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Projeto Mulheres do Café do Norte Pioneiro completa dez anos e impulsiona protagonismo feminino

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O projeto, coordenado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), nasceu em maio de 2013 para incentivar as mulheres cafeicultoras da região a produzirem cafés especiais, que possuem maior valor comercial do que os tradicionais.

O projeto Mulheres do Café do Norte Pioneiro completa uma década de existência neste ano. Coordenado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), ele nasceu em maio de 2013 para incentivar as mulheres cafeicultoras da região a produzirem cafés especiais, que possuem maior valor comercial do que os tradicionais.

No início de maio as famílias das cafeicultoras que integram o projeto participaram do Encontro das Mulheres do Café, em Pinhalão. Além de comemorarem as conquistas do projeto, passaram por capacitações técnicas. Estes eventos são sempre uma oportunidade para atualizá-las sobre as novidades técnicas, além de valorizar o trabalho feminino, que nos últimos anos vem conquistando um destaque impensável até alguns anos atrás.

Para Cíntia Mara Lopes de Souza, extensionista do IDR-Paraná de Pinhalão e coordenadora do projeto, a metodologia usada nesse trabalho – com reuniões técnicas e discussões sobre desenvolvimento pessoal – contribui para a nova postura das produtoras paranaenses.

“Acredito que o projeto deu visibilidade ao trabalho que as mulheres já vinham fazendo com o café. Elas conquistaram o reconhecimento da sua importância para a cafeicultura não só entre os familiares, como também junto aos segmentos que comercializam café. Algumas famílias ingressaram na produção de café de qualidade justamente a partir do projeto”, explicou.

Um resultado direto do trabalho das cafeicultoras é o sucesso em concursos de qualidade. Desde 2015 elas estão entre as principais colocadas em premiações nacionais e estaduais. Atualmente, representam 50% das inscrições do concurso Café Qualidade Paraná do Norte Pioneiro.

Além de valorizar o trabalho feminino, as premiações despertaram a atenção dos compradores. “A partir da visibilidade dos concursos, os compradores foram atraídos para a região do Norte Pioneiro. Hoje as cafeicultoras conseguem estabelecer relações comerciais mais justas com torrefadoras, cafeterias e exportadoras de café. Antes, o que se ouvia dizer era que o Paraná não tinha café de qualidade, o que mudou com as premiações dos concursos”, afirmou Cíntia.

A cada ano, ao fim da safra, as mulheres também participam do Cup das Mulheres do Café, uma premiação dirigida exclusivamente às participantes do projeto. Neste caso, são formados pequenos lotes, de 30 kg a 120 kg, apresentando ao mercado cafés com características particulares. É mais uma forma de dar destaque à produção do Norte Pioneiro. Esse empreendedorismo feminino ganhou força com o projeto – já existem 11 marcas próprias de café na região Norte Pioneiro.

AUTONOMIA – A autonomia das mulheres já ultrapassou os limites do projeto e da cafeicultura, segundo Cíntia Mara. “Hoje elas se destacam pela liderança no projeto e em outros grupos como conselhos, associações e sindicatos. Elas se comunicam melhor, conseguem liderar negociações com facilidade”, lembrou a extensionista. Cíntia acrescenta que essa postura é um reflexo da metodologia do projeto que dá confiança às mulheres, melhora sua autoestima, empodera e fortalece o grupo.

As mulheres que participam do projeto têm, em média, 3,5 hectares plantados com café. Há uma grande diversidade de plantios: de cafezais antigos a outros que foram recuperados ou renovados. Em todas as etapas elas contam com a assistência técnica dos extensionistas do IDR-Paraná, que acompanham as propriedades com visitas individuais periódicas para tratar de assuntos como adubação, controle de pragas e doenças, pré-colheita e colheita do café.

Também participam de reuniões do grupo a cada dois meses. Treze extensionistas, entre agrônomos e técnicos agrícolas, dão o suporte técnico. Além disso, quatro extensionistas da área social acompanham as produtoras para que possam participar do trabalho de desenvolvimento pessoal.

Em 2019, as cafeicultoras formalizaram a criação da Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro (Amucafé), que conta com 100 associadas. A instituição já recebeu menção honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná pelo trabalho que desenvolve e vem divulgando a imagem dos cafés da região para todo o País.

Com ações inéditas, Paraná participa de feira internacional de observação de aves

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A Secretaria de Turismo leva ao evento o primeiro Fórum Nacional de Turismo de Vida Silvestre e o lançamento do Mapa Birdwatching, enquanto o IAT apresenta o Projeto Passarinhar Paraná. As duas iniciativas promovem a observação de aves, estimulam a conservação e dão visibilidade a esse segmento.

A Secretaria de Estado do Turismo (Setu) e o Instituto Água e Terra (IAT) participam da 16ª Feira Internacional de Observação de Aves, o Avistar Brasil, que acontece no Câmpus da USP em São Paulo a partir desta sexta-feira (19). O evento reúne expositores de todo o Brasil e da América Latina, e é a primeira vez que o Governo do Paraná participa.

O Avistar Brasil reúne exposições, palestras, oficinas e artes para debater a ciência, natureza e sociedade. A ideia é promover o turismo ecológico e a conscientização da preservação ambiental através da observação de aves nas suas Unidades de Conservação.

A Setu leva ao evento o primeiro Fórum Nacional de Turismo de Vida Silvestre e o lançamento do Mapa Birdwatching, enquanto o IAT apresenta o Projeto Passarinhar Paraná. As duas iniciativas promovem a observação de aves, estimulam a conservação e dão visibilidade a esse segmento.

Técnicos do Estado vão apresentar o 3º Censo Brasileiro de Observação de Aves, com painéis dos cases como “Empreendedorismo no Turismo de Observação da Vida Silvestre”, além das ações realizadas pelo governo estadual.

“A presença da Secretaria do Turismo e do IAT demonstra o comprometimento do Paraná em impulsionar o turismo sustentável”, afirma o secretário Marcio Nunes, ressaltando a potencialidade do segmento de observação de aves no Paraná, Estado que tem mais de dois milhões de hectares de áreas naturais não fragmentadas da Mata Atlântica, ambiente procurado pelos observadores.

