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Com surto de chikungunya no Paraguai, Saúde emite alerta para casos da doença no Paraná

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu na quarta-feira, 2, alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai.

Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos no país vizinho, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a região de fronteira requer atenção, já que existe um fluxo grande de pessoas que transitam nesse local.

“Os profissionais de saúde devem ficar atentos para a possibilidade de casos de chikungunya em pessoas que estiveram no país e que podem apresentar sintomas. As ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença, são as mesmas para a dengue”, enfatizou.

Dentre as recomendações da Sesa para os municípios estão a notificação imediata do caso (em até 24 horas) a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.

“Existe risco de casos autóctones e surtos, por isso fizemos esse alerta. Por meio das regionais, as unidades de saúde, pronto atendimentos, hospitais e vigilância municipal já estão sendo informados dos casos, que estão ocorrendo principalmente na região central do Paraguai”, reforçou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte.

Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. De acordo com o último informe epidemiológico divulgado o Estado tem 126 casos notificados, 73 em investigação e sete confirmações de casos, sendo cinco importados e dois ainda aguardam o resultado. Esse número corresponde ao novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto de 2022.

SINTOMAS

Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças). A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.

 

A Sesa enviou na sexta-feira, 3, um ofício para o Ministério da Saúde solicitando apoio emergencial para o combate as arboviroses no Paraná, especialmente a chikungunya, que também é transmitida pelo Aedes aegypti (mosquito da dengue). O documento requisita insumos como testes sorológicos e inseticida para uso do fumacê.

No ofício, o secretário de Estado da Saúde, César Neves, faz algumas considerações sobre a situação epidemiológica no enfrentamento das arboviroses no Paraná. As ponderações incluem a circulação de dois sorotipos de dengue no Estado, a epidemia de chikungunya no Paraguai e o alerta emitido pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Paraná (Cievs) considerando o fluxo intenso de pessoas na fronteira Brasil-Paraguai.

O documento reforça ainda o desabastecimento do Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) em relação aos kits para realização de exames sorológicos e o possível desabastecimento de inseticidas adulticidas para controle químico vetorial. Em junho, agosto e setembro do ano passado, a Sesa já havia feito solicitações e recebeu 1,5 mil litros do inseticida “Cielo”, quantidade insuficiente.

“Os insumos que solicitamos servem para prevenção da dengue, zika vírus e a chikungunya, que neste momento nos preocupa bastante, dada a situação da doença no Paraguai. Contamos com o apoio do governo federal para esse combate, para que possamos frear a disseminação da doença e preservar o maior número de paranaenses do contágio”, alertou o secretário.

A Sesa já havia emitido um alerta para casos de chikungunya na quinta-feira, 2, após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai confirmar um surto da doença no país. Ainda nesta sexta (3), a Secretaria estadual da Saúde recebeu a informação oficial da primeira confirmação de caso autóctone (quando a contaminação é local) no município de Pato Branco, no Sudoeste do Estado.

CTNBio aprova biossegurança de vacina contra a dengue

A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) aprovou esta semana a segurança da vacina contra a dengue da empresa Takeda Pharma. De acordo com a Lei Geral de Biossegurança, cabe à comissão avaliar a segurança ao meio ambiente, a animais e humanos de produtos e tecnologias que contenham organismos geneticamente modificados.

A aprovação aconteceu após dois anos de discussão. Durante a análise, a CTNBio encomendou estudos que demonstraram a segurança do produto no Brasil, onde há maior prevalência do mosquito Aedes aegypti. Após a apresentação dos resultados, a comissão concluiu sobre a biossegurança e determinou que sejam monitorados os efeitos do uso da vacina no país.

De acordo com a CTNBio, as análises de eficácia e uso da vacina, agora, serão feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu na quarta-feira, 2, alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai.

Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos no país vizinho, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a região de fronteira requer atenção, já que existe um fluxo grande de pessoas que transitam nesse local.

“Os profissionais de saúde devem ficar atentos para a possibilidade de casos de chikungunya em pessoas que estiveram no país e que podem apresentar sintomas. As ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença, são as mesmas para a dengue”, enfatizou.

Dentre as recomendações da Sesa para os municípios estão a notificação imediata do caso (em até 24 horas) a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.

“Existe risco de casos autóctones e surtos, por isso fizemos esse alerta. Por meio das regionais, as unidades de saúde, pronto atendimentos, hospitais e vigilância municipal já estão sendo informados dos casos, que estão ocorrendo principalmente na região central do Paraguai”, reforçou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte.

Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. De acordo com o último informe epidemiológico divulgado o Estado tem 126 casos notificados, 73 em investigação e sete confirmações de casos, sendo cinco importados e dois ainda aguardam o resultado. Esse número corresponde ao novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto de 2022.

SINTOMAS

Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças). A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.

 

A Sesa enviou na sexta-feira, 3, um ofício para o Ministério da Saúde solicitando apoio emergencial para o combate as arboviroses no Paraná, especialmente a chikungunya, que também é transmitida pelo Aedes aegypti (mosquito da dengue). O documento requisita insumos como testes sorológicos e inseticida para uso do fumacê.

No ofício, o secretário de Estado da Saúde, César Neves, faz algumas considerações sobre a situação epidemiológica no enfrentamento das arboviroses no Paraná. As ponderações incluem a circulação de dois sorotipos de dengue no Estado, a epidemia de chikungunya no Paraguai e o alerta emitido pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Paraná (Cievs) considerando o fluxo intenso de pessoas na fronteira Brasil-Paraguai.

O documento reforça ainda o desabastecimento do Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) em relação aos kits para realização de exames sorológicos e o possível desabastecimento de inseticidas adulticidas para controle químico vetorial. Em junho, agosto e setembro do ano passado, a Sesa já havia feito solicitações e recebeu 1,5 mil litros do inseticida “Cielo”, quantidade insuficiente.

“Os insumos que solicitamos servem para prevenção da dengue, zika vírus e a chikungunya, que neste momento nos preocupa bastante, dada a situação da doença no Paraguai. Contamos com o apoio do governo federal para esse combate, para que possamos frear a disseminação da doença e preservar o maior número de paranaenses do contágio”, alertou o secretário.

A Sesa já havia emitido um alerta para casos de chikungunya na quinta-feira, 2, após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai confirmar um surto da doença no país. Ainda nesta sexta (3), a Secretaria estadual da Saúde recebeu a informação oficial da primeira confirmação de caso autóctone (quando a contaminação é local) no município de Pato Branco, no Sudoeste do Estado.

CTNBio aprova biossegurança de vacina contra a dengue

A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) aprovou esta semana a segurança da vacina contra a dengue da empresa Takeda Pharma. De acordo com a Lei Geral de Biossegurança, cabe à comissão avaliar a segurança ao meio ambiente, a animais e humanos de produtos e tecnologias que contenham organismos geneticamente modificados.

A aprovação aconteceu após dois anos de discussão. Durante a análise, a CTNBio encomendou estudos que demonstraram a segurança do produto no Brasil, onde há maior prevalência do mosquito Aedes aegypti. Após a apresentação dos resultados, a comissão concluiu sobre a biossegurança e determinou que sejam monitorados os efeitos do uso da vacina no país.

De acordo com a CTNBio, as análises de eficácia e uso da vacina, agora, serão feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Censo é garantido por mecanismos de controle, diz IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) garantiu que o Censo Demográfico 2022 está sendo realizado de forma transparente, com vários mecanismos de controle. Acrescentou que a pesquisa segue rigorosamente as etapas necessárias, o que assegura qualidade em todas as fases da operação. Foram visitados até o dia 24 deste mês, cerca de 89 milhões de domicílios. Até agora, 184 milhões de pessoas recenseadas.

O IBGE destacou que a qualidade da cobertura de um censo, durante a operação, é acompanhada por meio de indicadores do sistema de supervisão e de modernas e inéditas ferramentas de geotecnologia, além de retorno a campo para verificação in loco (no lugar).

Além disso, o Censo 2022 conta com a Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE), feita por amostra de setores censitários. A principal intenção é oferecer recursos para a avaliação da cobertura e da qualidade da coleta.

“A PPE tem início quando os setores selecionados estiverem completamente coletados e supervisionados pelo Censo. A divulgação da PPE está prevista no plano de divulgação do Censo 2022”, esclareceu.

O IBGE informou, ainda, que está dedicado a minimizar os efeitos do atraso na conclusão da operação censitária para a qualidade dos resultados. “Ressaltamos que cerca de 65% da coleta das informações do Censo 2022 foi feita até o mês de outubro. Destacamos ainda que se trata de uma pesquisa com coleta eletrônica, o que reduz a possibilidade de erro durante a captação das informações, visto que as datas de referência da pesquisa fazem parte das perguntas inseridas no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC)”, emendou.

Acrescentou que “existem perguntas de cobertura para verificação das informações, além da etapa de supervisão prevista”.

