Civil, Epagri, Bombeiros, assistência social, infraestrutura e urbanismo estiveram no sábado, 15, realizando o levantamento dos danos e prestando atendimentos às famílias atingidas pelo fenômeno. Além da destruição de casas, também houve destelhamento de estufas, galpões e algumas residências. Houve queda de árvores em terrenos e vias públicas, que já foram desobstruídas pelas equipes da prefeitura. De acordo com a defesa civil, 80 famílias registraram algum tipo de prejuízo material após a passagem do tornado.

Foi iniciado nos meios sociais uma vaquinha para auxiliar as mais de 50 famílias que estão desabrigadas ou perderam bens no tornado. Doações de eletrodomésticos também foram solicitados para as famílias.

O evento climático atingiu um total de 26 municípios no estado de Santa Catarina, a maioria no Meio Oeste do Estado.

O Governo do Estado, através das equipes de defesa civil, continua os trabalhos para atender os municípios atingidos pelos tornados e pelas tempestades. Uma avaliação mais detalhada em campo concluiu que o sistema provocou dois tornados no Estado.

Segundo o Laboratório de Clima da Defesa Civil de Santa Catarina, o primeiro tornado fez um traçado nos municípios de Água Doce, Ibicaré e Tangará. Já o segundo tornado afetou o município de Irineópolis. O Sistema também provocou micro explosões e chuva de granizo intensa, como registrado no município de Vargem Bonita, onde 80% dos telhados de residências foram danificados.

A Defesa Civil (DCSC) está prestando suporte técnico e encaminhando itens de assistência humanitária conforme a chegada de solicitações dos municípios. Foram entregues até o momento 74 rolos de lona, 550 colchões, kits de acomodação e 70 cestas básicas. Da mesma forma, foi acionada a Ata de Registro de Preços da DCSC para a entrega de 13.230 telhas.

“O Governo do Estado não está medindo esforços para dar todo o suporte necessário às famílias atingidas”, comentou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Jr. Neste domingo, 16, Cordeiro permaneceu na região e manteve contato com os prefeitos para agilizar o atendimento às vítimas. “Nosso objetivo é dar celeridade ao processo, pois a maior preocupação do Governo do Estado é com o bem-estar dos catarinenses”, finalizou.

Até o momento foram registrados 16 feridos, 830 pessoas desabrigadas e 197 desalojados. As defesas civis municipais abriram abrigos para dar suporte aos atingidos. Um exemplo é em Vargem Bonita onde o abrigo foi montado no salão paroquial. “Estamos enfrentando uma situação complicada, mas, juntos e com o apoio da Defesa Civil estamos ajudando as famílias”, comentou a prefeita de Vargem Bonita, Melânia Romam Meneguini. Ela afirmou que o esforço do Governo do Estado está sendo importante. “Vamos reerguer e reconstruir nossa cidade ao lado da população”, completou.

Prejuízos econômicos

Os tornados também trouxeram prejuízos econômicos com a destruição de empresas e indústrias na região. A situação mais complicada está sendo registrada na cidade de Tangará, onde indústrias de grande porte tiveram as instalações destruídas, afetando a vida de milhares de trabalhadores. “Além de dar suporte para a população, também visitamos estas empresas. O Governo do Estado vai buscar alternativas, como possíveis financiamentos para normalizar a produção e assim assegurar os postos de trabalho”, reforçou João Batista.

A prefeitura de Tangará informou que o tornado atingiu 80% das empresas do município. “Estamos solicitando o apoio para que os empresários retomem a produção e não ocorram demissões”, declarou o prefeito de Tangará, Nadir Baú da Silva.

Confirmação do evento climático

O monitoramento meteorológico da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) confirmou o registro de tornados nos municípios de Água Doce e Irineópolis, sendo que a distância entre as cidades é de 100 km. O deslocamento da supercélula, com características tornádicas, foi registrado pelo radar meteorológico Oeste entre às 15h30min e 15h35min sobre o município de Água Doce

Informações preliminares apontam que, em Água Doce, 700 casas foram destelhadas e 25 totalmente destruídas, 700 pessoas foram desabrigadas e 25 desalojadas. No município, 11 pessoas foram feridas, sendo duas de forma mais grave. Em Catanduvas, 235 residências tiveram os telhados danificados e duas foram destruídas. No município de Ibicaré foram registrados danos em três comunidades de interior, duas igrejas e dois pavilhões.

“O atendimento para as pessoas atingidas e os feridos foram prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar, SAMU e PMSC”, destacou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Júnior. Segundo ele, a primeira resposta está em andamento e os levantamentos dos prejuízos estão sendo realizados pelas defesas civis municipais com o apoio da DCSC. “No primeiro momento realizamos a distribuição de lonas e demais itens de assistência humanitária estão sendo disponibilizados para a população”, completou.

Alertas emitidos para a população

Desde o início desta semana o monitoramento da DCSC vem divulgando informações sobre a mudança nas condições de tempo. Já na terça-feira, 11, foi emitido um boletim de tempo adverso indicando condições de tempo instável no decorrer da semana. Nos dias seguintes a previsão foi atualizada e diariamente foram emitidos Avisos Meteorológicos nos níveis de Observação e Atenção para temporais, com rajadas fortes de vento e risco para granizo.

Apenas nesta sexta-feira, 14, até as 20 horas, foram divulgados 16 alertas de curtíssimo prazo, elaborados com base nas imagens de radar e do satélite GOES 16. Entre as mensagens enviadas para a população e divulgadas no site e redes sociais da DCSC, foram emitidos oito observações, sete atenções e um alerta.

Para receber os alertas da DCSC basta encaminhar uma mensagem de texto SMS para o número 40199, contendo no texto apenas o Código de endereçamento postal do local que deseja receber as informações.

Previsão frio

Uma nova mudança climática deve atingir a região do Vale do Iguaçu. As previsões advertem para uma massa de ar polar enorme e muito intensa que vai atingir os estados do Sul do Brasil.

Segundo informou a Defesa Civil de Santa Catarina no decorrer desta semana, o tempo será marcado pela atuação de novas áreas de instabilidade, seguida de queda acentuada de temperatura em Santa Catarina. A partir de hoje, 18, há previsão de temporais isolados no estado.

As condições de tempo instável persistem amanhã, 19. O dia será marcado por bastante nebulosidade, intercalando chuva com períodos de melhoria. Não se descarta a ocorrência de alagamentos e deslizamentos pontuais, associados a persistência da precipitação.

Entre quinta, 20, e sexta-feira, 21, o avanço de uma massa de ar fria derruba as temperaturas em todo o estado, com frio abrangente e intenso, atingindo valores negativos entre as áreas serranas e metade Oeste.

Não se descarta a possibilidade de precipitação de neve nas regiões dos Planaltos e Meio Oeste entre quinta e sexta-feira, entretanto ela só pode ser prevista com mais precisão com 48 a 24 horas antes do evento.