O Mapa Birdwatching retrata a magnitude do turismo de observação no território paranaense, indicando os municípios com maior número de avistamento de aves e espécies de maior incidência. A peça visa orientar turistas e observadores e informar os territórios com infraestrutura turística adequada. “O mapa estará sempre em construção. As informações serão atualizadas constantemente”, complementa Ana Paula Soliman, coordenadora de Marketing e Inovação do IAT.

Já o Passarinhar Paraná, vinculado ao Programa Parques Paraná, visa promover a observação de aves nas Unidades de Conservação estaduais para incentivar a visitação pública com fins educativos. O projeto deve apoiar também a pesquisa científica para o desenvolvimento da ciência-cidadã e impulsionar o turismo ecológico como estratégia para a proteção e conservação das espécies de aves encontradas no Estado.

Para Fábio Skraba, diretor de Marketing, Competitividade, Qualificação e Inovação Turística da Setu, que participa das apresentações no evento, o turismo de observação está crescendo no mundo todo e é considerado um importante aliado da conservação. “Vamos discutir iniciativas de conservação e o desenvolvimento de políticas para promover o turismo de natureza e atrair mais o público internacional”, completa.

No espaço do estande do Paraná, haverá, ainda, uma exposição sobre a avifauna. Ela contou com colaboração de diversos parceiros, como o Parque das Aves, RPPN Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu, Grande Reserva da Mata Atlântica, Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS (Projeto Harpia), Instituto Guaju, e os ornitólogos paranaenses e observadores de aves.

Salário dos trabalhadores paranaenses cresce 6,2% no primeiro trimestre de 2023

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Valor efetivamente recebido pelos trabalhadores passou de R$ 3.098 no último trimestre de 2022 para R$ 3.290 mensais no primeiro trimestre deste ano. Rendimento médio no Estado superou o rendimento médio no País.

O rendimento médio mensal dos trabalhadores paranaenses cresceu 6,2% no 1º trimestre de 2023, em comparação ao valor registrado nos últimos três meses do ano passado, já com o desconto da inflação. Com um valor efetivamente recebido de R$ 3.290 mensais, considerando apenas a atividade principal, contra R$ 3.098 no trimestre anterior, o rendimento médio no Estado superou o do País, que alcançou R$ 3.057 no período, com alta real de 5,7%.

Os dados foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, avalia que o aumento dos salários no Paraná está diretamente relacionado ao aquecimento do mercado de trabalho local. “Com uma taxa de desocupação baixa, pouco mais de 5%, era esperada a elevação real dos salários no Estado, estabelecendo uma melhor condição de bem-estar à população”, analisa.

Houve variação positiva no salário médio na maior parte dos setores da economia, com destaque para o de serviços, que cresceu 16,1% no primeiro trimestre. Também tiveram aumento no rendimento as pessoas que trabalham com serviços domésticos (14,9%), na administração pública (13,2%), empregados do comércio (12%) e da indústria da transformação (8,8%).

Além disso, o rendimento médio aumentou em todas as faixas etárias, sendo que tanto os jovens trabalhadores como os mais experientes tiveram ganhos expressivos na remuneração.

Entre os ocupados com 60 anos ou mais, houve elevação real de 13,2% do salário médio, enquanto que no grupo de 14 a 17 anos, o aumento foi de 13,1%. A seguir, surgem as faixas etárias de 18 a 24 anos, com ganho de 9,9%; de 25 a 39 anos, que cresceu 5,5%; e de 40 a 59 anos, com aumento de 5,1%.

Já o salário médio das mulheres evoluiu mais que o rendimento dos homens, registrando percentual de 9,1% entre janeiro e março de 2023, na comparação com o trimestre anterior, chegando à remuneração média de R$ 2.832. O aumento salarial dos homens foi de 4,4%, alcançando R$ 3.623 por mês.

MÍNIMO REGIONAL – Além da política adotada no setor privado, fruto de intermediação dos sindicatos, o Paraná é o estado com o maior salário mínimo regional do País. São quatro faixas salariais, que variam de R$ 1.731,02 a R$ 1.999,02. No início do mês, com o reajuste do salário mínimo nacional para R$ 1.320,00, o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) aprovou um novo ajuste no piso estadual, que vai passar para R$ 1.749,02 a R$ 2.017,02.

PNAD CONTÍNUA – Além da elevação dos ganhos salariais dos trabalhadores paranaenses, a Pnad Contínua também mostrou que o Paraná segue como um dos estados com o menor índice de desemprego do País. O Estado fechou o primeiro trimestre de 2023 com uma taxa de desocupação de 5,4%, enquanto a média nacional foi de 8,8%.

A desocupação é a menor em oito anos para os primeiros três meses, sendo que a última vez que o Paraná tinha chegado a essa taxa no mesmo período foi no primeiro trimestre de 2015. Na comparação com janeiro a março do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 6,8%, houve redução de 1,4 ponto percentual no volume de desempregados.

Última parcela do IPVA das placas de finais 5 e 6 vence nesta segunda-feira

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O sistema de pagamento é apenas virtual. O contribuinte não recebe nenhuma correspondência. A alíquota é de 3,5% ou 1% do valor do veículo, dependendo do tipo.

A quinta e última parcela do IPVA 2023 vence nesta segunda-feira (22) para os proprietários de veículos com placas de finais 5 e 6. Para emitir a guia de pagamento basta acessar o portal da Secretaria de Estado da Fazenda, com o número do Renavam, que consta no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV).

No aplicativo Serviços Rápidos da Receita Estadual e no site da Fazenda é possível pagar as parcelas sem desconto ou com cartão de crédito, que permite parcelar o valor em até 12 vezes, com juros. O pagamento pode ser feito, também, por meio da Guia de Recolhimento com QRCode via PIX, o que garante mais facilidade para os contribuintes. Outra opção é utilizar os canais eletrônicos de qualquer instituição bancária, não se restringindo às conveniadas com o Estado.

O sistema de pagamento é apenas virtual. O contribuinte não recebe nenhuma correspondência.

A alíquota é de 3,5% ou 1% do valor do veículo, dependendo do tipo. O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município onde foi emplacado o veículo.