O órgão revelou, também, que os dois atrasos que impediram a realização do Censo em 2020 e 2021 resultaram em aprimoramento de alguns processos de operação.

A realização de testes nacionais – que ainda não tinham sido feitos – foi considerada pelas equipes de campo do IBGE como uma boa prática. Neles, foi visitada pelo menos uma localidade em cada estado do Brasil, com cerca de 40 mil domicílios analisados e 111 mil pessoas recenseadas. “Foi uma grande oportunidade de se testar com sucesso todas as etapas da operação, além de capacitar as equipes envolvidas e implementar melhorias nos processos de coleta e controle”, disse o instituto.

Falta de pessoal

De acordo com o IBGE, a falta de pessoal, especialmente para a coleta de dados, causou o prolongamento do período da pesquisa. Um dos motivos notados pela instituição para a escassez, em alguns municípios, tem relação com outras oportunidades de emprego existentes no local.

 

Para reduzir o problema, o IBGE adotou ações como a edição de medidas provisórias com o objetivo de flexibilizar o recrutamento e permitir a contratação de servidores públicos aposentados. Além disso, aumentou a remuneração dos recenseadores, implementou o pagamento de ajuda locomoção das equipes e fez acordos com secretarias municipais de saúde e universidades.

O IBGE reconheceu que, apesar da publicidade paga e da divulgação pela imprensa de todas as etapas preparadas para o Censo 2022, incluindo os Processos Seletivos, testes em Paquetá e Nacional, a Pesquisa do Entorno, o Lançamento do Censo no Museu do Amanhã, o Início da Coleta Domiciliar e Acompanhamento da Coleta em territórios quilombolas e indígenas, o alcance necessário não foi atingido, mesmo com a visita de observadores internacionais de 18 países, dos balanços mensais da coleta e da divulgação dos resultados prévios.

Dados do clipping contratado pelo instituto indicam que, desde o início da coleta, o Censo conseguiu pelo menos nove mil matérias veiculadas, no âmbito nacional e regional. Observou que todas as críticas publicadas pela imprensa “foram tratadas e discutidas em entrevistas coletivas e individuais promovidas pelo próprio IBGE, sempre comprometido a garantir a máxima transparência institucional”.

Desafios

No caminho do Censo, o IBGE precisou enfrentar muitas dificuldades na pesquisa. Algumas delas foram as mudanças estruturais na sociedade, que impactam diretamente na operação, como o maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e questões relacionadas à segurança.

“Esses fatores têm dificultado cada vez mais o acesso dos recenseadores aos moradores. Salientamos que não é somente o Censo que sofre com a falta de acesso a parte da população, este fenômeno também vem sendo observado nas pesquisas domiciliares por amostragem”, indicou.

Para a realização do Censo, o IBGE teve, em 2022, a dotação orçamentária de R$ 2,29 bilhões. Desse valor foi liquidado R$ 1,76 bi e aproximadamente R$ 484 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados. “Para o ano de 2023, a dotação orçamentária é de R$ 233.873.573”, esclareceu.

A aquisição dos dispositivos móveis de coleta e de tablets usados pelos recenseadores, diferente dos censos anteriores, foi feita em parceria com o Ministério da Saúde, que receberá os equipamentos ao final da pesquisa. “O IBGE não arcou com os custos de aquisição destes equipamentos”, informou.

O órgão destacou também a colaboração, de forma inédita, de agentes de saúde, considerados plenamente aptos a trabalhar no Censo, tanto por terem sido treinados e capacitados, como pelo conhecimento do território que costumam percorrer em suas tarefas diárias. Outro fator relevante da atuação dos agentes é a experiência deles de abordagem aos moradores, que, conforme o IBGE, representa uma habilidade essencial na coleta.

 

“Destacamos que – durante o processo de treinamento -ficou clara a capacidade desses agentes em lidar com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Muitos desses agentes estão atuando em aglomerados subnormais, locais de difícil acesso, mas que eles já conhecem. Cabe esclarecer que esses agentes foram recrutados como recenseadores, seguindo todos os trâmites de contratação e capacitação previstos”.

Justiça

A nota do IBGE foi divulgada ontem (24), um dia depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que suspendeu a aplicação dos dados populacionais do Censo 2022, que ainda não foi concluído, para definir os valores para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O ministro definiu que o FPM deste ano tenha como patamar mínimo os coeficientes de distribuição utilizados no exercício de 2018. Depois da concessão de liminar, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lembrou que o ministro também determinou que os valores já transferidos a menor serão compensados nas transferências subsequentes.

No dia 28 de dezembro de 2022, acompanhando determinação da legislação, o IBGE encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) os dados preliminares de população no Brasil apurados até aquele momento no Censo 2022.

A liminar, que ainda será submetida ao plenário, foi deferida em resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1043, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), de que a Decisão Normativa 201/2022 do TCU causa prejuízo no valor recebido pelos municípios, pois o critério estipulado não contempla a totalidade da população. Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que a nova metodologia causaria prejuízo de R$ 3 bilhões para 702 municípios.

Entrega

O IBGE informou, ainda, que os resultados definitivos do Censo referentes à população dos municípios serão conhecidos em abril de 2023.

Antes disso, o fim da cobertura completa dos setores censitários está previsto para janeiro deste ano. Os responsáveis pelos domicílios que ainda não foram recenseados devem ligar para o Disque-Censo (137). “Serviço disponibilizado pelo IBGE para que a população possa exercer sua cidadania e agendar a visita de um recenseador em seu domicílio”, completou o IBGE em nota divulgada há pouco, no Rio de Janeiro.

Em fevereiro e março, terá andamento “o processo de revisão, de controle de qualidade e de apuração do Censo, com tentativas de reversão de recusas, revisitas a domicílios com morador ausente para realização de entrevistas, além de verificação de domicílios vagos, de uso ocasional, possíveis duplicidades e omissões e preparação para divulgação”, finalizou.

Aplicativo Menor Preço ajuda pais e responsáveis a economizar no material escolar

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Por meio do aplicativo, é possível utilizar a leitura por código de barras de produtos ou pesquisar manualmente pelo nome do item desejado para montar o carrinho de compras sem estresse.

O aplicativo Menor Preço, desenvolvido pela Celepar em parceria com a Secretaria da Fazenda, pode ajudar pais e responsáveis a descobrir como e onde economizar nas compras de material escolar. Por meio do aplicativo, é possível utilizar a leitura por código de barras de produtos ou pesquisar manualmente pelo nome do item desejado para montar o carrinho de compras sem estresse.

Sabendo onde encontrar os materiais mais baratos, há economia nas compras, no tempo gasto, e gastos com combustível. O app nasceu de um desdobramento do Programa Nota Paraná e está facilitando a vida de pais e alunos no Paraná e Pernambuco, que importou a tecnologia.

As informações são atualizadas em tempo real toda vez que um varejista emite uma nota fiscal. Toda semana, mais de 10 milhões de preços são atualizados.

A consulta dos valores também pode ser feita em um raio de até 20 quilômetros por meio do código de barras do item ou pelo nome do produto. Após selecionar o estabelecimento desejado, o aplicativo ainda disponibiliza um mapa com o caminho mais curto até o local.

O Menor Preço também permite a criação de listas. Com a lista salva, é possível procurar todos ao mesmo tempo. Essa opção, porém, só está disponível para quem possui cadastro no Nota Paraná.

 

Sucesso no Litoral, cadeiras anfíbias serão modernizadas para o verão 2023/2024

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Equipamento permite que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida tomem banho de mar. Uma pesquisa, já em andamento, vai propor melhorias para aprimorar o atendimento. Desde que começaram a ser ofertadas, em 28 de dezembro, foram registrados 300 atendimentos.

O projeto Praia Acessível, que disponibiliza as cadeiras anfíbias para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida curtirem banho de mar, é um sucesso no Litoral no Verão Maior Paraná. Desde que começaram a ser ofertadas, em 28 de dezembro, foram registrados 300 atendimentos. O equipamento tem como principal função levar acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, para que possam tomar seu banho de mar com conforto e segurança.

Pensando em ampliar e aperfeiçoar o serviço na próxima temporada (2023/2024) foi iniciada uma pesquisa de satisfação e avaliações para o desenvolvimento de um novo equipamento, que melhorará ainda mais o atendimento a esse público. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), em parceria com a Fundação Araucária, por meio do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Tecnologia Assistiva, e o Laboratório de Ergonomia e Usabilidade da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“Precisamos que as políticas inclusivas atendam o maior número de pessoas possível, mas sempre com o que há de melhor. Esse estudo que está em elaboração nos mostrará os pontos fortes e os que precisamos aprimorar nos equipamentos e atendimento ofertados”, disse o secretário Rogério Carboni.

Na primeira etapa dos estudos, pesquisadores, alunos, técnicos e representantes da Sedef fizeram visita in loco no Litoral e conversaram com os usuários e também com atendentes.

De acordo com a professora Maria Lúcia Okimoto, do NAPI, responsável pelo projeto, ele será composto por alguns passos. “Fizemos a avaliação, inicialmente, mais de longe, observando. Depois, na etapa de entrevistas com os usuários e atendentes, tivemos a experiência de utilizar a cadeira, mudando as nossas perspectivas do produto”, disse. “Agora, vamos tabular essas informações, entender, analisarmos a concorrência e a partir disso teremos melhor percepção do produto para projetarmos o que há de melhor para atender as necessidades dos usuários”.

Para a arquiteta Francisca Cury, que frequenta a praia de Caiobá há 47 anos, o projeto é um sucesso e será ainda melhor. “Esse serviço é importantíssimo para que todas as pessoas possam ir para o mar. A equipe é bem treinada e a experiência é maravilhosa. Acredito que com as melhorias, mais pessoas poderão ser atendidas e sugeri que os usuários possam permanecer mais tempo com as cadeiras, porque ela é mais confortável do que a cadeira de rodas que utilizo, por exemplo”, contou a usuária.

EQUIPAMENTOS – O projeto Praia Acessível está presente em seis pontos de acessos distribuídos nos municípios de Matinhos (2 locais), Guaratuba e Pontal do Paraná (3 locais). O equipamento tem rodas especiais que permitem o deslocamento na areia e no mar. Elas possuem cinto de segurança regulável, encosto, assento, apoio cervical para a cabeça e apoio para os pés em tecido emborrachado, removível e lavável. São flutuantes e confeccionadas em material leve, resistente e inoxidável.

Por serem mais altas, elas permitem que o usuário entre no mar em uma profundidade segura. Nas praias, o uso é orientado por profissionais qualificados, que explicam a forma correta para condução das pessoas com deficiência até a cadeira e auxiliam em seu uso.

ILHA DO MEL – O Estado executa projeto similar na Ilha do Mel. Os equipamentos são fornecidos pelo Instituto Água e Terra (IAT) e estão disponíveis aos interessados durante o ano inteiro, mediante reserva. Há quatro cadeiras disponíveis, sendo duas na Praia de Encantadas e duas em Nova Brasília.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site www.verao.pr.gov.br e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações são realizadas nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

Confira as datas e os locais de disponibilidade das cadeiras:

De 28 de dezembro a 31 de janeiro

De terça-feira a domingo, das 9h às 19h

Guaratuba

Praia do Cristo – Final da Avenida Atlântica s/n

Matinhos

Balneário Caiobá – Av. Atlântica, entre as ruas Londrina, Apucarana e Ponta Grossa

Final da Travessa Morena e início da Rua das Sereia

Pontal do Paraná

Ipanema – Av. Dep Anibal Khury, no final da Av. São Luís

Shangrilá – Av. Dep. Anibal Khury, no final da Av. Edo Puhl

Praia de Leste – Avenida Dep. Anibal Khury, no final da Rua Rio Grande do Norte

Últimos veículos do calendário: IPVA das placas com final 9 e 0 vence nesta quarta

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É a última faixa do tributo deste ano, que começou a vencer no dia 19 com as placas de final 1 e 2. Neste ano, há mais opções para pagamento. É possível pagar em cinco parcelas, sem desconto, à vista, com 3% de abatimento, ou com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes.

O calendário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2023 vence nesta quarta-feira (25) para os contribuintes com os finais das placas 9 e 0 pagarem à vista com 3% de desconto ou a primeira parcela do imposto. É a última faixa do tributo deste ano, que começou a vencer no dia 19 com as placas de final 1 e 2.

Neste ano, há mais opções para pagamento. É possível pagar em cinco parcelas, sem desconto, à vista, com 3% de abatimento, ou com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes, com juros do exercício corrente (2023).

Também há opção de quitação da Guia de Recolhimento com QrCode via PIX, mais uma facilidade para o contribuinte. A quitação pode ser feita nos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos, não se restringindo aos conveniados com o Estado.

Pelo site da Secretaria da Fazenda é possível acessar as melhores formas de pagamento. Além disso, por meio do novo aplicativo Serviços Rápidos da Receita Estadual, o contribuinte poderá ter acesso aos serviços ofertados no site da Sefa na palma da sua mão e poderá pagar o IPVA pelo aplicativo. O app está disponível para download nas lojas do Google e da Apple.

A alíquota varia de 3,5% ou 1% do valor do veículo. O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município de emplacamento do veículo.

A quitação do IPVA é um requisito obrigatório para emissão do certificado de licenciamento do veículo pelo Detran-PR. Ao contribuinte cabe avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte por realizar o pagamento no cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.

O sistema de pagamento é apenas virtual. O contribuinte não recebe nenhuma correspondência. As guias devem ser emitidas pelo site da Fazenda.

IPVA VENCIDO – As parcelas já vencidas de 2023 podem ser quitadas no mesmo sistema com acréscimo de multa e juros (multa de 0,33% por dia e juros de mora com base na taxa Selic). Também é possível parcelar os débitos de IPVA de exercícios anteriores ao atual.

Confira o calendário de vencimento do IPVA 2023:

FINAL DE PLACA – prazo de pagamento 

1 e 2 – 19/01/2023 (vencida)

3 e 4 – 20/01/2023 (vencida)

5 e 6 – 23/01/2023 (vencida)

7 e 8 – 24/01/2023

9 e 0 – 25/01/2023

FINAL DE PLACA – cinco parcelas 

1 e 2 – 19/01 (vencida), 16/02, 20/03, 17/04, 18/05

3 e 4 – 20/01 (vencida), 17/02, 21/03, 18/04, 19/05

5 e 6 – 23/01 (vencida), 22/02, 22/03, 19/04, 22/05

7 e 8 – 24/01, 23/02, 23/03, 20/04, 23/05

9 e 0 – 25/01, 24/02, 24/03, 24/04, 24/05

Hospitais das universidades estaduais registram aumento de 94% na captação de órgãos

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O transplante é a única alternativa capaz de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido comprometido em pessoas com doenças crônicas ou agudas. Hospitais de Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa desempenham papel importante na rede estadual.

Os complexos hospitalares das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) alcançaram resultados significativos na captação de órgãos e tecidos em 2022. Ao todo, foram recebidas 99 doações, o que representa um aumento de 94% em relação a 2021 (51).

O transplante é a única alternativa capaz de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido comprometido em pessoas com doenças crônicas ou agudas. Um paciente pode doar o coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado, além de tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil dispõe do maior programa público de transplantes do mundo. Em números absolutos, do total de transplantes realizados, o País fica em segundo lugar, atrás somente dos Estados Unidos.

Na UEL, o Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná registrou 41 captações de órgãos e tecidos no decorrer do ano passado, o que equivale a um aumento de 485% em relação ao ano anterior, quando foram realizados sete procedimentos. A unidade começou esse trabalho em 1998, com uma média de quatro captações nos dez primeiros anos. Em 2017 houve 45 procedimentos, o número mais alto da série histórica.

Em 2020, em decorrência das contraindicações relacionadas ao novo coronavírus, o HU da UEL registrou uma queda de 75% na captação de órgãos. Nesse período, o hospital se tornou uma referência no atendimento aos pacientes com suspeita da Covid-19 ou diagnosticados com a doença.

Segundo a enfermeira Caroline Marchi, a vacinação e outras medidas de combate ao novo coronavírus impactam positivamente na doação de órgãos. “Houve um aumento na captação de órgãos e tecidos em 2022, devido à diminuição dos casos de Covid-19. No ano passado, o hospital retomou os atendimentos aos pacientes com doenças clínicas, vítimas de traumas e acidentes”, afirma a profissional da saúde, que integra a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HU-UEL.

O Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, registrou um aumento de 77% na captação, totalizando 16 procedimentos, sete a mais do que no ano anterior (9). A taxa de recusa das famílias diminuiu de 40% em 2021 para 36%. Em Cascavel, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) somou 36 captações de órgãos em 2022, um aumento de 38% em comparação ao ano anterior, com 26 procedimentos. Já a taxa de recusa das famílias é de 31%.

O HU da UEM registrou seis captações em 2022, contra nove em 2021. O HU criou o Serviço de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes em 2016. A unidade conta com um enfermeiro exclusivo para a captação de córneas. Os demais órgãos sólidos ficam sob a responsabilidade de equipes da Central Estadual de Transplantes, vinculada à Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa).

CONSCIÊNCIA E RECUSA – As doações são efetivadas somente depois da permissão e autorização expressa de parentes próximos. Nesse cenário, o HU de Maringá, no Noroeste do Estado, é destaque na diminuição de recusas familiares para a doação de órgãos e tecidos. Nos últimos três anos, a média de rejeição das famílias foi de 4%. Nos anos de 2020 e 2022 todas as famílias entrevistadas aceitaram doar. Em 2021, a unidade registrou apenas duas recusas.