A quitação do IPVA é um requisito obrigatório para emissão do certificado de licenciamento pelo Detran-PR. Ao contribuinte cabe avaliar as condições mais favoráveis e, caso opte pelo cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.

IPVA VENCIDO – As parcelas já vencidas de 2023 podem ser quitadas no mesmo sistema com acréscimo de multa e juros (multa de 0,33% por dia e juros de mora com base na taxa Selic). Passados 30 dias, o percentual da multa é fixado em 10% do valor do imposto. Também é possível parcelar os débitos de IPVA de exercícios anteriores. As informações estão no site do IPVA.

SITES FALSOS DO IPVA – A Secretaria da Fazenda também alerta sobre um golpe que está sendo aplicado em nome do órgão. Foram criados sites com domínios falsos que direcionam para um suposto sistema de pagamento do IPVA. Os contribuintes devem sempre gerar as guias por meio dos canais oficiais com final “pr.gov.br” ou pelo aplicativo Serviços Rápidos da Receita Estadual. É preciso cuidado ao acessar o portal da Fazenda nos sites de busca.

Confira o calendário de vencimento da última parcela do IPVA, de acordo com o final da placa: 

1 e 2 – 18/05 (vencido)

3 e 4 – 19/05 (vencido)

5 e 6 – 22/05

7 e 8 – 23/05

9 e 0 – 24/05

Saúde recebe medicamentos emergenciais para tratar dengue e reforça apoio aos municípios

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Além do soro fisiológico, fazem parte desta compra medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, antieméticos (contra náuseas e vômitos) e antitérmicos que serão enviados às Regionais de Saúde que tenham municípios em situação de emergência.

A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) realizou uma compra emergencial de medicamentos para auxiliar no tratamento da dengue. Nesta sexta-feira (12), o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) recebeu 30 mil frascos de soro fisiológico que serão encaminhados para as Regionais de Saúde que possuem municípios em situação de emergência e com incidências elevadas de casos da doença.

A compra emergencial faz parte da série de ações do Estado para apoiar os municípios no enfrentamento da dengue. Além do soro fisiológico, fazem parte desta compra emergencial que soma mais de R$ 296 mil, medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, antieméticos (contra náuseas e vômitos) e antitérmicos que estão sendo entregues de forma gradual ao Cemepar.

“São mais de 100 mil unidades de medicamentos para que os municípios tenham condições de fornecer um tratamento adequado aos pacientes. O soro fisiológico é um aliado importante para a hidratação e pode evitar a evolução dos casos leves para graves. O Governo do Estado está vigilante e atuando de forma intensa para que nenhum município sofra com a falta de insumos e medicamentos”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O secretário reforça que o principal aliado para que este combate seja efetivo, é a participação da população na remoção dos criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor das doenças.

ENTREGA – Assim como outros itens enviados pelo Ministério da Saúde (MS) após pedido da Sesa, dez mil frascos de soro fisiológico, medicamentos e sais para reidratação oral serão encaminhados ainda hoje para a 1ª Regional de Saúde de Paranaguá. Na segunda-feira, outros 20 mil frascos do soro e medicamentos serão enviados para atender a 17ª Regional de Saúde, com sede em Londrina.

Em março, a Sesa já havia enviado uma carga emergencial para atender a solicitação da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu – foram 4.350 frascos de soro fisiológico, além de medicamentos e analgésicos.

NÚMEROS – De acordo com o boletim divulgado nesta terça-feira (09), o Paraná possui 45.784 casos confirmados e 29 óbitos por dengue neste atual período epidemiológico, iniciado em agosto de 2022. Com relação a chikungunya, são 395 casos confirmados e três mortes.

Primeiros 11 dias de atualização cadastral obrigatória de rebanhos fecha com 13,9% de registros

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Cadastro é importante para ajudar a vigilância sanitária a saber onde está cada animal e acompanhar a movimentação fora dos estabelecimentos. A atualização é exigida para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade.

Os primeiros 11 dias de campanha de atualização cadastral do rebanho paranaense completaram-se com 13,9% da estimativa de animais do Estado declarados na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). O período começou em 1º de maio e se estende até 30 de junho. Após isso, o transporte dos animais não declarados ficará proibido, visto a impossibilidade de se retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), e o produtor poderá receber as punições previstas em lei.

A atualização é fundamental para que a vigilância sanitária saiba onde estão os animais e como eles se movimentam no Estado, ajudando a garantir a condição de área livre de febre aftosa sem vacinação, o que viabiliza novos investimentos ao Paraná. O Estado optou por não impor custo ao produtor com a colocação de brinco para identificar cada animal, mas faz a exigência de que uma vez ao ano os produtores declarem seus rebanhos.

A atualização é exigida para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda). Os produtores podem fazer de forma online pelo site da Adapar, em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento das prefeituras ou por meio do aplicativo Paraná Agro.

Segundo balanço parcial (11/05), o município de Pontal do Paraná alcançou o maior porcentual até agora, com 60% dos animais cadastrados. Dos 25 estabelecimentos que têm rebanho, dez ainda faltam comprovar. Na sequência aparece São Jorge do Ivaí, onde 35 das 64 propriedades já fizeram o cadastro, alcançando 54,69%. Em São Manoel do Paraná, o porcentual está em 36,51%, com 46 dos 126 estabelecimentos cadastrados.

Na outra ponta, os municípios de Pitangueiras (48 propriedades) e Iracema do Oeste (47) ainda estão zerados. Acima deles, cinco dos 334 estabelecimentos rurais de Quitandinha já cumpriram a obrigação, representando 1,5%. Em Contenda, apenas seis das 356 propriedades (1,69%) concluíram o registro.

Bala de banana, farinha de pinhão e molho de erva-mate chamam a atenção em feira no Canadá

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Produtos paranaenses do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) ganharam destaque nessa semana na Sial Food, maior feira de alimentos da América do Norte, em Toronto, Canadá. Os itens foram expostos pela missão comercial da Invest Paraná e utilizados em receitas servidas no evento.