Segundo o relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), com dados referentes ao período de janeiro a setembro do ano passado, a recusa das famílias brasileiras aumentou nos últimos anos. O Paraná é destaque nacional na aceitação das famílias que concordam em doar os órgãos. No geral, 72% das famílias aprovam. A média brasileira é 53%.

No ano passado, 13 famílias recusaram doar órgãos no HU-UEL; nove no HU-UEPG; e 16 no Huop. Além das recusas, as contraindicações clínicas também descartam a possibilidade de algumas doações, como infecção generalizada e câncer. Ao todo, dentro desse quadro, foram 26 doações não concretizadas em Londrina; 21 em Cascavel; oito em Ponta Grossa; e três em Maringá.

“O baixo índice de recusa no Paraná se deve aos treinamentos que foram realizados para a equipe com foco no preparo para comunicação de situações críticas e o acolhimento familiar durante todo o processo”, pontua a enfermeira do HU-UEM, Rosane Almeida de Freitas, profissional que também responde pela coordenação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do hospital.

Assim como os outros complexos hospitalares das universidades, o hospital da UEM mantém uma comissão interdisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.

PROCESSO – O processo de captação de órgãos começa quando a morte encefálica é confirmada no paciente, condição que apresenta a perda completa e irreversível das funções cerebrais. Esse diagnóstico é conduzido por meio de diversos exames médicos, realizados mais de uma vez, com intervalo de tempo para assegurar o óbito com precisão.

A partir desse momento, o setor de notificação, captação e distribuição de órgãos da Central de Transplantes é comunicado e repassa a informação para a Organização de Procura de Órgão (OPO) da região. Essa unidade desloca uma equipe até o hospital para examinar o doador e avaliar os órgãos e a compatibilidade com prováveis receptores.

A coleta e o transporte do órgão precisam ser rápidos. Coração e pulmão, por exemplo, podem ficar fora do corpo por quatro horas, o fígado por 12 horas e o pâncreas por até 20 horas. O Sistema Estadual de Transplantes tem nove veículos, além de um veículo em cada OPO: Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá.

A rede de transporte das Regionais de Saúde no Interior está em alerta permanente, assim como a frota de aeronaves do governo. O serviço aeromédico do Estado e o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) auxiliam essa logística. Neste ano já foram captados órgãos em Santa CatarinaMato Grosso e Minas Gerais (um fígado encaminhado para uma criança em Curitiba).

Os pacientes que precisam de transplantes são cadastrados em uma lista única, por ordem cronológica de inscrição. Os receptores são selecionados de acordo com o estado de saúde, necessidade e órgão, além da compatibilidade.

O rim é o órgão com o maior número de transplantes realizados no ano passado em todo o Estado – 471, segundo o relatório do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná. Em seguida vem o fígado, com 308 registros; o pâncreas/rim com oito doações; o fígado/rim com três; e o pulmão com uma doação. No total, foram 809 transplantes de órgãos e 930 transplantes de córnea.

O Paraná reúne 16 centros de transplantes e 23 equipes com profissionais para transplantes de órgãos. Para o transplante de tecidos são disponibilizados 25 centros de córneas, 23 centros musculoesquelético e seis centros de válvulas cardíacas.

SEJA UM DOADOR – Para ser um doador, qualquer cidadão pode avisar aos parentes próximos para que autorizem a doação. Existem dois tipos de doadores: o doador falecido, que é aquele diagnosticado com morte encefálica, que geralmente ocorre depois de traumas e doenças neurológicas graves; e o doador vivo, que é uma pessoa saudável que deseja doar um dos rins ou parte do fígado para um familiar de até quarto grau consanguíneo.

Também há situações em que é possível doar depois de um falecimento por parada cardiorrespiratória, assim como uma pessoa viva pode doar para alguém de fora da família, mediante uma autorização judicial.

Árvore-símbolo do Paraná, Araucária lidera procura por mudas nos viveiros do Estado

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Somente no ano passado foram distribuídas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada de extinção mais procurada nos 19 Viveiros Regionais que formam a divisão de Recuperação Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT).

As ações de fortalecimento do desenvolvimento sustentável implementadas pelo Governo do Estado a partir de 2019 permitiram que a árvore-símbolo do Paraná, a Araucaria angustifolia, pudesse ser vista com mais frequência nas paisagens locais.

Somente no ano passado foram doadas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada de extinção mais procurada nos 19 Viveiros Regionais que formam a Gerência de Restauração Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Os viveiros produzem mais de 100 espécies nativas diferentes, 25 delas são consideradas ameaçadas de extinção, como o cedro-rosa, jatobá e palmito-jussara. A capacidade de produção é de até 5 milhões de mudas/ano. Dois laboratórios de sementes completam a estrutura do Estado.

“É uma grande alegria saber que a árvore símbolo do Paraná está sendo cada vez mais plantada e cuidada pelos paranaenses. Isso mostra que estamos no caminho certo”, disse o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge. “Além de embelezar nossas paisagens, a araucária produz alimento, gera renda, e nos ensina cada vez mais a respeitar e ser parceiros do meio ambiente”, acrescentou.

A proposta de recuperação da Floresta com Araucaria integra o Programa Paraná Mais Verde, lançado em setembro de 2019 para celebrar o dia da árvore. O Programa tem por objetivo despertar a consciência ambiental e aliar desenvolvimento ambiental, econômico e social.

Diretor-presidente do IAT, Everton Souza explicou que o Paraná Mais Verde é essencial na consolidação do Estado como referência nacional em sustentabilidade, status reconhecido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estrutura internacional voltada para a promoção do desenvolvimento econômico e do bem-estar social. Segundo ele, a base do Programa é recuperar áreas degradadas. “E nesse caso o pinheiro é impactante pela beleza e por ser o símbolo do nosso Estado”, disse.

“As mudas do IAT vão para todo o Estado, muitas delas com a função de recuperar matas ciliares. Hoje o Paraná tem aproximadamente 30% de cobertura com florestas nativas e nós estamos trabalhamos para aumentar ainda mais esse número”, acrescentou Souza.

ECONOMIA – Além do aspecto ambiental, as mudas de Araucaria que saem dos viveiros paranaenses têm impacto também na economia regional.

Muitas das pessoas que procuram o IAT buscam a espécie como forma de ampliar a produção de pinhão, semente bastante comercializada regionalmente no período de inverno. As regiões de Guarapuava e União da Vitória são dois dos maiores fregueses dos viveiros.

“O Pinheiro Araucaria é o carro-chefe dessas espécies, aquelas mudas que a população mais procura. Muito porque a extração do pinhão se transformou em uma fonte de renda para inúmeros produtores rurais”, afirmou o engenheiro agrônomo da Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik. “A população sabe que espécies como a Araucaria são muito importante para a conservação ambiental”.

RANKING – Outras espécies em extinção que foram bastante requisitadas pela população paranaense no ano passado, como o cedro-rosa (95.162 mudas), ipê-roxo (44.724), guaçatunga (41.996), peroba-rosa (30.568) e guaritá (29.832).

 

Saiba como proceder para pegar mudas nos viveiros do IAT

A Divisão de Produção de Mudas Nativas do Instituto Água e Terra (IAT) é responsável pela coleta, armazenamento e distribuição de sementes, bem como produção das mudas e sua disponibilização à população. São 19 viveiros à disposição da população, em São José dos Pinhais, Engenheiro Beltrão, Salgado Filho, Cascavel, Cornélio Procópio, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Ivaiporã, Jacarezinho, Morretes, Ibiporã, Mandaguari, Pato Branco, Tibagi, Pitanga, Paranavaí, Toledo, Umuarama e Paulo Frontin.

PELO APP – Os interessados poderão fazer a solicitação de mudas por meios digitais, como aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store (modelos Android).

Até 100 mudas/ano: ao fazer a solicitação, o requerimento é aprovado automaticamente e as mudas já poderão ser retiradas no viveiro selecionado, devendo apenas ligar para o viveiro para agendar a retirada.

Mais de 100 mudas: O requerimento seguirá para análise e aprovação de um técnico do IAT. O requerente poderá acompanhar a solicitação e será informado quando for aprovada ou reprovada. Após a liberação, poderá retirar as mudas no viveiro selecionado.

PELA INTERNET – O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma solução informatizada que, dentre demais facilidades, permite aos usuários a requisição de mudas nativas e consultas relacionadas ao requerimento feito pela internet através do endereço www.sga.pr.gov.br.

Após a solicitação, o pedido passará por uma análise do IAT. Caso seja aprovado, será encaminhado um e-mail ao requerente, com as informações do local de retirada das mudas e a documentação necessária.

Disponível nos 399 municípios, Botão do Pânico atende 2 mil mulheres vítimas de violência

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Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a ferramenta chegou a todas as comarcas do Paraná, com o acionamento podendo ser feito em qualquer um dos 399 municípios, independente da comarca que forneceu o dispositivo, pelo aplicativo 190 PR.