Os produtos paranaenses do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) ganharam destaque nessa semana na Sial Food, maior feira de alimentos da América do Norte, em Toronto, Canadá. Os itens foram expostos pela missão comercial da Invest Paraná, agência de negócios do Governo do Estado, e viraram até ingredientes de receitas servidas no estande do Brasil na feira.

O programa Vocações Regionais Sustentáveis, da Invest Paraná, incentiva o desenvolvimento econômico em áreas de preservação a partir da profissionalização e conquista de mercado, sem deixar de lado processos tradicionais de produção.

Doze produtos de oito pequenos empreendedores do VRS foram levados pela Invest Paraná na missão comercial, que junto com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) também assessorou outros empresários paranaenses do ramo alimentício a negociar diretamente com o varejo e indústria canadenses na Sial Food. A missão paranaense conta também com apoio do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Mapa), que contratou uma chef de cozinha que preparou pratos com os ingredientes do VRS.

Foram para o Canadá os seguintes produtos do VRS: chá mate da marca Maisha, de Bituruna; molhos e temperos de pimenta e erva-mate, além de farofa de banana da Tribal Pepper, de Guarapuava; sachês de chá solúvel de erva-mate da Triunfo Brasil, de São João do Triunfo; a tradicional bala de banana de Antonina, produzida pela indústria Soter; mate solúvel, tostado, a granel e em sachê da indústria Erva Mate Paraná, de Curitiba; geleias de frutos sazonais da Mata Atlântica da Conservas Rosana, de Morretes; palmito da Dom Henrique Conservas, também de Morretes; além das farinhas de pinhão e erva-mate para produção de bolos e pães desenvolvidas pela Embrapa Florestas de Colombo.

“Muitos potenciais compradores têm vindo ao estande da feira para conhecer e provar os produtos do VRS. Tanto que já temos três reuniões agendadas para iniciar negociações de exportação e poderemos agendar mais duas ou três”, afirma o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério José Chaves, que lidera a missão no Canadá.

“A perspectiva de fecharmos negócios é boa porque o mercado do Canadá valoriza produtos com certificação de origem, orgânicos e produzidos em áreas de proteção ambiental, qualidades que se enquadram no Vocações Sustentáveis Regionais”, enfatiza Chaves.

COMÉRCIO – Os produtos do VRS já fazem parte das comitivas internacionais do Governo do Paraná como lembranças protocolares entregues pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e outros representantes do Estado a autoridades visitadas fora do país. Foi o que aconteceu na missão paranaense ao Japão e Coreia do Sul.  A missão ao Canadá, porém, é a primeira em que os itens foram expostos comercialmente.

“Ter esses itens nessa missão no Canadá mostra que é possível os empreendedores do VRS levarem seus produtos para novos mercados, incluindo o mercado externo. Isso eleva o sentimento de pertencimento dos produtores às regiões em que atuam e também prova que os produtos têm valor, inclusive internacionalmente. Por isso vamos continuar monitorando aqui do Brasil as negociações iniciadas na missão no Canadá”, ressalta o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato. “Vamos continuar trabalhando para qualificar esses produtos para novos mercados”.

Ele cita o caso da palmeira juçara da Mata Atlântica, cujo fruto e subprodutos, como sorvete e base para essências e cosméticos, interessam ao mercado canadense. “O juçara do Paraná tem potencial de ser trabalhado. Verificamos no Canadá um mercado interessante para a produção daqui. O fruto do juçara tem sabor semelhante ao do açaí, portanto tem aceitação no mercado externo, em especial na América do Norte”, aponta.

“A última pergunta que o comprador canadense faz é o preço. Ele quer saber a história do produto, o valor nutricional, saber quem produz, se tem responsabilidade na produção com rastreamento, questões sustentáveis que são levadas em conta no VRS”, completa Banzato.

EXPOSIÇÃO – Elodir Klein, proprietário da fabricante de temperos Tribal Pepper, de Guarapuava, teve seus produtos levados ao Canadá. Ele explica que a empresa já exporta ao Paraguai, mas que, sozinha, não teria condições de levar sua produção para outros países. “Aproveitamos essa carona para expor nosso produto no Canadá, o que, não fosse a participação no VRS, não teríamos condições pelo investimento não só de dinheiro, mas também de tempo para ir até lá”, afirma.

Com seis anos de atuação, a Tribal Pepper tem 26 itens em seu catálogo, dos quais foram enviados à feira no Canadá a farofa de banana, o molho verde feito de erva-mate e outros molhos de pimenta. Além das amostras embaladas, os produtos da empresa viraram ingredientes para pratos produzidos pela chef contratada pelo estande do Ministério da Agricultura. A farofa de banana foi servida com picanha assada na brasa, enquanto que o molho de erva-mate com pastel.

Outros dois produtos do VRS que foram para o fogão no Canadá são as farinhas de pinhão e erva-mate. Desenvolvidas pela Embrapa Florestas, unidade paranaense da empresa federal de pesquisa agropecuária em Colombo, na Região de Curitiba, as farinhas podem substituir o trigo no preparo de bolos e pães, tornando-se assim uma alternativa a mais de renda para pequenos produtores rurais.

“A participação dos produtos do VRS nessa feira no Canadá bota o protagonismo em quem merece, que é o pequeno produtor, o coletor de erva-mate e pinhão. Mostra a importância desses produtos para o Estado”, aponta a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Floresta, Edina Moresco.

“Nas cidades, é relativamente fácil ter acesso a mercado e comunicação. Mas para esses pequenos produtores, principalmente de áreas mais remotas, é difícil. Por isso é importante essa agregação de valor que o VRS está estimulando: abrir mercado para produtores que não têm acesso a essas aberturas”, conclui Edina.

Com sete mil policiais, operação fiscaliza divisas e fronteiras do Paraná e mais quatro estados

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Fazem parte da operação forças policiais do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos federais, estaduais e municipais no combate a ilícitos.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná lançou neste sábado (13), em Guaíra e Paranaguá, a operação Fronteiras e Divisas Integradas, que visa combater crimes transfronteiriços. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos federais, estaduais e municipais no combate a ilícitos.

Fazem parte da operação forças policiais do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. A operação foi desenhada no I Encontro entre Secretários de Segurança Pública do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul (SULMASSP), há poucas semanas.