 

Criado pelo Governo do Estado como um dispositivo de emergência para mulheres vítimas de violência doméstica, o Botão do Pânico está disponível a 2.094 paranaenses que contam com medidas protetivas expedidas pelo Poder Judiciário. Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a ferramenta chegou a todas as comarcas do Paraná, com o acionamento podendo ser feito em qualquer um dos 399 municípios, independente da comarca que forneceu o dispositivo, pelo aplicativo 190 PR.

O Botão do Pânico é resultado do trabalho integrado entre a Polícia Militar, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, a antiga Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), hoje Secretaria da Mulher e Igualdade Racial, e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).

“O dispositivo é um complemento às medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha”, explica a capitã Carolina Pauleto Ferraz Zancan, membro da Câmara Técnica da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar do Paraná. “Ele pode ser acionado sempre que a mulher se sentir ameaçada. E não precisa ser uma ameaça de fato, o que importa é o que ela sente naquele momento, se o ex-marido ou companheiro está na porta da casa ou ligou fazendo uma ameaça, por exemplo”.

A ferramenta se soma a outros mecanismos de proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência. Atualmente, o Paraná possui 21 Delegacias Especializadas da Polícia Civil do Paraná (PCPR) no atendimento a mulheres. No âmbito da Polícia Militar, a Patrulha Maria da Penha está em fase de implantação em todos os batalhões do Estado.

Até maio deste ano, 100% do efetivo da PM estará capacitado para prestar o atendimento especializado às vítimas de violência doméstica, tanto no atendimento de emergência dos chamados do 190, como nas chamadas intervenções do tipo 2. Neste caso, os policiais vão até as residências das mulheres que registraram um boletim de ocorrência para monitorar e orientar a vítima e também para conversar com o agressor, já que muitas vezes o casal continua morando junto na mesma casa.

COMO FUNCIONA – O Botão do Pânico está vinculado ao aplicativo 190 PR, da Polícia Militar do Paraná, disponível para download gratuitamente para Android e iOS. Depois, no processo de instalação, é necessário fazer um cadastro com dados pessoais e inserir o documento da medida protetiva. No aplicativo há um botão vermelho. Ao ser acionado, gera um atendimento de emergência ao local da vítima, baseado na localização do smartphone da solicitante.

A vítima também pode enviar um áudio ambiente de até 60 segundos para o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), a fim de que a equipe policial já tenha detalhes da ocorrência antes mesmo de chegar ao endereço. “Assim que o Botão do Pânico é acionado, a ocorrência entra como prioridade absoluta no sistema da PM. Caso a unidade mais próxima não tenha uma viatura naquele momento, é deslocada a viatura de um outro local para fazer esse atendimento o mais rápido possível”, explica a capitã.

A inovação agiliza o atendimento, pois não é necessário preencher dados ou fazer uma ligação ao 190 para solicitar uma viatura, já que todas as informações da usuária estão cadastradas no sistema da PM. A medida protetiva e a identificação do agressor também ficam disponíveis para consulta dos policiais militares que atendem a chamada.

Mulheres que possuem a medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

ÔNIBUS LILÁS – Além de disponibilizar o dispositivo para a proteção de mulheres, o Governo do Estado também mantém o Ônibus Lilás, uma unidade itinerante destinada ao atendimento individual e sigiloso de mulheres vítimas de violência, para garantir a privacidade.

De janeiro de 2019 até agosto de 2021, os ônibus percorreram quase 100 cidades do Paraná e atenderam 13 mil mulheres. Os veículos são equipados com dois consultórios cada, onde elas podem fazer denúncias sigilosas, receber acolhimento de psicólogas e assistentes sociais, orientação jurídica e ter acesso a materiais informativos sobre os seus direitos.

Os municípios visitados são previamente definidos em conjunto com as prefeituras. O atendimento é levado, inclusive, a localidades mais afastadas da região central, como assentamentos rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas.

AÇÕES  Em 2019, foi aprovada a lei estadual que incluiu a campanha Agosto Lilás, dedicada às ações de prevenção, conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher no calendário oficial de eventos. Em março de 2022, foi lançado o terceiro Plano Estadual dos Direitos da Mulher, para reforçar o enfrentamento à violência. A proposta é atuar de forma estratégica, em parceria com diferentes instituições públicas e privadas no enfrentamento à violência doméstica.

Com alta de 31,7%, carne de frango in natura foi o produto mais exportado pelo Paraná em 2022

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A carne de frango in natura ganhou destaque entre os produtos mais exportados na balança comercial paranaense de 2022. O produto teve alta de 31,72% nas exportações (de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,6 bilhões), ultrapassando a soja em grão, que costumava liderar a lista.

A carne de frango in natura ganhou destaque entre os produtos mais exportados na balança comercial paranaense de 2022. O produto teve alta de 31,72% nas exportações (de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,6 bilhões), ultrapassando a soja em grão, que costumava liderar a lista, mas no ano passado registrou uma queda devido à perda de safra por conta da forte estiagem que assolou o Estado em 2021. A participação de aves no comércio internacional aumentou de 14,5% para 16,5%.

Os maiores compradores de carne de frango in natura foram China (US$ 776 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 334 milhões) e Japão (US$ 274 milhões).

Já a venda de soja para o Exterior variou de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,9 bilhões. Os principais destinos foram China (US$ 2,4 bilhões), Coreia do Sul (US$ 104 milhões) e Irã (US$ 99 milhões). Apesar de ter ultrapassado a soja em grão e o farelo de soja, o volume de exportação de carne não superou o complexo todo, que inclui óleo, cuja soma ultrapassa US$ 5,7 bilhões.

Os dados constam em um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), construído a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Para o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o aumento na busca dos países pela carne de frango paranaense se deu por uma série de fatores externos, entre eles a guerra na Ucrânia e a inflação interna. Entretanto, ele destaca que a procura ocorreu também por conta da qualidade do produto, que ganha cada vez mais mercado.

“Temos uma vantagem competitiva e comparativa, tecnologia, milho e soja em abundância e empresas verticais. Temos qualidade reconhecida, tanto in natura como processado, além de sanidade reconhecida. São vários atributos que nos conferem uma presença importante no mercado externo, levando a carne paranaense para todo o mundo”, ressaltou.

Segundo ele, a previsão é que em 2023 o setor continue em expansão, impulsionado principalmente pelo grande volume de investimentos na indústria agropecuária. “Nos próximos 12 meses, algumas plantas que estavam paradas vão começar a operar, e também serão feitos ajustes de abates por parte de algumas empresas. Ainda haverá crescimento da produção e da exportação, a expectativa é muito positiva. O mundo precisa da nossa comida e vamos continuar exportando”, complementou Ortigara.

BALANÇA – De acordo com o estudo do Ipardes, as exportações cresceram 16,2% em 2022 no Paraná. Foram transportados US$ 22,1 bilhões em produtos para o mercado externo, contra US$ 19 bilhões movimentados em 2021. No caminho inverso, as importações aumentaram 32% (de US$ 16,9 bilhões para US$ 22,8 bilhões). Com isso, a balança comercial fechou o ano passado com diferença de US$ 279 milhões entre os dois caminhos do comércio internacional.

O Paraná registra crescimento considerável na economia há alguns anos. Em 2015, por exemplo, o volume de produtos exportados representava US$ 2,3 bilhões.

PRODUTOS – Os principais produtos exportados foram carne de frango, soja em grão, farelo de soja, açúcar bruto, óleo de soja bruto, papel, cereais e celulose. Atrás da carne de frango in natura está a soja em grão, que teve 13,6% de participação em 2022. Em 2021, ela alcançou 24,5%.

“O ano de 2022 foi de safra muito ruim para o Paraná. Acabamos produzindo 12,2 milhões de toneladas diante de uma perspectiva inicial de 20 milhões. O problema começou em dezembro de 2021. Perdemos mais de 9 milhões de toneladas por causa da seca. E esse problema atingiu todos os principais produtores: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina também perderam”, explicou Ortigara.

No terceiro lugar entre os produtos mais transportados para fora do País esteve o farelo de soja, com alta de 35,8% em 2022. Foram exportados US$ 1,7 bilhão, com 8% de participação, contra US$ 1,3 bilhão em 2021 (6,9% de participação). Os países que mais importaram o produto do Estado foram Países Baixos (US$ 345 milhões), Alemanha (US$ 291 milhões) e Vietnã (US$ 191 milhões).

Açúcar bruto (US$ 995 milhões), óleo de soja bruto (US$ 942 milhões), papel (US$ 871 milhões), cereais (US$ 811 milhões), celulose (US$ 766 milhões), madeira compensada ou contraplacada (US$ 643 milhões) e automóveis (US$ 523 milhões) também romperam a marca do meio bilhão de dólares.

Em 2022, a importação de adubos e fertilizantes teve alta de 83,9%, com US$ 3,5 bilhões, frente a US$ 1,9 bilhão em 2021 (de 11,3% para 15,7% de participação), seguida por óleos e combustíveis, que teve um aumento de 134,8%, com US$ 2,5 bilhões importados contra US$ 1,1 bilhão em 2021. Em terceiro lugar estiveram produtos químicos, com uma variação de 102,3%. Em 2022, foram US$ 2 bilhões, enquanto que no ano anterior foram US$ 1 bilhão importados.

AGRONEGÓCIO – Segundo o economista Francisco Castro, do Ipardes, os números refletem o potencial econômico do Estado e foram impulsionados principalmente pelo desenvolvimento do Interior do Paraná. “Temos setores produtivos bem espalhados pelo Estado. Há produção de soja em quase todo território paranaense, a avicultura expandiu muito em várias regiões, isso fez com que a economia dessas cidades encontrasse um encadeamento produtivo, com geração de empregos e renda, o que contribui com desenvolvimento social do Paraná”, disse.

O economista destaca também o protagonismo do agronegócio na atividade econômica paranaense e o impacto do setor nos resultados consolidados em 2022. “O Paraná tem instituições importantes nesse setor, grandes estabelecimentos industriais, ambiente de negócio favorável, investimentos para expansão. Foi um setor que passou muito bem durante a pandemia, contribuiu inclusive para o crescimento do PIB do Estado”, destacou Castro.

Ortigara complementa que, apesar da balança comercial ter fechado 2022 com saldo de mais importações, o potencial de exportação do agronegócio paranaense é gigante. “Nós importamos mais do que exportamos, fazia tempo que isso não acontecia, mas só o agronegócio trouxe no último ano US$ 14,6 bilhões líquidos, o que pagou as demais importações”, complementou.

Segundo dados do Agrostat, o Paraná é o sexto maior exportador do Brasil, e quando se trata do agronegócio, é o terceiro maior, representando 75,5% de todas as exportações paranaenses.

“O Paraná é reconhecido pelo mundo pela participação relevante na produção agropecuária, o que passa pelas proteínas animais. Também temos participação importante na produção de açúcar e etanol, placas, papel e celulose, ou seja, continua havendo um movimento de investimentos em diversos produtos, e o mundo sabe que nós temos relevância”, disse o secretário.

Para 2023, ele destaca que a expectativa é de um aumento na produção do setor, e que a expectativa é de alta na exportação do complexo de soja. “Esperamos produzir acima de 21 milhões de toneladas de soja. A safra está ligeiramente atrasada, houve frio e chuva em setembro e outubro, o que prejudicou os processos de grãos, mas a perspectiva é que teremos uma safra bem boa”, arrematou.

NACIONAL – O valor total exportado pelo Brasil em 2022 cresceu 19,1% e o valor importado foi 24,3% maior do que o registrado em 2021. Assim, o superávit na balança comercial do País fechou o ano passado em US$ 61,8 bilhões, um pouco superior aos US$ 61,4 bilhões de 2021.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), no Indicador de Comércio Externo (Icomex).

Segundo a instituição, o saldo em novembro e em dezembro surpreendeu com a melhora das vendas para a China, com destaque para a agropecuária. O superávit do setor extrativo caiu e houve déficit da indústria de transformação.

Confira o relatório completo AQUI .

 

Com o Casa Fácil Paraná, mulheres viraram prioridade na política habitacional do Estado

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Legislação do programa Casa Fácil prevê prioridade no atendimento a famílias chefiadas por mulheres ou vítimas de violência doméstica. Das 35 mil casas entregues ou em construção, cerca de 27 mil tem mulheres como titulares dos contratos.

Aproximadamente 77% de todas as moradias construídas com a participação do Governo do Estado são destinadas a mulheres. A prioridade no atendimento do público feminino faz parte da legislação do Casa Fácil Paraná, o maior programa habitacional vigente do País, e que envolve a construção de aproximadamente 35 mil novas casas populares nos últimos quatro anos.

Na prática, isso quer dizer que cerca de 27 mil unidades habitacionais ou em construção possuem mulheres como titulares dos contratos. Os números podem ser explicados, em parte, pelo perfil de pessoas que buscam uma casa própria, mas também pelo fato do Estado ter reforçado as ações voltadas ao público feminino.

A lei estadual 20.394/2020, que criou o Casa Fácil Paraná, e o decreto estadual 7.666/2021, que regulamentou as diretrizes de atendimento do programa, preveem que famílias chefiadas por mulheres tenham prioridade no atendimento. Ainda há uma cota específica de unidades destinadas àquelas enquadradas na Lei Maria da Penha.

A medida vale para todas as modalidades envolvendo a construção de casas, o que garante a preferência feminina em diferentes projetos. Entre eles, estão os conjuntos habitacionais financiados pela Cohapar com condições facilitadas de compra, casas entregues sem custo a pessoas em vulnerabilidade social e condomínios residenciais exclusivos para idosos.

Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a legislação que foi elaborada pelo Poder Executivo e aprovada com anuências dos deputados estaduais nos últimos anos garantiu um importante avanço no âmbito habitacional, em especial para as mulheres. “As normativas que aprovamos nos últimos anos dão uma garantia legal a elas de ter uma moradia e dignidade. Em muitos casos elas são as únicas provedoras do lar”, afirmou.

“O nosso governo tem como um de seus eixos o aspecto social e a representatividade feminina, por isso procuramos avançar na questão da habitação popular, que é uma das principais necessidades da população, em especial das mulheres que têm uma preocupação maior em dar um lar digno para suas famílias”, acrescentou Ratinho Junior.

COMO PARTICIPAR – Para participarem dos processos da seleção e comercialização dos projetos habitacionais do Governo do Estado, as interessadas devem se inscrever no site cohapar.pr.gov.br/cadastro. Nele, é necessário preencher informações sobre renda, composição familiar e outros dados, como eventual enquadramento na Lei Maria da Penha. Durante o processo de classificação dos pretendentes para cada empreendimento, os técnicos da Cohapar fazem uma análise criteriosa dos dados informados e posteriormente aquelas pessoas com prioridade de atendimento deverão comprovar as informações preenchidas na ficha cadastral.

Com investimento de R$ 13 milhões, União da Vitória terá ambulatório de especialidades

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A unidade, que recebe um investimento de R$ 13,1 milhões, é a sétima deste tipo anunciada desde a última semana e possuirá uma capacidade de atendimento de até 12 mil consultas ao mês, fortalecendo a assistência em toda a 6ª Regional de Saúde.

O Governo do Estado autorizou nesta terça-feira (17) a licitação para a construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de União da Vitória, no Sul do Paraná. A unidade, que receberá um investimento de R$ 13,1 milhões, é a sétima deste tipo anunciada desde a última semana e possuirá uma capacidade de atendimento de até 12 mil consultas ao mês, fortalecendo a assistência em toda a 6ª Regional de Saúde.

“As especialidades apresentam um grande desafio que estamos sanando graças à orientação municipalista do governador Ratinho Junior. Estamos anunciando novos ambulatórios em todo o Estado, em um avanço tremendo na regionalização. No Paraná, os serviços de saúde devem chegar até a porta dos paranaenses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, que assinou a autorização.

O prefeito Bachir Abbas classificou a unidade como uma importante obra de modernização da saúde para a região. “Temos muito a agradecer por todo o empenho da Sesa e do Governo do Estado, que garantiram esse momento ímpar para os municípios da região Sul”, disse. “Essa obra irá elevar a capacidade de atendimento a um novo nível, permitindo o acesso a serviços de especialidade de maneira gratuita para todos os cidadãos”.

O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa, Hussein Bakri, também participou do evento e destacou o ambulatório como uma nova etapa para a regionalização da saúde. “Vamos mudar as vidas das pessoas. Essa obra representa não somente maior oferta de serviços, mas faz com que o paciente não tenha que percorrer longas distâncias para ter seu atendimento garantido”, afirmou.

REGIONALIZAÇÃO – Em novembro do ano passado, o governo estadual, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), formalizou um investimento de R$ 203 milhões para a construção de 11 Ambulatórios Médicos de Especialidade, em várias regiões. Trata-se de uma das principais ferramentas para efetivar a regionalização da saúde.

Até o momento, além de União da Vitória, foram contemplados os municípios de Campo Mourão (Centro-Oeste), Ponta Grossa (Campos Gerais), Paranaguá (Litoral), Paranavaí (Noroeste), São José dos Pinhais (RMC) e Jacarezinho (Norte Pioneiro). Nos próximos dias, serão anunciados os AMEs de Cianorte (Noroeste), Cornélio Procópio (Norte), Irati (Centro-Sul) e Ivaiporã (Norte, Vale do Ivaí),

Na modalidade I são 37 consultórios e dez salas de exames em um espaço de aproximadamente 4 mil metros quadrados. Além do atendimento ambulatorial, alguns AMEs contarão com Centro de Especialidades Odontológicas, Centro de Fisioterapia e Laboratório de Análises. Os municípios de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Paranavaí e São José dos Pinhais, por exemplo, integram este pacote. Cada um poderá chegar a 20 mil consultas por mês. O investimento nestas obras passa de R$ 125 milhões.