“O objetivo da operação não é só visibilidade ostensiva, mas também fortalecer a inteligência. Vamos intensificar o combate ao tráfico de drogas, tráfico de armas e contrabando, entre outros. Nós temos divisas muito grandes, mas com os estados integrados ganhamos força. Esse intercâmbio é importantíssimo”, explicou o secretário de segurança do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

Sete mil policiais estão fiscalizando 128 pontos terrestres, marítimos e aéreos nas divisas e fronteiras com o objetivo de combater diversos tipos de crimes. Cerca de 2,5 mil viaturas, 31 embarcações e 13 aeronaves estão fornecendo apoio nos cinco estados. Desde a sexta-feira (12), uma tonelada de droga e quatro armas de fogo foram retiradas das ruas.

A ação prevê abordagens a veículos e embarcações, identificação e monitoramento de foragidos e ações de repressão qualificada. Coibir roubo e furto de cargas e roubos a estabelecimentos bancários são alguns dos objetivos.

O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, que participou do lançamento, explicou que esse tipo de operação visa a proteção da sociedade. “Operações conjuntas aumentam a integração, o fluxo de informações, o estabelecimento de novas providências. São Paulo vai apoiar o Paraná e os demais estados nessa grande força-tarefa”, disse.

INTEGRAÇÃO – A coordenação operacional é da Segurança Pública do Paraná (Sesp), por meio da Coordenação de Operações Integradas de Segurança Pública (Coisp). Pela Sesp, as instituições participantes serão as polícias Militar, Civil, Científica e Penal, que atuarão em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Federal.

A Polícia Científica disponibilizou o aparelho Espectroscopia Raman para a operação. Ele reconhece a estrutura química do material apreendido, permitindo a identificação de forma mais agilizada.

Para o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Rockembach, a criminalidade não respeita fronteiras, por isso as forças devem trabalhar unidas. “A integração tem sido intensificada cada vez mais entre os estados. A união das polícias entrega uma resposta mais eficiente para a população”, destacou.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Sérgio Almir Teixeira, disse que a atuação criminosa em qualquer um desses estados impacta os demais. “Estamos há quase dois meses organizando essa operação, com o principal objetivo de realizar uma interação cada vez mais efetiva entre as polícias, aprimorando técnicas e fortalecendo a segurança do País”, disse.

Paraná libera vacinação contra gripe para todas as pessoas acima de seis meses de idade

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Geralmente essa indicação ocorre após o fim Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, tendo como objetivo garantir maior cobertura. Algumas prefeituras já vinham disponibilizando doses para todos os públicos, dentro da sua estratégia de imunização.

O Estado do Paraná recomenda a ampliação da oferta da vacina contra gripe para todas as pessoas acima de seis meses de idade. A medida deve começar nesta segunda-feira (15) e segue recomendação do Ministério da Saúde, da Nota Técnica nº 36/2023 . A iniciativa busca ampliar a vacinação para a população de praticamente todas as faixas etárias.

Geralmente essa indicação ocorre após o fim Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, tendo como objetivo garantir maior cobertura. Algumas prefeituras já vinham disponibilizando doses para todos os públicos, dentro da sua estratégia de imunização.

“Não podemos subestimar e muito menos negligenciar a importância da vacina, que mostra todos os dias ser a principal estratégia de proteção contra vírus. É preciso fortalecer este processo, promovendo o imunizante para que chegue até o braço de todos os paranaenses”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com dados do vacinômetro nacional, o Paraná imunizou 1.409.816 pessoas até o momento, o que representa pouco mais de 32% da população alvo da campanha (idosos e demais grupos prioritários), de 4.387.469 habitantes. Agora, com a nova ampliação, a expectativa é expandir a cobertura vacinal, que possui meta estipulada de 90%.

Hoje, o Estado é o quarto em número absoluto de aplicações, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Os imunizantes da influenza são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde. A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento. Neste ano, em conformidade com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o imunizante é composto pelos vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria).

A vacina está disponível em todos os 399 municípios do Paraná e deve ser procurada pela população nas unidades de saúde ou locais de vacinação.

Universidades estaduais do Paraná entram em greve

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Os professores de cinco Universidades Estaduais do Paraná decidiram, na semana passada, entrar em greve a partir de hoje, segunda-feira, (15). Com isso, seis das sete Universidades Estaduais confirmaram a paralização. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) já está em greve desde 8 de maio e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) decide se adere ao movimento na quarta-feira (17).

Os professores pedem uma reposição salarial de 42%, referente à data-base acumulada nos últimos sete anos. O governo do Estado sinalizou  com um aumento de 5,79%, a ser pago a partir de agosto. A proposta não agradou os dirigentes sindicais das Universidades que pedem que o governo abra uma mesa de negociações com a categoria.

Em nota, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), disse que tem “discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias. A proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. Nesse sentido, a Secretaria entende que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”.

Adesão

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (11), os professores da UEL, em greve desde o dia 8, aprovaram, com quatro abstenções e nenhum voto contrário, a continuidade, ampliação e fortalecimento do movimento grevista. Os professores reclamam que, em reunião na Casa Civil com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), nesta quarta-feira (10), foram recebidos pelo diretor geral Luciano Borges, ao invés do secretário João Carlos Ortega, e nada foi decidido.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiu aderir à greve em assembleia realizada também nesta quinta-feira (11). A decisão dos professores foi unânime. “Os professores da UEPG votaram de forma unânime pela greve, ninguém votou contrário. Estão todos convencidos que está na hora de dar um basta na defasagem salarial de 42%. Desde 2016 o governo não dá um centavo para os trabalhadores e essa é a hora da gente se mobilizar e tentar abrir um canal de diálogo com o governo”, ressalta o professor Manoel Moabis.

A assembleia de Ponta Grossa elegeu um Comando da Greve Docente na UEPG, que vai encaminhar atividades de paralisação, a partir da segunda-feira. A UEPG foi a quarta das sete Universidades em que os professores aprovaram greve no Paraná: a UEL está em greve desde o dia 8 e Unioeste, Unespar e UENP decidiram em assembleias realizadas ao longo da semana.

(HOJE PR)

Preços de frutas da estação, como caqui e tangerina, caem quase 30%, aponta boletim do Deral

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A análise tem como termômetro os valores praticados nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) e consta no boletim preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

As principais frutas colhidas no outono estão com preços menores este mês. A análise tem como termômetro os valores praticados nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) e é um dos temas do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 05 a 11 de maio.

Entre as principais frutas do período estão caqui, kiwi e tangerina. A primeira foi comercializada em março por R$ 3,85 o quilo. Agora apresenta redução de 29,4%, custando R$ 2,72. No caso do kiwi, a queda é de 6,1%. Em abril o quilo era vendido a R$ 12,09 e, em maio, sai por R$ 11,35. Já a tangerina baixou de R$ 3,85 em março para R$ 2,71, decréscimo de 29,6%.

“Desta forma, os consumidores devem optar pelas frutas da época em sua dieta, pois terão um produto fresco, recém-colhido, com as melhores qualidades organolépticas associado a menores gastos, auxiliando inclusive na saúde financeira”, sugere o engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade.

SOJA E MILHO – O boletim também aponta que os trabalhos de colheita da safra de soja 2022/23 estão encerrados no Paraná, enquanto a colheita da primeira safra de milho atingiu 93% da área. A expectativa é por condições climáticas favoráveis que permitam o término nos próximos dias.

A segunda safra de milho está com bom desenvolvimento, com 92% da área plantada em condição boa e o restante, mediana. Em relação a preço, tanto soja quanto milho apresentam queda significativa. A soja está em R$ 125,00 a saca de 60 quilos, queda de 30% em relação a maio de 2022 (R$ 178,00), enquanto o milho sai por R$ 51,00, redução de 36% (R$ 80,00).

TRIGO E FEIJÃO – O boletim registra ainda que os preços das farinhas recuaram no primeiro quadrimestre no mercado atacadista. A farinha especial de 25 quilos apresentou preço médio de R$ 90,07 em abril, valor 4% menor que o de dezembro, ainda que 4% maior que o observado em abril de 2022.

Os preços recebidos pelos produtores de feijão também sofreram queda. A média entre 1º e 5 de maio foi de R$ 335,00 a saca de 60 quilos para o feijão tipo cores, uma redução de 4,4% em relação à semana anterior. O tipo preto baixou 6,5% passando a valer R$ 232,00 a saca.

PECUÁRIA E AVES – O documento do Deral destaca ainda uma elevação no preço do leite em razão da entressafra. O longa vida teve preço médio de R$ 5,07 no varejo em abril, acima dos R$ 4,48 do mesmo mês em 2022. O produtor também recebeu mais. Foram R$ 2,83 para cada litro ante a média de R$ 2,28 observada em abril do ano passado.

O boletim lembra que em 10 de maio foi celebrado o Dia Mundial do Frango. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal, cerca de 4 milhões de trabalhadores diretos e indiretos estão envolvidos com a atividade. Em 2022, o consumo médio dos brasileiros foi de 45,2 quilos por pessoa, aumento expressivo em relação aos 10 quilos, em média, consumidos em 1986.

Polícia Militar resgata 76 aves nativas e prende seis pessoas por crimes ambientais na RMC

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Foi a segunda etapa da operação Voo da Águia, realizada pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde. Os policiais embargaram uma serraria e apreenderam armas de fogo. Um gambá e dois sabiás foram encontrados abatidos.

O resgate de 76 aves nativas mantidas em cativeiros, a prisão de seis pessoas, 17 autos de infração ambiental e R$ 353 mil em multas são os principais resultados da segunda etapa da Operação Voo da Águia, realizada pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) para combater crimes ambientais na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A operação aconteceu entre o domingo e terça-feira (07 a 09).

Durante a ação, em vários municípios, os militares estaduais do BPAmb-FV, com apoio de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), embargaram uma serraria, apreenderam duas armas de fogo, 45 cartuchos deflagrados, chumbo, pólvora e espoletas para recarga. Também foram localizados um gambá e dois sabiás abatidos.

Na primeira etapa da Operação Voo da Águia, realizada de 01 a 05 de maio, a Polícia Militar prendeu sete pessoas por diversos crimes ambientais e apreendeu 472 quilos de carvão vegetal, 126 toras de pinheiro araucária, seis pássaros silvestres, quatro espingardas e um revólver.

Foram aplicados 22 autos de infração ambiental que totalizaram mais de R$ 600 mil em multas.

Copel repovoa Rio Iguaçu com 140 mil alevinos de monjolo, espécie ameaçada de extinção

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Empresa conclui mais uma etapa de reprodução em cativeiro do surubim-do-Iguaçu – maior peixe nativo da Bacia do Iguaçu, espécie ameaçada de extinção. Com o desenvolvimento de uma técnica pioneira, a companhia já conseguiu levar ao mesmo rio mais de 140 mil alevinos de surubim.

A Copel concluiu mais uma etapa de reprodução em cativeiro do surubim-do-Iguaçu/monjolo – maior peixe nativo da Bacia do Iguaçu, espécie ameaçada de extinção. Com o desenvolvimento de uma técnica pioneira, a empresa já conseguiu levar ao mesmo rio mais de 140 mil alevinos de surubim.

Somente no ciclo que teve início em novembro de 2022 e foi encerrado em abril deste ano, foram soltos cerca de 14,5 mil exemplares em reservatórios de usinas hidrelétricas instaladas no maior rio paranaense.

As pesquisas e a criação de peixes acontecem na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos, mantida pela Copel no município de Reserva do Iguaçu, região da Usina Hidrelétrica Governador Ney Braga (antiga Usina Segredo).

A Estação foi construída logo após a entrada em operação da usina, em 1992. Desde o início, a empresa investiu nos estudos para reprodução do surubim-do-Iguaçu, que é encontrado somente nas regiões do médio e baixo Iguaçu, no Sul e Sudoeste do Paraná.

Os relatos científicos iniciais a respeito dos peixes nativos do Rio Iguaçu datam de 1983 e integram os estudos ambientais para a instalação da Usina Hidrelétrica Segredo. A ocorrência de uma nova espécie do gênero Steindachneridion, endêmica à bacia mesmo rio, foi registrada pela primeira vez em 1991, indicando que ela ocorria somente à jusante (rio abaixo) do Salto Segredo, fato confirmado por pesquisadores em 1994.

À época, eles já apontavam a necessidade de considerar a espécie como alvo de ações de conservação. Em 2005, a espécie recebeu a denominação Steindachneridion melanodermatum – popularmente conhecida como surubim-do-Iguaçu ou monjolo.

Ainda na década de 90, preocupada com as questões de conservação da biodiversidade, a Copel começou a trabalhar com essa espécie de surubim que, além de rara, era difícil de capturar. Para os estudos iniciais, foram realizadas expedições ao baixo Iguaçu em busca de exemplares que passariam a compor o plantel de reprodutores da Estação recém-construída.

PIONEIRISMO – Os especialistas da Copel iniciaram, então, pesquisas e testes até chegarem à metodologia mais adequada e eficaz para a reprodução em cativeiro. O primeiro passo foi manter os primeiros moradores em grandes tanques de aclimatação na Estação.

Eles tiveram hábitos e ciclos biológicos estudados pelo período necessário para descobrir fatores como o tempo médio de vida, o tipo de alimentação, o período e as características da reprodução.

Com conhecimento detalhado do ciclo biológico, a empresa iniciou as experimentações para induzir a reprodução e desova em cativeiro. Até então inédita, a reprodução artificial do surubim-do-Iguaçu por meio da indução hormonal em laboratório foi um sucesso e, em 1997, a Copel iniciou a soltura no rio.

O processo reprodutivo anual na Estação da Copel começa no mês de novembro e coincide com o período de defeso (novembro a fevereiro), em que a pesca é proibida. “O primeiro passo é a seleção das matrizes (machos e fêmeas adultos capazes de produzir espermatozoides e óvulos), que recebem a aplicação de hormônio por dois dias”, explica o técnico em piscicultura, Dieter Penner.

No segundo dia, a equipe faz um cuidadoso trabalho de coleta dos gametas produzidos pelas matrizes para realizar a fertilização in vitro. “Os ovos fecundados são colocados em incubadoras e, três dias depois, nascem as larvas que são levadas para o tanque externo. Em média, em 25 dias, os alevinos atingem o tamanho mínimo para iniciarmos a soltura”, completa o técnico da Copel.

Esse trabalho envolve também métodos para aumentar a variedade genética dos alevinos de surubim-do-Iguaçu. Todo o plantel de reprodutores recebe chips de identificação. Isso permite controlar o uso de indivíduos distintos para os cruzamentos, cuidado importante na piscicultura com fins de conservação ambiental.

Segundo Penner, a produção anual de alevinos varia, em especial por conta das condições climáticas e fatores ecológicos, como a questão do canibalismo oportunista. “Em algumas circunstâncias, os alevinos maiores de surubim chegam a comer os alevinos menores, o que pode afetar os resultados do trabalho”, conta.

PEQUENO ALIADO – Além da produção do surubim, os técnicos da Estação criam outras espécies típicas da região, como o lambari da espécie Astyanax bifasciatus, um peixe pequeno e mais generalista, mas com distribuição geográfica aparentemente restrita à Bacia do Iguaçu, segundo pesquisadores.

Esse lambari é usado, inclusive, como instrumento de proteção para as larvas e alevinos de surubim-do-Iguaçu nos tanques de criação. Primeiro, porque servem como alternativa de alimento aos alevinos de surubim, evitando que larvas maiores comam as larvas menores da mesma espécie.

Além disso, o lambari previne a infestação de ninfas (forma jovem de libélulas) nos tanques. Poucos sabem, mas as ninfas são predadoras aquáticas vorazes, que podem comer alevinos de surubim e causar, assim, queda na produção.

ESPECIALISTAS EM CONSERVAÇÃO – Por conta de todas as variáveis a serem observadas para o sucesso do trabalho na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Copel, a rotina da equipe é bastante intensa com as atividades de reprodução e soltura dos peixes, especialmente nos meses mais quentes do ano.

Os técnicos da Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Copel, Dieter Penner, Cezar Dalbosco e Claiton Bastian atuam também no apoio a projetos de pesquisa de universidades, realizam fiscalizações de atividades de monitoramento de peixes e qualidade da água, atuam em situações que demandam resgate de peixes em áreas confinadas e ficam de prontidão para atendimento a situações emergenciais nas usinas da Companhia.

ANTT publica edital do lote 1 das concessões, que trará R$ 7,9 bilhões em obras ao Paraná

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A ANTT publicou nesta sexta-feira (12) o edital do primeiro lote da nova concessão rodoviária do Paraná, que envolve trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427 entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. Leilão será no dia 25 de agosto. ​

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta sexta-feira (12) o edital do primeiro lote da nova concessão rodoviária do Paraná, que envolve trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427 entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. A aprovação do Conselho Diretor do órgão e o aviso de licitação também foram divulgados no Diário Oficial da União.

De acordo com o edital, o leilão será no dia 25 de agosto na Bolsa de Valores, a partir das 14 horas. Os interessados que tiverem necessidade de esclarecimentos complementares poderão solicitá-los à ANTT no período de 25 de maio a 26 de junho. A Comissão de Outorga emitirá atas de respostas aos pedidos de esclarecimento até 27 de julho.

Depois do leilão, a homologação do resultado será dia 27 de outubro e a assinatura do contrato está prevista para até 29 de dezembro. O prazo de concessão é de 30 anos.

Poderão participar do leilão, segundo o edital, isoladamente ou em consórcio, pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras; entidades de previdência complementar; e fundos de investimento. O documento também aponta as regras para as proponentes e detalha outros pontos essenciais ao projeto, como mecanismo de proteção cambial, Desconto de Usuário Frequente e o modelo do seguro-garantia.

Com uma extensão total de 473 quilômetros, entre rodovias federais e estaduais, o projeto prevê investimentos de R$ 7,9 bilhões em obras pela empresa vencedora do leilão ao longo dos primeiros anos de contrato. Ele também prevê a necessidade custos operacionais de aproximadamente R$ 5,2 bilhões para serviços gerais e administrativos, como serviço médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem. Devem ser gerados cerca de 80 mil empregos diretos e indiretos.

Entre as obras incluídas no pacote deste trecho, está a duplicação completa de um trecho de aproximadamente 157 quilômetros da BR-277 entre São Luiz do Purunã e o Trevo do Relógio, que fica Prudentópolis; duplicação da BR-373 entre Ponta Grossa e o Trevo do Relógio; duplicação da Rodovia do Xisto entre Araucária e a Lapa; duplicação da PR-423 entre Araucária e Campo Largo; duplicação do Contorno Norte de Curitiba; e faixas adicionais na BR-277 entre Curitiba e Sprea (entroncamento da BR-277 com a BR-376), além de faixas adicionais e vias marginais no Contorno Sul de Curitiba.

Outros benefícios aos usuários destas rodovias incluem, além dos 344 quilômetros de duplicações, 210 quilômetros de faixas adicionais, 38 quilômetros de terceiras faixas, 44 quilômetros de acostamentos e 31 quilômetros de vias marginais. Também serão construídas 11 passarelas e 60 paradas de ônibus, além de outras 70 Obras de Arte e Especiais.

O lote terá cinco praças de pedágio: São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277).

LEILÃO – O modelo de concessão mantém os três principais pontos defendidos pelo Governo do Paraná, aliando preço justo e disputa pela menor tarifa, garantia de obras e ampla concorrência. A elaboração do programa de concessões foi objeto de um amplo estudo técnico e consulta pública, com milhares de colaborações de usuários, recorde de um processo conduzido pela ANTT.

O leilão vai ocorrer por disputa com base na menor tarifa. A principal novidade é a existência de um aporte para descontos muito altos. O aporte começa a partir dos 18%, com o valor de R$ 100 milhões aportados a cada ponto percentual de desconto até os 23%. Entre 23% e 30% de desconto, o desconto adicional deverá ser de R$ 120 milhões a cada ponto, que passará a ser de R$ 140 milhões para descontos acima de 30%, sempre de forma cumulativa.

CONCESSÕES – As concessões do Paraná estão divididas em seis lotes. O lote 2 deve ser o próximo a ir para leilão e os lotes 3, 4, 5 e 6 ainda passam por análise do Tribunal de Contas da União. Serão 3,3 mil quilômetros de estradas, sendo 1,1 mil quilômetros de rodovias estaduais. Os investimentos devem ultrapassar R$ 50 bilhões em todo o programa.

Secretarias de Saúde e Fiocruz promovem ações contra a hantavirose em Irati

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A Secretária Municipal de Saúde de Irati, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e o Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveram na última semana, na área rural, uma ação de pesquisa e investigação de circulação viral do hantavírus entre os roedores. A iniciativa foi necessária devido a um caso registrado no município. O objetivo foi aperfeiçoar as ações de prevenção e controle da hantavirose, doença transmitida por ratos-silvestres, e fornecer uma análise de situação de risco em Irati.
Entre as ações desenvolvidas pelas equipes estão a instalação de armadilhas para captura e identificação das espécies de roedores silvestres e coleta de amostras biológicas para a pesquisa de infecção por hantavírus. “Nosso objetivo é fornecer para as equipes de vigilância e saúde um diagnóstico da circulação do vírus. A ação é feita, em um primeiro momento, com a instalação das armadilhas em várias localidades de mata fechada para capturar os roedores. Na segunda etapa essas espécies são levadas ao laboratório de campo, onde é feita a coleta das amostras para serem enviadas aos laboratórios parceiros da Fiocruz Rio e Paraná”, conta a responsável técnica pela hantavirose e leptospirose da SESA, Silmara Aparecida Ferreira de Carvalho.
A técnica também explica como os laboratórios direcionam as pesquisas para identificar o vírus e as espécies de roedores: “cada laboratório da Fiocruz faz uma pesquisa diferente. Aqui no Paraná é voltada ao vírus e a prevalência de circulação que ele tem, isto é, o percentual de roedores portadores da hantavirose. No Rio de Janeiro a pesquisa é voltada aos roedores encontrados, pois nem todas as espécies silvestres transmitem o vírus”, explica.
As pesquisas e resultados levam cerca de seis meses para serem concluídos. Durante este período, os gestores e secretarias de saúde devem oferecer diversas ações de orientação para a população, treinamentos com os profissionais de saúde, para que eles estejam preparados para receber os pacientes, visando assim a prevenção para que menos pessoas se exponham aos riscos da hantavirose. “Por ser uma doença com alta e rápida letalidade, o manejo de forma correta é importante. É fundamental a população estar ciente da existência do vírus e assim tomar o máximo cuidado para evitar o contágio”, reforça Silmara.
O Secretário de Saúde de Irati, João de Almeida Junior, reforçou que a parceria entre Estado, Município e Fiocruz é muito benéfica para traçar um panorama da realidade enfrentada em Irati e serve para nortear ações a serem desenvolvidas. “Após estudo, já com os dados consolidados, vamos analisar quais ações serão tomadas, seja de orientação ou de eliminação dos roedores. Essa é uma das etapas finais de um trabalho que começou no ano passado”, aponta.
HANTAVIROSE — A doença é transmitida por ratos do campo, com a inalação de partículas virais que ficam no ar vindas da urina e fezes desses roedores infectados. Alguns locais ou atividades podem ser mais suscetíveis a contrair a hantavirose, como onde há culturas de grãos.
Ela é uma doença aguda e de rápida evolução e deve ser notificada em até 24 horas, tanto para as secretarias municipais e estaduais de saúde, quanto para o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
Os sintomas são semelhantes a uma gripe forte, com febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Também podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreias.
Medidas de controle como manter o entorno da casa sempre limpo e sem lixo acumulado, deixar os alimentos dos animais domésticos em potes bem fechados e em locais mais elevados do nível do solo ajudam a conter a aproximação dos roedores.
Locais como galpões e paióis fechados há muito tempo devem ser arejados e abertos 30 minutos antes da limpeza. A orientação é que a varredura seja sempre úmida, de forma que não levante pó. Uma solução muito útil é a mistura de água e hipoclorito ou água sanitária.