No tipo II, as obras contemplam cerca de 2,5 mil metros quadrados com 22 consultórios e sete salas de exames cada. Nesta modalidade estão inseridos os municípios de Cianorte, Irati, Ivaiporã e União da Vitória, num investimento de mais de R$ 71 milhões. A capacidade de cada unidade será de cerca de 12 mil consultas mensalmente.

MAIS INVESTIMENTOS – Ainda durante a cerimônia, o secretário anunciou investimentos para a Atenção Primária, no valor de R$ 950 mil, para aquisição de equipamentos odontológicos e veículos para reforçar a frota da Secretaria Municipal de Saúde.

Campanha de vacinação contra a Covid-19 completa dois anos no Paraná

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São 28,5 milhões de doses aplicadas no Estado desde 18 de janeiro de 2021. A boa adesão dos paranaenses à vacinação foi responsável pela queda no número de internações e óbitos pela Covid-19 em todo o Estado.

Dez meses após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Paraná, o dia 18 de janeiro de 2021 ficou marcado na história do Estado com o início da campanha de vacinação. Nesta quarta-feira (18) faz dois anos que o primeiro avião com imunizantes pousou em Curitiba e a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, do Complexo Hospitalar do Trabalhador, recebeu a primeira dose do Instituto Butantan, dando início à maior mobilização vacinal dos últimos tempos, com 28,5 milhões de doses aplicadas no Estado.

A pandemia do “novo coronavírus” começou a ter fim quando o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibilizou as primeiras doses para estados e municípios. Naquela época, a indicação era imunizar idosos e profissionais de saúde, caracterizados como grupos de maior risco e, com o passar do tempo e a produção e chegada de mais doses, outros grupos profissionais foram incluídos na lista prioritária, até que a vacinação alcançasse todas as faixas etárias e o nível de disponibilidade atual, com farta oferta em todos os 399 municípios.

Até agora, cerca de 92,4% da população paranaense tomou a primeira dose (D1) ou a dose única (DU), e 92,3% deste público recebeu a segunda dose (D2). Com o avanço das pesquisas, novas doses foram recomendadas para reforçar o combate à Covid-19. Dentro desse quadro, 64,6% dos cidadãos tomaram a primeira dose de reforço (REF) e 26% tomaram a segunda dose de reforço (R2), que está liberada para maiores de 18 anos desde novembro do ano passado.

Segundo os dados, em 2021 foram registradas mais de 19 milhões de vacinas aplicadas no Paraná e mais de 9 milhões em 2022. A boa adesão dos paranaenses à vacinação foi responsável pela queda no número de internações e óbitos pela Covid-19 em todo o Estado.

No último ano, por exemplo, os leitos que eram considerados exclusivos para atendimento à doença (a rede chegou a ter mais de 2 mil leitos de UTI, maior número da história do Estado) puderam retornar para o atendimento eletivo e de urgência, e as mortes caíram drasticamente, de 6.489 em março de 2021 (pior mês) para 35 em outubro de 2022 (mês com menos óbitos no pós-vacinação).

O avanço da imunização e a queda dos índices de transmissão da doença foram fundamentais para que as medidas mais rígidas de prevenção, como uso obrigatório de máscaras (agora recomendado em casos de suspeita, confirmação ou contato com infectados pela doença), fossem caindo pouco a pouco, sob orientação de um time de especialistas do Estado, possibilitando a retomada de atividades comuns, dos eventos, viagens e do cotidiano econômico pré-pandemia.

“Demos a essa campanha histórica a importância que ela merecia. Olhando em retrospectiva, podemos contabilizar inúmeras vidas salvas e a retomada da vida que conhecíamos”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Mesmo com a boa adesão e a conscientização da sociedade, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a necessidade da continuidade do processo de imunização. “São dois anos de muita luta e de grandes conquistas com a vacinação, que se provou a grande arma contra o vírus, mas precisamos continuar contando com o apoio e colaboração dos paranaenses para deixar as doses em dia e evitar quadros graves da doença”, disse.

Segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná ainda possui aproximadamente 4,3 milhões de pessoas habilitadas para tomar a R2 que não procuraram a vacina. Além disso, 2,8 milhões são considerados faltosos na REF (terceira), 782 mil não tomaram a D2 e quase um milhão não tem registro da primeira dose da vacina.

O último grupo inserido na campanha de imunização contra a doença foi de crianças de zero a menos de três anos. Para essa população, o PNI indica que sejam aplicadas três doses das chamadas “Pfizer baby”. O primeiro lote dessa vacina específica chegou ao Paraná em novembro, e, desde então, o Estado começou a vacinação também neste grupo.

“Temos solicitado doses constantemente ao Ministério da Saúde e aguardamos ainda este mês mais um lote de vacinas para o público abaixo de 11 anos. Enquanto isso, reforçamos a necessidade da vacinação para as demais faixas etárias, que também são vulneráveis à doença e podem ser infectadas e transmitir o vírus para o público mais jovem”, afirmou Beto Preto.

CAMPANHA – A campanha de imunização passou por várias fases, sofreu ajustes, e, depois de dois anos, já é permitida a cidadãos de todas as idades. Na fase inicial, o primeiro conjunto de grupos prioritários elaborado pelo Ministério da Saúde e seguido pelo Paraná foi baseado em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feito em acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Ao todo, 27 categorias de pessoas tiveram prioridade para recebimento das doses, começando pelos trabalhadores de saúde, idosos institucionalizados, pessoas com deficiência e populações tradicionais, como indígenas. Em três dias depois de 18 de janeiro de 2021, por exemplo, mais de 57 mil pessoas tinham recebido a primeira dose, e no final daquele mês mais de 130 mil.

Outros grupos vieram na sequência, como as pessoas em situação de rua, trabalhadores do transporte coletivo, da educação básica e superior, forças de segurança, entre outros. Em 7 de fevereiro, o Estado recebeu suas primeiras doses para idosos acima de 90 anos. Depois desta data, houve o escalonamento dos idosos com 80, 70 e 60 anos, numa escadinha. Com dois meses, 553 mil paranaenses já estavam protegidos e em maio daquele ano foi ultrapassada a marca de 1 milhão de pessoas completamente imunizadas (duas doses).

Em seis meses de vacinação, de 18 de janeiro a 18 de julho, já haviam sido aplicadas 6,9 milhões de doses, imunizando 62,1% da população adulta do Estado com D1 e 20,9% com o esquema vacinal completo. Agora, dois anos depois, o Estado se aproxima da aplicação da dose de número 29 milhões.

Esse ritmo foi impulsionado por programas estaduais como De Domingo a Domingo, estimulando os município a não interromperem a vacinação se tivessem doses disponíveis, o Corujão, com postos disponibilizando horários alternativos para a população, e distribuição com aeronaves, levando doses em menos de 24 horas a todas as localidades.

“O Estado distribui constantemente vacinas contra a Covid-19 a todos os municípios, ajusta pedidos e demandas das prefeituras, e alerta para a continuidade da campanha com as populações locais. Os paranaenses que ainda não tomaram a terceira ou quarta dose devem buscar essa proteção. Vencemos a pandemia com solidariedade. Não podemos mudar isso”, complementou o secretário de Saúde.

Secretaria da Fazenda alerta para falsos e-mails sobre supostos saldos do Nota Paraná

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A Secretaria da Fazenda alerta que contribuintes paranaenses estão recebendo um e-mail, supostamente enviado pela própria pasta, com valores relacionados ao CPF do destinatário e informações sobre um possível saque dentro do Nota Paraná. Trata-se de um golpe que visa prejudicar os cidadãos.

O programa vinculado à Secretaria da Fazenda (Sefa) não envia o saldo por e-mail, apenas quando há transferência para conta bancária ou IPVA, além da recuperação de senha do usuário, todas ações que ocorrem após o cidadão acessar o seu cadastro.

Os domínios oficiais dos e-mails enviados são naoresponder@notaparana.pr.gov.br e naoresponder@identidadedigital.pr.gov.br.

Para verificar se possui valor disponível para retirada, o consumidor deve acessar seu cadastro através do aplicativo ou do site do programa Nota Paraná e inserir seu CPF e senha. Qualquer outra forma pode ser considerada tentativa de golpe.

A Fazenda ainda pede para que os consumidores tenham um cuidado com a veracidade das informações recebidas e destaca que os meios oficiais de contato do programa são os seguintes: WhatsApp – (44) 99122-1756, ou telefones de Curitiba e Região (3200-5004) ou demais localidades (0800-644-0934).

As redes sociais oficiais do programa e da Secretaria de Estado da Fazenda, além dos canais oficiais do Governo do Paraná, também são fonte de consulta oficial.

A Secretaria da Fazenda orienta que pessoas que foram lesadas devem procurar orientação nos canais oficiais do programa e na Polícia Civil para registrar a ocorrência.

Aeronaves do Estado garantem sucesso em novos transplantes de órgãos no Paraná

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Pacientes paranaenses que aguardavam na fila de transplantes ganharam uma chance de recomeçar as suas vidas graças ao sistema de transporte de órgãos com aviões do Governo do Estado nos últimos dias. Duas aeronaves foram cedidas pela Casa Militar para levar um fígado de um hospital na região Oeste para a região Norte do Estado, na sexta-feira (13), enquanto um fígado e rins foram transportados do Oeste para uma instituição de saúde na Região Metropolitana de Curitiba no sábado (14).

O deslocamento por meio de aeronaves é um fator determinante para o sucesso dos transplantes por diminuir expressivamente o tempo de viagem. Nos dois casos mais recentes do Paraná, a estimativa é de que houve uma redução de quatro a seis horas e meia nos trajetos caso eles fossem percorridos por via terrestre.

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a demora no transporte representa de 5% a 10% dos transplantes fracassados. Uma vez constatada a morte encefálica de um paciente, o sistema é acionado e o cronômetro começa a correr. É um desafio de logística que mobiliza profissionais de saúde e de transporte em tempo recorde.

Cada órgão tem um prazo máximo de sobrevivência fora do corpo, que é o chamado tempo de isquemia. Coração (4 horas) e pulmões (4 a 6 horas) são os que apresentam menos tempo de sobrevivência. Fígado (12 horas) e pâncreas (20 horas) duram um pouco mais, enquanto os rins podem ser transplantados em, no máximo, 36 horas.

Com as duas intervenções na última semana, chegam a cinco o número de transportes aéreos realizados por aviões do Governo do Estado apenas em 2023. Segundo a Secretaria da Saúde do Paraná, nos últimos quatro anos foram 362 missões aéreas de transporte de órgãos, que totalizam mais de mil horas de voo.

Os dados mais recentes divulgados pela ABTO, que levam em conta informações de janeiro a setembro de 2022, apontam que o Paraná é o segundo colocado do Brasil em doações de órgãos. O Estado realiza 40,3 doações por milhão de população (pmp) contra uma média nacional de apenas 16,4 pmp.

OBSTÁCULOS – Segundo relatório disponibilizado pelo Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, das 1.179 notificações de possíveis doadores realizadas no último ano 471 resultaram em doações efetivas. Os principais obstáculos são contraindicação clínica, recusa de familiares dos possíveis doadores e presença de infecções atestadas por teste PCR.

Além dos motivos clínicos, que não podem ser controlados, a negativa dos parentes é a mais preocupante e corresponde a 28% das doações não efetivadas. Apenas em 2022, houve 211 casos em que os parentes da pessoa que teve a morte cerebral clinicamente atestada se negaram a autorizar a doação, o maior índice desde 2018.

Apesar das dificuldades, o Paraná registrou um crescimento nas doações em 2022 após três anos em queda, especialmente devido à pandemia de Covid-19. Os órgãos mais doados foram rins, fígado, coração e córneas.

Entre os doadores, 58% são homens e 42% mulheres. As maiores causas de morte encefálica no último ano, e que permitem as doações, decorreram de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH), Traumatismo Cranioencefálico (TCE) e Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI).

Os dados completos, inclusive com informações regionalizadas, estão disponíveis no site www.paranatransplantes.pr.gov.br.

Paraná é o maior gerador de empregos para jovens de 18 a 29 anos da região Sul

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O Paraná foi o Estado do Sul que mais gerou empregos entre jovens de 18 a 29 anos entre janeiro e novembro de 2022, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram 96.137 colocações no mercado para essa faixa, também o quarto melhor resultado nacional absoluto, atrás apenas de São Paulo (492.594), Minas Gerais (150.984) e Rio de Janeiro (126.799).

O Rio Grande do Sul aparece em sexto (78.859) e Santa Catarina em sétimo (72.341). O Paraná tem um volume 21,91% maior que o Rio Grande do Sul e 32,89% maior que Santa Catarina. Esse recorte indica que 62,5% do saldo de pessoas encaminhadas ao mercado formal de trabalho em 2022 têm até 29 anos. No total, o Caged do Paraná foi de 153.693 nesses onze meses.

Na separação dessas faixas etárias, o Paraná também desponta como líder do Sul. Entre 18 e 24 anos o saldo de empregos foi de 80.336 no período, contra 63.860 do Rio Grande do Sul e 59.193 de Santa Catarina. Entre 25 e 29 anos foram 15.801 contratações no Paraná, contra 14.999 no Rio Grande do Sul e 13.148 em Santa Catarina.

Através do sistema Sine, que reúne as Agências do Trabalhador, o Paraná ocupa o 1º lugar no ranking nacional em empregabilidade jovem do Brasil. Em 2022, as Agências do Trabalhador ajudaram 65.447 jovens de 18 a 29 anos a serem contratados, um volume 120,75% maior que o Ceará (2º lugar) e 199,23% superior a São Paulo (3º lugar).

Na comparação com os estados do Sul a diferença é ainda maior. A rede de Agências do Rio Grande do Sul fechou 10.526 contratações nessa faixa etária (6º lugar) e a de Santa Catarina, 4.954 (9º lugar). O Paraná ainda lidera nos outros dois comparativos que formam a soma final dessa faixa etária: 42.487 contratações entre 18 e 24 anos e 22.960 entre 25 e 29 anos.

De acordo com Mauro Moraes, secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, o objetivo da pasta é transformar o Paraná no maior celeiro de geração de empregos para jovens em todo o País. Para isso, além da formatação de um ambiente econômico atrativo, o Estado aposta em programas como o Cartão Futuro, subvencionando a contratação de jovens aprendizes, e os de qualificação profissional, que são uma das maiores barreiras ao primeiro emprego.

“O Estado tem um grande potencial para ocupar lugar ainda maior de destaque no ranking nacional de empregabilidade jovem, pois temos o objetivo de ampliar ainda mais os projetos focados na capacitação desses trabalhadores, sem deixar de considerar as áreas de conhecimento pelas quais possuem maior afinidade e interesse”, afirma.

Moraes destaca ainda que a pasta vem adotando como estratégia para empregar formalmente pessoas entre 18 e 29 anos a ampliação de vagas em cursos profissionalizantes. “O mercado de trabalho também se beneficia com as políticas públicas pautadas na capacitação e aperfeiçoamento de mão de obra, como as proporcionadas com o Qualifica Paraná ou as Carretas do Conhecimento”, arremata.

CAGED – O Paraná teve saldo positivo de 153.693 empregos gerados em 2022 (janeiro e novembro), se consolidando como o maior empregador da região Sul. Foram 1.627.912 contratações contra 1.474.219 demissões. Com o saldo, o Paraná fica atrás apenas dos estados mais populosos do Sudeste: São Paulo (712.888), Minas Gerais (223.982) e Rio de Janeiro (202.813). Além disso, o resultado é superior à soma do resultado dos sete estados da região Norte no período.

AGÊNCIAS – Dados do Ministério do Trabalho e Previdência apontam que o Paraná colocou 118.839 trabalhadores em empregos formais pela Rede Sine estadual (Sistema Nacional de Emprego) em 2022, sendo responsável por 33,71%, ou um a cada três, de todos os 352.518 trabalhadores encaminhados via agências em todo o País. Segundo colocado, o Ceará registrou 48.107 colocados, enquanto São Paulo encerrou o ano com 34.566 empregados via Sine. No ranking nacional, o Paraná alcançou um resultado de 147,03% maior do que o Ceará e 243,80% acima de São Paulo.

Semana começa com 10,7 mil vagas ofertadas nas Agências do Trabalhador

O Paraná começa a semana com a oferta de 10.757 vagas de emprego com carteira assinada nas Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento. A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.281 oportunidades em todo o Estado.

A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (2.577). Para a função de operador de telemarketing ativo e receptivo são oferecidas 258 colocações. Também há vagas para operador de telemarketing apenas receptivo (170) e somente ativo (65).

Na sequência, aparece a regional de Toledo, com 1.770 oportunidades. Há 406 vagas para auxiliar de linha de produção, 196 para operador no processo de produção, 100 para abatedor de aves e 50 auxiliar de produção farmacêutica.

Nas demais regionais do Interior são destaques Cascavel (1.326), Apucarana (701) e Cianorte (564). Em Cascavel, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção (285), magarefe (200), atendente de lanchonete (53) e operador de movimentação e armazenamento de carga (50 vagas).

Em Apucarana, o maior volume de postos de trabalho é para auxiliar de linha de produção, com 48 postos formais, e costureiro para confecção em série, também com 45 vagas. Além disse, estão disponíveis 22 vagas para auxiliar de cozinha e 21 para auxiliar de costureira no acabamento.

Moradores das regiões de Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Cianorte, Pato Branco e Umuarama também têm um amplo leque de vagas disponível para consultar neste começo de ano.

ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado