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“Emoções”, este é o tema da Semana Nacional do Trânsito 2022

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Aberta na sexta-feira, 16, com a assinatura de um termo de cooperação com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a Semana Nacional de Trânsito (SNT) terá uma intensa agenda de palestras, oficinas, lives e atividades. A intenção é promover a reflexão sobre a importância de um trânsito seguro e conscientizar a população sobre a necessidade da participação e responsabilidade de todos para promover a segurança viária do país.

Outro destaque da programação é a entrada em funcionamento do Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), que prevê benefícios a condutores que não tiverem infrações de trânsito nos últimos 12 meses.

A SNT é um evento anual, criado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em 1997, e tem como objetivos o desenvolvimento de ações educativas e a conscientização da sociedade em prol de um trânsito mais seguro. Nesse ano, a SNT tem como tema central os diversos tipos de emoções as quais os indivíduos estão sujeitos durante o período, muitas vezes longo, que passam no trânsito.

Ódio, medo, tristeza, ansiedade, euforia. Quem nunca passou por emoções como estas enquanto estava na direção de um veículo automotor? De acordo com estudos do Instituto de Transportes da Virginia Tech, nos Estados Unidos, conduzir um veículo estando com estado emocional alterado pode aumentar em até 10 vezes as chances de envolvimento em acidentes de trânsito. A Semana Nacional de Trânsito 2022 propõe justamente uma discussão sobre o tema, bem como a promoção da prevenção e da conscientização quanto aos impactos das emoções exacerbadas na condução de veículos e na segurança viária.

No evento de abertura do SNT, a Polícia Rodoviária Federal apresentou algumas atrações como os simuladores de impacto e embriaguez, superviaturas frutos de apreensões no combate ao crime organizado, o helicóptero Bell 412 (único no Brasil), oficinas sobre educação para o trânsito, entre outras. Além disso, autoridades presentes sobrevoaram os locais de maior acidentalidade nas rodovias federais no estado do Espírito Santo.

União da Vitória e Porto União

Hoje, 22, o 27º BPM e a UVTRAN de União da Vitória estarão realizando uma ação alusiva ao Dia Mundial sem Carro na Semana Nacional do Transito. Será realizado um passeio ciclístico saindo do 27ºBPM em direção à Rua Marechal Deodoro da Fonseca/Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto/ Rua Godofredo Grolmann/ Rua Expedicionários/ Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto/ Rua Cel. Amazonas/ Rua Mal. Floriano Peixoto/ Rua Nipton Curi e chegada na rua Presidente Getúlio Vargas em Frente ao Clube Apolo. Na chegada será realizada distribuição de material de prevenção de acidentes, simulação de um atendimento um acidente de trânsito pelos Bombeiros.

A SNT vai até o domingo, 25, o dia que é comemorado em homenagem a criação do Código Nacional de Trânsito.  O Cabo Wonsowski da PM de Porto União falou sobre a SNT, “O objetivo é promover a mobilização da nossa sociedade e chamar a atenção para a necessidade de prevenção sobre os acidentes de trânsito. Ela indica um período de realização de campanhas educativas que promovam a segurança no trânsito e é claro que a importância é diária, mas anualmente nesta data de 18 a 25 se intensifica as campanhas para a promoção da Semana do Trânsito, nas escolas principalmente. A realização é para preservar vidas por meio de ações de conscientização para educação em engenharia e fiscalização de trânsito o Sistema Nacional de Trânsito é um conjunto de órgãos e entidades da União dos estados e do Distrito Federal e municípios, que tem a finalidade e o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização e etc.”, explicou.

Na tarde de segunda-feira, 20, a Polícia Militar de Porto União ministrou uma palestra sobre conscientização no trânsito no CMEI Pingo de Gente para os alunos de idades de  3 à 6 anos. O encontro aconteceu nas dependências do CMEI, onde 50 alunos tiveram a oportunidade de aprender noções básicas de trânsito com o Cabo Wonsowski, que explanou a importância de um trânsito seguro.

A palestra faz parte da semana do trânsito. As instruções estão sendo realizadas de forma lúdica com brincadeiras para facilitar o aprendizado dos alunos, ensinado a utilizar o trânsito de forma segura e cumprindo as regras de circulação.

 

Registro Nacional Positivo de Condutores

O Conselho Nacional de Trânsito publicou, no Diário Oficial da União uma deliberação que prevê benefícios a condutores cadastrados no Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC) que não tenham cometido infrações pelo prazo de 12 meses.

Previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o RNPC tem, por finalidade, cadastrar condutores que não cometeram infração de trânsito sujeita à pontuação durante o período de 1 ano.

A Deliberação nº 257 publicada hoje prevê que, para ser cadastrado no RNPC, o condutor deverá conceder autorização prévia por meio de aplicativo ou outro meio eletrônico “regulamentado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União”, ou seja, pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Após conceder a autorização, o condutor será cadastrado no RNPC, independentemente de comunicação pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. A autorização prévia “implica consentimento do condutor para que os demais cidadãos visualizem seu cadastro no RNPC”, conforme disposto na deliberação. A consulta ao RNPC, na qual é informado se o pesquisado está ou não ali cadastrado, é garantida a todos os cidadãos, mediante fornecimento do nome completo e CPF do condutor.

A deliberação acrescenta que o RNPC “poderá ser utilizado para a concessão de benefícios de qualquer natureza aos condutores cadastrados”, e que esses benefícios poderão ser “fiscais ou tarifários”, na forma da legislação específica de cada ente da federação.

Por fim, o Contran informa que o RNPC será implementado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União em até 180 dias.

Todas capitais terão 5G até 28 de outubro, diz conselheiro da Anatel

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Todas as capitais brasileiras terão a tecnologia 5G até 28 de outubro, disse nesta segunda-feira, 19, durante o programa A Voz do Brasil o conselheiro da  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiroz Moreira. Até agora 22 capitais receberam a tecnologia, faltando ser instalada em Macapá, Belém, Manaus, Rio Branco, Porto Velho.

O conselheiro explicou que o impacto do 5G puro está muito focado, para a população, nos celulares, em se conseguir baixar e subir dados em grande velocidade. Apesar da expectativa, grande parte dos aparelhos usados pelos brasileiros não está apto para receber o sinal do 5G puro. “Aqueles que já estão recebendo o sinal sentem essa diferença que é brutal.

Moreira acredita que o mais importante são as aplicações que surgirão com essa nova tecnologia e que serão utilizadas no cotidiano por meio de cidades inteligentes, maior segurança, carros conectados, telemedicina e também na indústria, no agronegócio. Ele diz que isso vai proporcionar um desenvolvimento do Brasil e colocar o “país na vanguarda da tecnologia de celular móvel.”

“Na telemedicina se fala muito na cirurgia a distância, com maior precisão, ou seja, não haverá latência e isso vai facilitar muito a vida, mas isso ainda é um futuro que está por vir. Em relação ao agronegócio e indústria, exitem dois tipos de 5G, as redes públicas, que são a Tim, a Vivo, a Telefônica, a Claro, que estão utilizando estas frequências públicas que nós usamos em nosso celular e a rede privada, que chamamos de SLP [Serviço Limitado Privado], onde as fazendas, as indústrias podem utilizar essas frequências específicas para o SLP de forma privada e isso vai facilitar muito o desenvolvimento da nossa indústria, onde nós queremos obter a indústria e a agricultura 4.0”, explicou.

5G em mais sete capitais

Desde segunda-feira, 19, mais sete capitais passam a contar com a faixa 3,5 gigahertz (GHz) do 5G, também conhecida como 5G puro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o lançamento em Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina.

A decisão foi aprovada na quarta-feira, 14, pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3,5 GHz (Gaispi), liderado pela Anatel. Agora, 22 capitais têm acesso ao 5G puro. Apenas cinco capitais da Região Norte continuam sem a tecnologia: Porto Velho, Rio Branco, Macapá, Manaus e Belém.

O cronograma oficial da Anatel prevê a ativação do 5G puro em todas as capitais até 27 de novembro. A data, no entanto, poderá ser antecipada caso as operadoras consigam concluir a instalação de antenas e de filtros antes desse prazo, e o Gaispi autorize a liberação do sinal.

Parâmetros

Segundo a Anatel, as operadoras Claro, TIM e Vivo, que arremataram as licenças nacionais da faixa 3,5 GHz no leilão realizado no fim de 2021, precisam instalar um número mínimo de antenas 5G em cada capital. Cada operadora deve ativar pelo menos oito estações em Aracaju, cinco em Boa Vista, 11 em Campo Grande, oito em Cuiabá, 13 em Maceió, 14 em São Luís e 11 em Teresina.

Nessa etapa, o edital de licitação prevê a ativação de uma antena 5G para cada 100 mil habitantes. O número de estações subirá conforme o avanço da tecnologia. No interior do país, o sinal do 5G puro será gradualmente ativado até 2029, conforme o cronograma da Anatel.

Chamado de standalone ou SA, o 5G puro oferece velocidade dez vezes maior que o 4G, além de menor tempo de latência (atraso) na resposta a comandos dos usuários. A tecnologia já é oferecida em 15 capitais: Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro, Palmas, Vitória, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Natal.

O 5G

5G representa a quinta geração de comunicações celulares. É uma tecnologia sem fio que mudará nosso mundo mais rápido do que nunca. O 5G tornará tudo mais rápido, mais eficiente e mais acessível. Nos próximos anos, espera-se que muitos países lancem serviços 5G para aprimorar seus cidadãos e promover o crescimento econômico. No entanto, o 5G precisa ser desenvolvido rapidamente para que todos possam aproveitar seus benefícios.

Uma das maiores vantagens do 5G é que ele usa muito menos energia do que o 4G. Como resultado, o ambiente se beneficiará do 5G em um primeiro momento. No entanto, essa conservação de energia terá um efeito positivo nas mudanças climáticas globais. Além disso, a redução do consumo de energia ajudará a combater o aquecimento global e a reduzir os problemas de saúde associados às emissões de gases de efeito estufa. Além disso, os requisitos de energia mais baixos tornam os sistemas de comunicação mais portáteis e criam infinitas novas possibilidades para comunicação e compartilhamento de dados.

5G também oferece mais largura de banda e maior velocidade do que as gerações anteriores. Isso o torna perfeito para criar aplicativos de ponta para consumidores individuais e empresas. Os indivíduos poderão enviar vídeo e áudio de alta qualidade uns aos outros por meio de conexões 5G. Além disso, os países que desejam promover indústrias domésticas ou promover exportações podem usar a conectividade 5G para serviços de armazenamento e entrega. O resultado final é o aumento do crescimento em todas as áreas da vida, à medida que o governo economiza dinheiro por meio da inovação tecnológica.

No que diz respeito à promoção do crescimento econômico, o 5G também tem um potencial interessante para isso. A maioria das empresas no Brasil já possui um dispositivo 5G porque o governo o implementa há algum tempo.

 

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Serviços de telecomunicações

Uma proposta em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná pretende facilitar o cancelamento de contratos ou a alteração de planos de serviços de telecomunicação. O projeto de lei 427/2022 determina que as concessionárias de serviços públicos de telefonia deverão disponibilizar opções de cancelamento ou alteração de planos e contratos por meio de aplicativos. O novo serviço deverá ser disponibilizado nas mesmas opções das demais formas de atendimento oferecidas atualmente.

De acordo com a matéria, o consumidor deverá ser informado dos custos adicionais ou reduzidos na alteração de planos. As concessionárias também deverão informar os serviços que deixarão de ser prestados devido ao cancelamento do contrato. Dessa forma, a proposta pretende garantir ao consumidor, em ambos os casos, o ressarcimento ou bônus de valores pagos antecipadamente.

Segundo a justificativa, o projeto é necessário para atualizar a legislação do consumidor em relação à evolução tecnológica. De acordo com o texto, o consumidor consegue fazer a contratação dos serviços com facilidade. No entanto, o mesmo não se dá para alterar ou cancelar os contratos. Com isso, o projeto visa “proporcionar ao consumidor a mesma praticidade que se encontra ao contratar e adquirir produtos e serviços das concessionárias prestadoras de serviços de telecomunicação, quando da alteração de planos, seja por serviços mais caros ou baratos, e principalmente, quando do desejo de cancelar tais serviços”, diz a justificativa.

O projeto determina ainda que o descumprimento das obrigações estabelecidas na proposta sujeita a concessionária infratora às sanções previstas na Lei do Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/1990). Caso a proposta seja aprovada, as empresas de telecomunicação terão o prazo de 90 dias para se adequar.

A proposição define como concessionárias de serviços públicos de telecomunicação aquelas que prestam o Serviço Telefônico Fixo Comutado, o Serviço Móvel Pessoal, o Serviço de Comunicação Multimídia e os Serviços de Televisão por Assinatura. O projeto de lei aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia para seguir a tramitação.

Penalidades mais rígidas para agressores de animais já estão em vigor no Paraná

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Penalidades mais rígidas para agressores de animais já estão em vigor em todo o estado. Isso porque foi sancionada no último dia 6 de setembro a Lei Estadual 21.226/2022, que prevê a ampliação de punições para quem cometer crimes de maus-tratos contra animais domésticos e silvestres. Debatida, votada e aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná, a nova legislação altera o artigo 28 da Lei Estadual nº 14.037, de 20 de março de 2003, que instituiu o Código Estadual de Proteção aos Animais.

De acordo com a alteração, oriunda do projeto de lei 11/2022, além da multa, em valor a ser estabelecido pelo Poder Executivo, os agressores também serão responsabilizados pelo pagamento das despesas com transporte, hospedagem, alimentação, serviços veterinários e demais custos advindos do cuidado com o animal, e ainda a perda da guarda, posse ou propriedade do animal.

A justificativa da proposição destaca que o objetivo da nova legislação é atualizar as punições a serem aplicadas a quem descumprir o Código de Proteção aos Animais. “Os casos de maus tratos ocasionam danos físicos e psicológicos aos animais e o atendimento aos animais resgatados geram diversos custos, sejam eles despesas com transporte, hospedagem, alimentação, serviços veterinários, etc”, ressalta o texto.

Em vigor leis sobre delegacia contra maus-tratos a animais e ampliação de escolas em Santa Catarina

O Diário Oficial Nº 21.852, de quinta-feira, 8, comunica que o Poder Executivo transformou em leis diversas proposições apresentadas e aprovadas pelos deputados estaduais.

Entre elas, está a Lei Nº 18.510/2022, que autoriza o Estado a instituir delegacias de defesa contra maus-tratos a animais domésticos a partir das estruturas físicas e funcionais já existentes na Secretaria de Estado da Segurança Pública. Também já está em vigor, sob a forma da Lei Nº 18.511/2022, a iniciativa que determina que o governo, ao planejar a ampliação ou reforma na estrutura física de escolas da rede pública estadual, submeta previamente o projeto ao conselho deliberativo das escolas ou à associação de pais e professores, para averiguar se o mesmo atende às necessidades da comunidade escolar.

Já a Lei 18.513/2022, institui o Dia Estadual em Comemoração à Canonização de Santa Paulina, a ser celebrado, anualmente, no dia 19 de maio. Projeto nas escolas em Porto União

A LEI Nº 4.781, de 09 de novembro de 2021, de autoria da vereadora Vanessa Witiuk (PSD), institui a “Escola Amiga dos Animais” no Município de Porto União.

O Projeto deve ser aplicado no âmbito da Rede Municipal de Ensino Público que terá as seguintes finalidades: incentivar o amor e o respeito aos animais e ao meio ambiente; orientar sobre os cuidados necessários na criação dos animais de estimação; ensinar procedimentos de higiene na convivência com os animais; estimular as adoções de animais abandonados e resgatados; ministrar noções de cidadania; promover campanhas contra maus tratos e abandono.

A lei ainda baseia-se em cinco liberdades do bem estar animal, que são: Livre de fome e sede; Livre de desconforto; Livre de dor, lesões e doenças; Livre para expressar o seu comportamento normal e Livre de medo e estresse.

As atividades do Projeto ficarão a cargo da diretoria de cada escola municipal, que poderá solicitar à Secretaria de Educação a criação de cartilha sócio educacionais a serem distribuídas aos alunos da unidade escolar.

Art. 3º A Secretaria de Educação prestará todo o apoio necessário ao Projeto, devendo decidir e permitir, conforme conveniência e segurança dos alunos, a presença de animais durante os encontros do Projeto para fins ilustrativos das finalidades contidas no art. 1° desta Lei.

Art. 4° O responsável pela defesa animal do Município poderá auxiliar nas atividades dentro das escolas e também nas atividades que possam ser realizadas fora do âmbito escolar.

Art. 5º O Projeto ”Escola Amiga dos Animais” incluirá, entre outras atividades, visitas ao Centro de Acolhida e Tratamento Animal do Município, visitas à feiras destinadas à adoções de animais, entidades que cuidem de animais abandonados e a confecção de painéis e trabalhos dos alunos sobre o tema proposto.

O Município criará o “SELO DA ESCOLA AMIGA DOS ANIMAIS”, para as escolas municipais que aderirem a este projeto.

JUSTIFICATIVA

O presente projeto surgiu da necessidade de estimular crianças e jovens a manter uma relação de respeito, carinho e proteção aos animais. A escola desempenha importante papel na formação de caráter e de valores, tornando-se instrumento fundamental para viabilizar a implementação de políticas públicas como a que está proposta por meio deste projeto. Atransmissão do conhecimento permite que as crianças e jovens possam fixar os conteúdos e, principalmente, repassar essas premissas aos seus familiares, objetivando aprimorar a relação entre as pessoas e os animais, muitas vezes vítimas de maus tratos.

Através da educação sobre o tema, busca a diminuição dos casos de abandonos, de maus tratos e diminuição dos riscos de contaminação por zoonose para a população do Município de Porto União.

Agosto também é o mês de prevenção e combate aos incêndios e queimadas

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Agosto Cinza foi instituído através da lei 21.013/2022 aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná.

Além dos cuidados com a saúde do homem (Agosto Azul) e ações de prevenção, conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher e divulgação da Lei Maria da Penha (Agosto Lilás), o oitavo mês do ano também é dedicado para fortalecer a conscientização da sociedade sobre a prevenção e combate aos incêndios e queimadas no Paraná.

Agosto, tradicionalmente, é um mês mais “seco” e com fortes ventos, o que favorece o aumento de casos de incêndios ambientais em todo o estado. Para alertar a população dos perigos e conscientizar sobre formas de prevenção, os deputados estaduais aprovaram, na Assembleia Legislativa do Paraná, um projeto de lei que deu origem à lei 21.013/2022 que criou o Agosto Cinza, mês dedicado à reflexão e à promoção de eventos sobre prevenção e combate a incêndios e queimadas.

A Lei estabelece vários objetivos, entre eles promover instrução de prevenção e práticas para o combate a incêndios para crianças e jovens nas escolas e também difundir a necessidade de revisão e manutenção de planos de contingências para emergências envolvendo incêndios, em especial, para evacuação de edificações, supermercados, estádios esportivos, cinemas, shoppings centers e demais ambientes onde haja concentração de pessoas, além de alertar sobre os incêndios ambientais.

Segundo o Corpo de Bombeiros, dados demonstram que o terceiro trimestre é o período em que mais se concentram os incêndios no estado. Mais da metade das situações de incêndio ambiental ocorrem nos meses de julho, agosto e setembro. Entre os anos de 2017 e 2021, por exemplo, foram registrados 50,5% do total de ocorrências nesses meses, com 28.599 dos 56.631 incêndios nos cinco anos analisados. Em 2022 a tendência se mantem, já que em julho foram registrados mais de 650 casos, enquanto que em maio, foram 468.

O Corpo de Bombeiros alerta ainda que, em caso de alguma emergência, a população deve ligar para o número 193 e em caso de denúncias sobre incêndios para o número 181.

Deputados da ALEP aprovam projeto que atualiza lei de combate ao racismo no Paraná

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O projeto de lei 689/2021, aprovado em 1º turno, promove modernização na lei que autoriza a criação do Programa SOS – Racismo.

A Assembleia aprovou na sessão plenária desta terça-feira (02) a proposta que promove atualização na lei de combate ao racismo no estado. O projeto de lei 689/2021, que trata da divulgação informações contra a prática de ato discriminatório por motivo de raça ou cor, foi aprovado em primeiro turno de votação. Já na sessão antecipada de quarta-feira (03), também realizada nesta terça-feira, a proposição recebeu emenda de plenário e, com isso, retornou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A proposta, que tramita na forma de um substitutivo geral da CCJ, altera da Lei nº 14.938/2005, que autoriza o Poder Executivo a criar o Programa SOS – racismo no Paraná. De acordo com o texto, o programa poderá ser amplamente divulgado através de cartazes que deverão ter informações sobre a definição dos crimes de racismo e de injúria racial; o número do telefone do SOS – RACISMO (0800.642.0345) no Estado do Paraná; o e-mail sosracismo@sejuf.pr.gov.br; a palavra “DENUNCIE”; e a referência ao número desta Lei e da Lei Federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 – Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor.

A matéria ainda determina que a denúncia de prática de atos de discriminação racial, em estabelecimentos públicos ou privados, nos termos desta Lei, apurada no devido processo administrativo, sujeitará os responsáveis a sanções como advertência e até mesmo multa.

Em se tratando de servidor ou empregado público, diz o texto, as denúncias poderão ser encaminhadas às ouvidorias dos órgãos públicos de lotação dos servidores, para o competente processo administrativo.

Bancada Feminina

A proposta que altera os artigos do Regimento Interno da Casa e cria a Bancada Feminina no Legislativo paranaense foi aprovada em segundo e em terceiro turnos nas sessões desta terça-feira. O objetivo do projeto de resolução 5/2022, que tramita na forma de substitutivo geral da CCJ, é garantir a participação das mulheres na composição da Mesa Diretora da Assembleia, além de criar uma bancada composta por todas as parlamentares do Legislativo.

Com a criação da Bancada Feminina, a Assembleia Legislativa visa ampliar a participação e dar voz às mulheres no parlamento estadual. Para isso, a proposição garante que a líder da Bancada Feminina exercerá as mesmas prerrogativas que o Regimento Interno assegura aos líderes de partido ou bloco parlamentar.

A justificativa da proposta lembra que a única regra da eleição para a composição da Mesa é a proporcionalidade partidária. Portanto, a aprovação da iniciativa visa garantir na composição da Mesa Executiva a representatividade feminina e a representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares formados.

Assembleia do Paraná aprova projeto que garante atendimento em Libras para mulheres vítimas de violência

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A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira, 26, a proposta que garante atendimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que sofrem de deficiência auditiva ou de comunicação. O projeto de lei 360/2021 foi aprovado em primeiro turno de votação durante sessão ordinária antecipada de quarta-feira, 27, que também foi realizada nesta terça-feira.

O texto, que tramita na forma de um substitutivo geral da Comissão de Constituição e Justiça, promove alterações na Lei Estadual nº 18.419, de 07 de janeiro de 2015, que Estabelece o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná, e na Lei Estadual nº 18.746, de 06 de abril de 2016, que torna obrigatória a divulgação do serviço Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

De acordo com as alterações propostas às legislações atuais, fica garantido no Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado o “efetivo atendimento das necessidades das pessoas com deficiência, inclusive nos atendimentos realizados em serviços públicos com a disponibilização de suporte em Língua Brasileira de Sinais (Libras), quando possível presencial, ou por meio telemático”.

A proposição também prevê que a lei que trata da divulgação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 obrigue “estabelecimentos públicos, órgãos ou serviços do Poder Público Estadual, autarquias, agências reguladoras e concessionárias de serviço público, empresas públicas, sociedades de economista mista e similares, inclusive, se exequível, com a realização do atendimento em Libras às mulheres com deficiência auditiva ou com dificuldade de comunicação, vítimas de violência doméstica e familiar, seja por meio presencial ou eletrônico/telemático.”

A justificativa da matéria destaca que, em decorrência da falta de tais profissionais, mulheres surdas são mantidas no quadro de violência por mais tempo, até que consigam comunicar as autoridades sobre as agressões vivenciadas. “Em muitos casos, para que tais mulheres possam fazer a denúncia, precisam recorrer à mímica – o que agrava a situação de humilhação e de exposição da vítima”, diz a justificativa.

Câmara também aprovou medidas que focam na prevenção aos casos de violência doméstica

Transformado na Lei 14.310/22, o Projeto de Lei 976/19, aprovado pelo Congresso, determina o registro imediato, em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de medidas protetivas decretadas pelo juiz a favor de mulheres vítimas de violência.

Da deputada Flávia Morais (PDT-GO), o texto aprovado garante o acesso instantâneo do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social para fiscalização do cumprimento das medidas e aferição de sua efetividade.

Entre as medidas protetivas listadas pela Lei Maria da Penha, à qual a nova lei se refere, estão a suspensão da posse ou restrição do porte de armas; o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima; e a proibição de aproximação da vítima e de seus familiares.

Valorização de policiais femininas

Com a aprovação do Projeto de Lei 1529/21, da deputada Tereza Nelma (PSD-AL) e outras sete deputadas, a Câmara dos Deputados criou a Política Nacional de Valorização das Mulheres na Área de Segurança Pública, com diretrizes relacionadas à reserva de vagas em concursos públicos e aumento da licença-maternidade. A matéria foi enviada ao Senado.

O texto foi relatado pela deputada Elcione Barbalho (MDB-PA) e define que a política deverá se guiar por diretrizes como a reserva para as mulheres de, pelo menos, 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos na área de segurança pública; a promoção do aumento da licença-maternidade para, pelo menos, 180 dias; e a promoção de equidade na ocupação dos cargos gerenciais.

Deverá ocorrer ainda promoção de estratégia para enfrentamento ao assédio e à violência contra as mulheres no âmbito do ambiente de trabalho e a inclusão obrigatória, nos cursos de formação, de conteúdos relacionados à igualdade entre homens e mulheres com ênfase no ambiente organizacional.

Auxílio-aluguel

A Câmara dos Deputados aprovou o pagamento de aluguéis como mais uma medida protetiva para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A proposta foi enviada ao Senado.

De acordo com o Projeto de Lei 4875/20, da deputada Marina Santos (Republicanos-PI) e outros, o juiz poderá decidir sobre a concessão de auxílio-aluguel por até seis meses e com valor fixado em função da situação de vulnerabilidade social e econômica da ofendida.

O texto é um substitutivo da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que prevê uso de recursos do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para o pagamento desse auxílio-aluguel, aproveitando dotações orçamentárias destinadas a benefícios eventuais de ajuda aos assistidos em razão de nascimento morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

Verbas do Fundo de Segurança

Segundo o Projeto de Lei 123/19 aprovado pela Câmara dos Deputados, ao menos 5% dos recursos empenhados do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) deverão ser destinados a ações de enfrentamento à violência contra a mulher. O projeto, de autoria da deputada Renata Abreu (Pode-SP), já virou lei (Lei 14.316/22).

Para receberem esses recursos, os entes federados deverão desenvolver e implementar um plano estadual ou distrital de combate à violência contra a mulher, com tratamento específico para as mulheres indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais.

Segundo o texto aprovado, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), entre as ações que poderão ser financiadas pelo fundo estão casas-abrigos, delegacias, núcleos de defensoria pública e serviços de saúde especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar.

Os recursos também poderão custear centros de educação e de reabilitação para os agressores e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar.

 

Santin Roveda defende incentivos para energia solar no Paraná

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A energia solar não pode ser considerada mais uma alternativa, mas sim uma realidade no desenvolvimento sustentável das cidades com um baixo custo, disse o ex-prefeito de União da Vitória, Santin Roveda (União Brasil) após visitar a Balfar Solar nesta sexta-feira, 14, em Paranavaí,

Santin Roveda, pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2 de outubro, acompanhou a produção dos painéis fotovoltaicos e os projetos em desenvolvimento pela empresa, a primeira fábrica do Brasil e a maior da América do Sul, “No Paraná já temos uma cooperativa de usina solar, várias usinas fotovoltaicas, escolas, empresas e hotéis já produzem sua própria energia, reduzindo os custos em mais de 50%”, destacou.

“É preciso de incentivos à produção como a isenção do ICMS e abertura de linhas de créditos ao setor. Na Europa, por exemplo, vários países garantem até subsídios para a produção de energia renovável.

O diretor da Balfar Solar, Antônio Bárbara, adiantou que o setor vai crescer muito, a empresa vai se expandir nos próximos quatro anos para alcançar a produção de pelo menos 300 mil placas por mês. “Estudos apontam que atualmente cerca de 44% da energia produzida no país são de fontes renováveis. Deste índice, somente 2% é fotovoltaica e a proposta é chegar em curto prazo na faixa dos 34%”.

O setor trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira. A geração própria de energia solar já está presente em 5.083 cidades e em todos os estados brasileiros. Com o mercado crescendo rapidamente, aumenta também a procura das empresas do setor elétrico por especialistas na área. “Há necessidade capacitar mais profissionais nas áreas de produção e planejamento e a Balfar é exemplo, modelo e referência deste trabalho”, disse.

 

Energia solar deve responder por 17% da matriz brasileira até 2031

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que até 2031, a energia solar deve ser responsável por 17% da matriz brasileira. De acordo com o ministro, atualmente as fontes fotovoltaicas correspondem a 7,7% da eletricidade gerada no país.

“No ano passado, a geração distribuída no Brasil foi a quarta em crescimento no mundo, superada apenas por países como Estados Unidos, China e Índia. Eu acho que nós estamos muito bem posicionados”, acrescentou  o ministro ao falar na abertura de um seminário promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A geração distribuída é a forma de produção de energia feita, em geral, pelos próprios consumidores, como as residências ou empresas que possuem placas para geração de energia solar.

Em relação a energia eólica, Bento Albuquerque explicou que a previsão é manter ao longo da próxima década o percentual de 11% de presença na matriz energética do pais. “A geração eólica cresceu 330% desde 2014. E é atualmente responsável por mais de 11% da nossa matriz elétrica”.

Leilão

Albuquerque confirmou que deve acontecer em junho o leilão de concessão para construção de linhas e instalações de transmissão de energia. Serão leiloados 13 lotes que abrangem 13 estados, com uma previsão de R$ 15,3 bilhões em investimentos e a instalação de 4,5 mil quilômetros em linhas de transmissão.

Matéria alterada às 15h07 para correção de informação no título. Ao contrário do informado anteriormente, a energia solar deve responder por 17% da matriz brasileira até 2031 e não até 2023.

Modernização do setor elétrico inclui energia mais barata, diz Ipea

Segundo a diretora de Programa da Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Camilla Fernandes, a indústria de energia elétrica está passando por “mudanças cada vez mais profundas” não apenas no Brasil.

“Essas mudanças são inevitáveis. Estamos falando de fontes renováveis; soluções tecnologias; novas formas de gerar energia; novos modelos de negócio; novas formas de interação com o consumidor. É algo que já está acontecendo em todo o mundo”, disse.

Ela lembrou que, no Brasil, já existem mais de 1 milhão de unidades com geração distribuída instaladas que geram quase 11 gigawatts (GW) de energia.

Geração distribuída é uma modalidade na qual a energia gerada em residências ou condomínios – a partir da energia solar coletada via placas fotovoltaicas, por exemplo – pode ser repassada a outros consumidores. Essa energia repassada ao sistema pode então compensar parte da energia consumida pela unidade que a gerou, diminuindo os gastos com a conta de luz.

“Energias renováveis descentralizadas de pequeno porte espalhadas já são uma realidade no Brasil”, destacou a secretária do MME, ao elogiar uma outra medida prevista no PL 414: a possibilidade de os consumidores escolherem de quem comprarão a energia elétrica.

Segundo ela, na forma como se encontra, o projeto tem o apoio do ministério, uma vez que “leva em conta todo trabalho que fizemos e a atualização de nossos estudos visando os avanços legais”.

“Aguardamos avanços no Legislativo. O desafio da implementação e organização do setor é, na verdade, o desafio de equilibrar consenso, porque precisamos de consenso no setor, com segurança regulatória e estabilidade jurídica, além de cumprimento dos contratos, de qualidade, porque não dá para ser amador nesse ambiente, e de tempo. São critérios que se opõem, mas mudar o normativo é realmente uma necessidade que se impõe para atender a realidade no setor”, argumentou a secretária.

Acima da inflação

Participante do encontro, o vice-presidente de Estratégia e Comunicação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Bernardo Sicsú, apresentou um estudo segundo o qual a conta de luz residencial aumentou “mais que o dobro da inflação entre 2014 e 2021”.

“Nesse período, a conta de luz teve aumento 237% maior do que o do IPCA [índice que mede a inflação]. Nesse mesmo período, os preços do mercado livre ficaram 25% abaixo do IPCA”, disse o representante da Abraceel, ao comparar os índices cobrados nas contas de luz de pequenos consumidores (no caso, residenciais), aos cobrados de médio e grandes consumidores no mercado livre, onde há possibilidade de se escolher quem será o fornecedor de energia.

Citando pesquisas feitas em 2021 pela Abraceel, Sicsú disse que oito em cada dez brasileiros gostariam de escolher seus fornecedores de energia; e que sete em cada dez trocariam de fornecedores, se tivessem oportunidade.

Fatores

A possibilidade de pequenos consumidores adquirirem energia no mercado livre foi um dos fatores identificados pelo estudo do Ipea para entender as discrepâncias entre os indicadores brasileiros e os dos países da OCDE.

“Em todos países [da OCDE] e também no Brasil já temos a liberdade de escolha para os grandes e médios consumidores, mas só para o Brasil não temos a liberdade de escolha para os pequenos consumidores, que têm em sua grande maioria os consumidores residenciais e comerciais”, explica Nilo Saccaro.

Verticalização da cadeia

Um outro fator citado por ele é a chamada “verticalização da cadeia”, na qual um pequeno grupo de empresas domina vários elos da cadeia de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Por fim, ele cita a dificuldade para a venda de participações acionárias. “No Brasil se precisa inclusive de autorização do Congresso Nacional, o que não ocorre nos outros países pesquisados.”

Futuro da energia: nuclear, eólica e solar para diversificar matriz

Angra 1, primeira usina nuclear brasileira, entrou em operação em 1985 e Angra 2 começou a funcionar em 2001. Ao todo, a energia gerada pelas duas usinas abastece uma região com cerca de 3 milhões de pessoas, o equivalente às populações de Belo Horizonte e de Vitória juntas.

Além da retomada da construção de Angra 3, o governo federal também está investindo em outras fontes de energia, como a eólica e a solar. Segundo o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o objetivo é aumentar a diversificação da matriz energética brasileira. Atualmente, 60% da energia utilizada no país vem das hidrelétricas. Bento Albuquerque acredita que, em 2030, esta dependência vai ser reduzida para, no máximo, 49%.

“Teremos também mais usinas nucleares entrando em operação, o que é importantíssimo, porque ela gera continuamente e é uma energia limpa. E também o crescimento da geração de energia eólica e fotovoltaica. Também estão sendo desenvolvidas tecnologias para armazenar energia gerada durante o dia, por exemplo, pela energia solar ou quando está ventando, para que ela possa ser utilizada em momentos em que não há luz e não há vento e possa manter o equilíbrio do sistema”, disse o ministro.

A energia eólica é responsável por quase 11% do consumo brasileiro e deve chegar a 13,6% em 2025. Já a solar representa 2% da matriz energética do país e deve encerrar este ano perto dos 3%. O professor de planejamento energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Marcos Freitas, defende a intensificação de projetos voltados para a energia eólica.

“Com mais de 20 gigas, a energia eólica já se mostra como uma realidade. O Nordeste passou a virar um exportador de energia em função da eólica e ainda tem um potencial muito grande que não foi ainda utilizado”.

Chuvas voltam e temperaturas começam a cair no Paraná, indica Simepar

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Sistema frontal rompe o bloqueio atmosférico e a chuva chega em algumas regiões já durante a noite desta segunda-feira. Na terça-feira o tempo muda de vez em todo o Estado. Com isso, deixa de ocorrer a alta variação nos termômetros, comum ao longo desses primeiros dez dias do mês.

O tempo deve mudar no Paraná a partir desta segunda-feira (11). O avanço de uma frente fria marca o fim do “veranico” no Estado e o retorno das chuvas após quase três semanas de tempo seco na maioria das regiões, conforme indica o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

A segunda ainda é marcada por temperaturas elevadas, próximas dos 30 graus no Noroeste e parte do Norte e tempo bastante abafado nas outras regiões. Mas, como o sistema frontal rompe o bloqueio atmosférico, a chuva chega em algumas regiões já durante a noite.

Segundo o Simepar, destaque para o Oeste e Sudoeste, que têm previsão de chuva a partir desta segunda-feira, precedida por rajadas persistentes de vento no fim da tarde na maioria das cidades.

Na terça-feira (12), o tempo muda de vez em todo o Estado. A frente fria avança e deixa o tempo instável na madrugada nas porções Oeste e Sul, e na parte da tarde muda também nas demais regiões.

Na faixa Norte e Central as chuvas ocorrem ainda pela manhã. E na região mais próxima do Litoral, que compreende os Campos Gerais, a Região Metropolitana de Curitiba e as praias, as chuvas chegam durante o período da tarde, mas não com tanta intensidade como nas demais regiões.

FRIO – Com a frente fria, as temperaturas ficam mais amenas a partir de terça-feira. Foz do Iguaçu (Oeste), por exemplo, registra mínima de 20,4°C nesta segunda-feira, mas deve chegar a 12°C na terça e a 10°C na quarta-feira. A máxima fica entre 17°C e 20°C em Foz, o que se repete ao longo dos próximos dois dias pelo Estado. Na quinta-feira, a mínima já se eleva um pouco na cidade, chegando a 18ºC, e a máxima prevista é próxima a 25°C. Essa variação em Foz do Iguaçu será uma tendência em praticamente todo o Estado.

Deixa de ocorrer, assim, a alta variação nos termômetros (amplitude térmica), comum ao longo desses primeiros dez dias do mês em que as blusas da manhã eram abandonadas no início da tarde e recuperadas à noite. União da Vitória, no Sul do Estado, registrou no dia 03 a mínima de 8,9°C e a máxima de 26,6°C. Em Toledo, no Oeste, o último sábado (9) começou com 15,1°C, mas a máxima alcançou 44,5°C, segundo o Simepar.

A previsão para os próximos dias indica que o tempo volta a ficar estável na sexta-feira (15) na maior parte do Estado, porém, devido ao avanço de outro sistema frontal, no domingo (17) serão registradas baixas temperaturas pelo Estado.

Residência em Inovação tem vagas remanescentes para várias categorias profissionais

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São 14 vagas para Curitiba e as demais 12 para Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Paranavaí, Toledo e União da Vitória.

O programa de Residência Técnica (Restec) em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação (Gapi) publicou edital para o preenchimento de 26 vagas remanescentes. São 14 vagas para Curitiba, e as demais para Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Paranavaí, Toledo e União da Vitória. As inscrições são gratuitas e seguem até este domingo (10), exclusivamente pela internet.

Os residentes receberão bolsas mensais de R$ 1.900,00 e auxílio-transporte, com dedicação de 30 horas semanais de atividades práticas nas secretarias de Estado da Fazenda (Sefa) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab), na Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e nas universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar).

O programa contempla, ainda, um Curso de Especialização, ofertado na modalidade Educação a Distância (EAD), pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), com carga horária de 360 horas. O objetivo é desenvolver competências e habilidades estratégicas e formar gestores para atuar nos ecossistemas de inovação.

Podem participar profissionais recém-formados em Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação, Direito, Engenharia Agrícola, Engenharia da Computação, Gestão Pública, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação.

SELEÇÃO – O processo seletivo terá duas etapas: prova online (peso 90) e análise de currículo (peso 10). De caráter eliminatório e classificatório, a prova terá dez questões objetivas, conforme conteúdo programático e referências constantes do edital, valendo 10 pontos cada. Na segunda fase, de carácter classificatório, a avaliação de títulos dos candidatos aprovados na prova será conduzida por uma comissão.

Serviço:

Inscrições: até 10 de julho

Aplicação da prova: 15 de julho

Resultado preliminar: 18 de julho

Resultado final: até 21 de julho

Matrículas: 22 a 28 de julho

Projeto de lei restringe o uso do fipronil no Paraná com o objetivo de preservar abelhas

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Já está tramitando na Assembleia Legislativa do Paraná o projeto de lei 288/2022 que pretende proibir a aplicação foliar (direto na planta) do princípio ativo fipronil no Estado do Paraná. A proposta foi apresentada pelos deputados Goura (PDT), Professor Lemos e Tadeu Veneri, ambos do PT.

O fipronil é apontado por pesquisadores como uma das principais causas da mortandade de abelhas e da redução de outros agentes polinizadores.

“A intoxicação de abelhas decorrente do uso indiscriminado dos agrotóxicos é uma realidade na região de Paraíso do Norte, Irati, Prudentópolis, dentre outros municípios no Paraná. A aplicação do ‘inseticida’ fipronil no cultivo de cana de açúcar, mandioca, soja, e no controle de formigas cortadeiras em geral é que vem causando mortandade de abelhas na região”, argumentou Goura na justificativa do Projeto de Lei.

O estado de Santa Catarina, depois de uma discussão que levou dois anos, proibiu esse tipo de aplicação do produto. A decisão, foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 24 de agosto de 2021.

Assembleias Legislativas de vários estados, a exemplo do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso também discutem projetos semelhantes.

O Paraná ainda não estabeleceu regramento próprio para o uso da substância, portanto a sua utilização segue as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Problemas da aplicação foliar

Considera-se aplicação foliar a pulverização, o despejo, o arremesso, o bombeamento, a injeção do composto ou qualquer outra técnica de exposição total ou parcial da superfície externa dos cultivos ao fipronil.

Especialistas apontam que o uso foliar do produto é prejudicial às abelhas, devido ao contato delas com o pólen das plantas tratadas e ao contato direto dos polinizadores com os produtos. Este resíduo é levado para a colmeia, contaminando outras abelhas e afetando toda a colmeia.

Conforme o professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e coordenador do Grupo de Pesquisa CNPq GEAMS (Grupo de Estudos em Apicultura e Meliponicultura Sustentável de Mato Grosso do Sul), Rodrigo Zaluski, “os resultados apresentados no presente estudo demonstram os riscos da utilização do fipronil para Apis mellifera, comprovando a ocorrência de alterações comportamentais e locomotoras. Além disso, o desenvolvimento e manutenção de colônias expostas à dose subletal do fipronil foi comprometido, culminando no colapso e abandono dos enxames. Diante dos resultados apresentados, sugere-se a revisão da autorização do uso do fipronil em países onde é autorizado”.

Países com a França, Itália, Alemanha, Eslovênia e Uruguai já proibiram a utilização do fipronil devido a sua alta toxicidade.

O que se espera com a proibição

A intenção segundo Goura, é criar um mecanismo de restrição ao uso do agrotóxico fipronil na modalidade de pulverização via foliar e, assim, reduzir a mortalidade e extermínio de abelhas e outros insetos polinizadores; prevenir os efeitos das adversidades ambientais, e incentivar a produção melífera em unidade familiar ou comunitária.

Outro objetivo da proposta é a edição de material informativo e orientativo, por parte dos órgãos estaduais de Agricultura e de Meio Ambiente, sobre os problemas causados por esse tipo de prática.

Código Internacional de Conduta para o Manejo de Pesticidas

A Organização para Alimentação e Agricultura da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborou o Código Internacional de Conduta para o Manejo de Pesticidas para defender as abelhas e demais polinizadores.

O objetivo do Código é estabelecer padrões voluntários de conduta para todas as entidades públicas e privadas envolvidas no manejo efetivo e eficiente de pesticidas, em particular onde há uma legislação inadequada ou ausência de legislação nacional para regular a temática. A organização destaca que sem a diminuição do uso de agrotóxicos as abelhas continuarão em risco.

“A pulverização via foliar tem trazido danos ao meio ambiente, em especial às abelhas e à biota (seres vivos que habitam uma mesma região), ao permitir a eliminação de diversos insetos não impactantes à agropecuária e importantes ao equilíbrio biológico”, ressaltou Goura.

Audiência Pública

Em maio de 2021, a Assembleia Legislativa realizou a audiência pública “Os impactos da deriva do agrotóxico na sericicultura, apicultura, produção orgânica e agroecológica”.

Na ocasião, a mortandade de abelhas devido a pulverização área de agrotóxicos (deriva) foi um dos destaques.  O assunto foi trazido por diversas lideranças em março do mesmo ano.

Apicultores de Altônia, município localizado às margens do Parque Nacional de Ilha Grande e próximo da fronteira com o Paraguai, relataram que na região existe um agravante por causa da utilização de venenos oriundos do Paraguai, cuja utilização é proibida no Brasil.

“Aqui no município não é permitido usar veneno de avião, mas nos outros municípios próximos pode. Então a gente pede que quem precisar usar, que use o veneno que não mata as abelhas, que são essenciais para a nossa agricultura e o prejuízo está sendo muito grande”, ponderou na época José Aparecido Neves, vice-presidente da Associação Altoniense de Apicultores e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Altônia.

Restrição em Santa Catarina

O uso de produtos agrotóxicos formulados a partir do ingrediente ativo Fipronil foi restringido em Santa Catarina, ficando proibida sua aplicação nas formas que envolvam o uso foliar deste produto.  A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 24/08/2021, foi discutida ao longo de dois anos, em sucessivas conversas entre a equipe técnica da Cidasc e representantes de produtores rurais, fabricantes de agrotóxicos, setor cooperativista e outros, antes de ser aprovada pela diretoria da Cidasc. Também houve reunião sobre o tema com membros do corpo técnico da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa.

Em todas estas ocasiões, foram apresentados os argumentos técnicos que embasam a resolução. O documento analisado pela diretoria da Cidasc detalha como o Fipronil pode atingir as abelhas. A literatura especializada indica que o uso foliar do produto (aplicação sobre a lavoura já em fase de crescimento) ser prejudicial às abelhas, devido ao contato delas com o pólen das plantas tratas e ao contato direto dos polinizadores com os produtos. Este resíduo é levado para a colmeia, contaminando outras abelhas e afetando toda a colméia

A Cidasc investiga todos casos de mortandade de abelhas, para verificar a possível causa do problema, inclusive aqui na região de Porto União. Naqueles em que há relação com uso de agrotóxicos, a substância identificada foi sempre o Fipronil. O gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas, Matheus Mazon Fraga, destaca que a proteção das abelhas é primordial para a produção agropecuária catarinense. “Somos os maiores exportadores de mel do Brasil, com mel premiado internacionalmente por sua qualidade. Ainda temos que considerar o mais importante, que  é o trabalho ecológico das abelhas, na polinização. Sem elas é impossível produzir maçã, pêssego, ameixa e tantas outras culturas em nosso estado”, destaca o engenheiro agrônomo.

Outro aspecto destacado por Fraga é que outras formas de aplicação deste agrotóxico, que não seja a foliar, foram mantidas na nova resolução. Isto inclui o uso mais comum desta substância no Brasil e em Santa Catarina, que é o tratamento de sementes. Por ser uma aplicação em ambiente fechado e controlado, ela minimiza os riscos, evitando o contato com os polinizadores. Quanto ao uso foliar, há outros produtos autorizados pela Cidasc, capazes de substituir o Fipronil e que poderão ser prescritos pelos engenheiros agrônomos, sem prejuízo ao agricultor.

Segundo Matheus Mazon Fraga, a Cidasc tem promovido a comunicação entre agricultores e apicultores, para que compreendam como suas atividades estão interligadas. Algumas medidas preventivas podem ser adotadas em conjunto, permitindo que todos recebam os benefícios gerados com a presença dos polinizadores.

Região irá receber recursos através de emendas de Hussein

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O Governo do Estado liberou mais de R$ 1,1 bilhão para a execução de obras em diferentes municípios do Paraná em um intervalo de três meses. Nesta quarta-feira, 22, no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o repasse de R$ 664,5 milhões para 353 cidades. A esse valor soma-se R$ 450 milhões encaminhados em março a 284 municípios.

O pacote desta quarta-feira contempla 656 ações diferentes e vai beneficiar a população de todas as regiões do Estado. Dentre elas, 577 realizadas a fundo perdido, no valor de R$ 480.450.075,71, por meio de transferência voluntária da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), ou seja, os valores não precisarão ser devolvidos aos cofres do Estado. A região de União da Vitória foi contemplada com investimentos em diversas áreas.

As outras 79, totalizando R$ 184.121.954,09, serão garantidas com verbas do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), organizado pela Fomento Paraná e o Paranacidade. Todos os contratos tiveram aprovação neste semestre e os recursos já foram repassados. Os demais municípios foram contemplados com investimentos ao longo dos últimos três anos, totalizando atendimento nas 399 cidades.

Os valores serão empregados na construção de creches, Centros de Saúde Especializado, praças, quadras de esportes, calçadas, Centros de Desenvolvimento Econômico, barracões industriais, escolas municipais, complexos esportivos, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), Centros de Convivência, terminais rodoviários, terminais de transporte urbano e campos de futebol, além de pavimentação de centenas de ruas e avenidas e a implantação de iluminação pública e ciclovias.

“Obras nos municípios transformam a vida das pessoas. São projetos que têm impacto direto no cotidiano das pessoas porque são demandas apresentadas pelos próprios prefeitos, com apoio técnico das nossas equipes. Esse grande pacote, o maior da história nesse intervalo de tempo, é uma prova de que a gestão inteira sempre se orientou pelo municipalismo, pelo olhar para as realidades locais”, afirmou o governador Ratinho Junior.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, Augustinho Zucchi, disse que os editais contemplam as principais demandas apresentadas ao Estado. “Com esses recursos estamos promovendo pavimentações, praças, ciclovias, parques, terminais rodoviários. Infraestrutura urbana é uma das chaves da Agenda 2030. Precisamos avançar cada vez mais nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, completou.

Entre outras obras, os recursos serão destinados para a construção de praças em Assaí, Bela Vista do Paraíso, Colorado, Faxinal, Flórida (2), Guaporema, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Olímpia, Nova Santa Bárbara, Palotina, Paranaguá, Realeza, São João do Triunfo (3), Siqueira Campos, Umuarama e Uraí. Paço Municipal em Catanduvas, Indianópolis, Sarandi, Sengés e Tibagi. Parques Municipais em Anahy e União da Vitória. Um cemitério em Floraí; capelas mortuárias em Diamante do Oeste, Faxinal, Icaraíma, Irati (2), Iretama, Itaguajé e Ponta Grossa.

Também será instalada iluminação pública em Cafezal do Sul, Farol, Grandes Rios, Itambé, Kaloré, Lidianópolis, Lobato, Marumbi, Mauá da Serra, Nova Cantu, Novo Itacolomi, Palmital, Paulo Frontin, Reserva, Santo Antônio do Paraíso, São João do Ivaí, São Jorge do Patrocínio, Turvo e Virmond. Está prevista também a construção de uma ponte, em Paranaguá, no Litoral, com investimento de R$ 13,6 milhões.

Serão implantadas 55 unidades do Meu Campinho em cidades como Antônio Olinto, Doutor Camargo, Sabáudia e São Mateus do Sul, entre outras. Alguns municípios receberão mais de um equipamento.

O programa Meu Campinho tem como objetivo a construção de campos de futebol com grama sintética em todas as regiões do Estado, com uma estrutura completa que envolve playground com piso emborrachado, iluminação em LED, bicicletário, floreiras, bancos de repouso e lixeiras. Os espaços podem ser usados gratuitamente pela comunidade nos dias úteis e aos finais de semana.

Também serão construídos ginásios de esportes em Balsa Nova, Jacarezinho e Quedas do Iguaçu; quadras de esportes em Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Janiópolis, Lapa, Marialva, Pien, Rebouças e Roncador. Pistas de skate em Cascavel, Cidade Gaúcha e Peabiru. E campos de futebol em Astorga e Luiziana.

Na educação, os valores serão empregados na construção de creches, escolas municipais e unidades de apoio escolar. O montante também contemplará a aquisição de equipamentos de informática e culturais.

A liberação de recursos também inclui a construção de centros de saúde, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), centros de convivência e centros comunitários.

Além de construções, os recursos serão destinados para a compra de equipamentos e mobília para parques infantis, para parques e praças e equipamentos rodoviários, além de veículos administrativos e para transporte escolar.

“O Governo do Estado está investindo mais de R$ 1,1 bilhão em infraestrutura em todas as cidades do Paraná. Deste montante, através do meu gabinete destinei R$ 29,5 milhões para 32 municípios em que atuo. Isso é qualidade de vida, dignidade e felicidade para as pessoas”, falou Hussein Bakri. O Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, participou da solenidade em Curitiba.

 

R$ 29,5 milhões para 32 municípios através de Hussein Bakri:

BITURUNA

CAMPINA DO SIMÃO

CAMPO BONITO

CANTAGALO

CRUZ MACHADO

CURITIBA

DOUTOR ULYSSES

ENTRE RIOS DO OESTE

FOZ DO IGUAÇU

GENERAL CARNEIRO

GRANDES RIOS

GUARANIAÇU

IBEMA

IRATI

JARDIM ALEGRE

JESUÍTAS

LAPA

MANOEL RIBAS

MARECHAL CÂNDIDO RONDON

MATELÂNDIA

MEDIANEIRA

NOVA SANTA ROSA

PALMEIRA

PARANAGUÁ

PATO BRAGADO

PONTA GROSSA

PORTO VITÓRIA

REBOUÇAS

SÃO JOÃO DO TRIUNFO

SÃO MATEUS DO SUL

TOLEDO

UNIÃO DA VITÓRIA

Estado entrega planos de desenvolvimento para cidades da região de Irati e União da Vitória

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Os documentos entregues aos prefeitos estão em formato de livro e contam com a metodologia, o diagnóstico, as oportunidades e parcerias, além das prioridades de suas regiões.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, entregou nesta semana, em Irati (Centro-Sul) e União da Vitória (Sul), respectivamente, os planos de desenvolvimento regional integrado do Programa Paraná Produtivo. Ao todo, 18 municípios receberam os planos. Os documentos, entregues aos prefeitos pela secretária Louise Garnica, estão em formato de livro e contam com a metodologia, o diagnóstico, as oportunidades e parcerias, além das prioridades de suas regiões.

O Paraná Produtivo é um programa que identifica potenciais e carências das regiões. Ele atua em oito regiões prioritárias.

“Eles foram propostos e discutidos com a sociedade e as lideranças locais em oficinas técnicas que foram realizadas desde março do ano passado”, disse Louise. “A intenção do Paraná Produtivo é pensar no crescimento da região, identificando suas prioridades e que os municípios tenham informações das políticas públicas e iniciativas do Governo”.

Irati e União da Vitória estão na região 7 do Programa Paraná Produtivo, integrada ainda pelos municípios de Antônio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, Fernandes Pinheiro, General Carneiro, Guamiranga, Imbituva, Irati, Mallet, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, São Mateus do Sul, Teixeira Soares e União da Vitória. Eles reúnem 409.079 habitantes, o que representa 3,53% da população paranaense.

“O Programa Paraná Produtivo é um marco para nossa região. O diagnóstico dele é bem apurado e esperamos aproveitar todas as potencialidades e vocações apontadas nesse plano para fazer delas um gerador de empregos, serviços e renda para toda a região”, destacou o prefeito de Inácio Martins e presidente da Associação dos Municípios do Centro Sul do Paraná (Amcespar), Edemetrio Benato Junior.

De acordo com o prefeito de General Carneiro e presidente da Associação dos Municípios Sul-Paranaense (Amsulpar), Joel Martins Ferreira, o Paraná Produtivo vem ao encontro das necessidades da região e dos interesses da população local. “É um programa consistente dentro das possibilidades do que a região oferece e precisa”, disse.

Na região de Irati e União da Vitória, foram promovidas três oficinas técnicas que contaram com pelo menos 80 participantes cada, entre lideranças locais e representantes do setor produtivo, universidades e governo. Nas atividades, eles debateram temas como pavimentação de estradas rurais, retomada do turismo, e apoio ao pequeno produtor e ao cooperativismo.

As lideranças locais da região 7 elegeram como prioridade fortalecer a agroindústria e a agricultura familiar, como investir nas pequenas e médias propriedades rurais (para ampliar a produção agrícola) e em assistência técnica e extensão rural. Outra proposta é promover o turismo regional, desenvolvendo atividades com foco na geração de emprego e renda. No documento final, eles elencaram 20 ações voltadas ao desenvolvimento produtivo, que enfatizam o foco de investimentos.

“A região busca fomentar a agregação de valor da agricultura familiar e o acesso ao mercado para esses pequenos produtores. Também há potencial turístico imenso e ele deve ser cada vez mais explorado”, explicou o coordenador do Paraná Produtivo, Marcelo Percicotti.

PARANÁ PROJETOS – Além da entrega dos planos aos municípios, o Paraná Projetos, órgão vinculado à Secretaria do Planejamento, junto com a Comissão Técnica que foi instituída na região, está desenvolvendo atividades de apoio à estruturação da governança regional e de fortalecimento da participação da sociedade civil. A próxima região a receber o plano será a de Telêmaco Borba, Castro e Ponta Grossa (Região 8 do Programa Paraná Produtivo), prevista para o final deste mês de junho.

SOBRE O PROGRAMA – O Paraná Produtivo começou em 2021 e tem a proposta de desenvolvimento regional integrado. Elaborado pelo Governo do Estado, com a coordenação da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, Ipardes, Paraná Projetos, ele tem o apoio do BRDE e Banco Mundial. O programa visa identificar potencialidades e carências nas regiões e planejar um desenvolvimento dos municípios, principalmente os de baixo IDH.

As regiões prioritárias são Santo Antônio da Platina (Região 1); Cornélio Procópio (Região 2); Paranavaí (Região 3); Cianorte e Umuarama (Região 4); Campo Mourão (Região 5); Guarapuava (Região 6); Irati e União da Vitória (Região 7); e Castro e Telêmaco Borba (Região 8). Elas concentram 30% da população paranaense (3,3 milhões de pessoas) e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Foram organizadas três oficinas técnicas em cada uma das oito regiões, e o programa também conta com uma plataforma desenvolvida para dar suporte à metodologia de elaboração dos planos produtivos regionais, além do BI (Business Intelligence) com os dados dos eixos prioritários.

Boletim da dengue confirma mais de 100 mil casos no Paraná

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O boletim semanal da dengue, publicado nesta terça-feira, 21, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, confirma mais oito mortes em decorrência da doença, aumentando para 59 o número total de óbitos no Paraná. Os dados são do 43º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.

As pessoas que faleceram tinham entre 61 e 91 anos. Eram sete homens e uma mulher. Elas residiam em Medianeira (2), Cascavel (2), Maringá (1), Assis Chateaubriand (1), Formosa do Oeste (1) e Toledo (1). Os óbitos ocorreram entre 24 de abril e 2 de junho de 2022.

O informe registra 104.592 confirmações de casos no Paraná. São 7.636 a mais em comparação com a semana passada. Além disso, são 221.710 notificações e 352 municípios já tiveram casos confirmados, cerca de 88% dos municípios paranaenses. União da Vitória teve mais um caso suspeito, mas que foi descartado em seguida. Com isso continua com dois casos confirmados, segundo o último boletim.

Algumas cidades que pertencem a 6ª Regional de Saúde em União da Vitória também mantiveram os mesmos casos nos dois últimos boletins divulgados.

“Nossas equipes seguem em alerta e combatendo o vetor Aedes aegypti em todas as regiões do Paraná, realizando ações de combate, além de capacitações e orientações a todos os profissionais de saúde para o enfrentamento da dengue. É importante que a população busque atendimento nos serviços de saúde em caso de sintomas de dengue e evite automedicação”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Além dos casos de dengue, foram registrados mais dois casos de febre chikungunya, somando 21 (seis autóctones e 15 importados). Durante este período não houve registro de casos de zika.

 

País

O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação.

Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460).

A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689.

Chikungunya e Zika

De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação.

Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.

Sintomas

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo mosquito e seus sintomas são semelhantes: em geral, elas provocam febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Mas alguns poucos sintomas as diferenciam. No caso da dengue costuma haver uma dor atrás dos olhos. Já a chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos.

Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a sua proliferação. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; e eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso.

Dengue

A dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É uma doença febril que tem se mostrado de grande importância em saúde pública nos últimos anos. O vírus dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença. É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Quais são os sinais de alarme?

Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por: dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;  vômitos persistentes; acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico); hipotensão postural e/ou lipotímia; letargia e/ou irritabilidade; hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal; sangramento de mucosa; e  aumento progressivo do hematócrito.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início da piora clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento plasmático. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou extravasamento de plasma. O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 3 a 7 dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme.

Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas (acima de 60 anos) têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Governador confirma liberação de R$ 1,1 bilhão para obras urbanas nos municípios

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Nesta quarta-feira (22), no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o repasse de R$ 664,5 milhões para 353 cidades. A esse valor soma-se R$ 450 milhões encaminhados em março a 284 municípios.

O Governo do Estado liberou mais de R$ 1,1 bilhão para a execução de obras em diferentes municípios do Paraná em um intervalo de três meses. Nesta quarta-feira (22), no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o repasse de R$ 664,5 milhões para 353 cidades. A esse valor soma-se R$ 450 milhões encaminhados em março a 284 municípios.

O pacote desta quarta-feira contempla 656 ações diferentes e vai beneficiar a população de todas as regiões do Estado. Dentre elas, 577 realizadas a fundo perdido, no valor de R$ 480.450.075,71, por meio de transferência voluntária da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), ou seja, os valores não precisarão ser devolvidos aos cofres do Estado.

As outras 79, totalizando R$ 184.121.954,09, serão garantidas com verbas do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), organizado pela Fomento Paraná e o Paranacidade. Todos os contratos tiveram aprovação neste semestre e os recursos já foram repassados. Os demais municípios foram contemplados com investimentos ao longo dos últimos três anos, totalizando atendimento nas 399 cidades.

Os valores serão empregados na construção de creches, Centros de Saúde Especializado, praças, quadras de esportes, calçadas, Centros de Desenvolvimento Econômico, barracões industriais, escolas municipais, complexos esportivos, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), Centros de Convivência, terminais rodoviários, terminais de transporte urbano e campos de futebol, além de pavimentação de centenas de ruas e avenidas e a implantação de iluminação pública e ciclovias.

“Obras nos municípios transformam a vida das pessoas. São projetos que têm impacto direto no cotidiano das pessoas porque são demandas apresentadas pelos próprios prefeitos, com apoio técnico das nossas equipes. Esse grande pacote, o maior da história nesse intervalo de tempo, é uma prova de que a gestão inteira sempre se orientou pelo municipalismo, pelo olhar para as realidades locais”, afirmou o governador Ratinho Junior.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, Augustinho Zucchi, disse que os editais contemplam as principais demandas apresentadas ao Estado. “Com esses recursos estamos promovendo pavimentações, praças, ciclovias, parques, terminais rodoviários. Infraestrutura urbana é uma das chaves da Agenda 2030. Precisamos avançar cada vez mais nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, completou.

DESENVOLVIMENTO URBANO – Entre outras obras, os recursos serão destinados para a construção de praças em Assaí, Bela Vista do Paraíso, Colorado, Faxinal, Flórida (2), Guaporema, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Olímpia, Nova Santa Bárbara, Palotina, Paranaguá, Realeza, São João do Triunfo (3), Siqueira Campos, Umuarama e Uraí. Paço Municipal em Catanduvas, Indianópolis, Sarandi, Sengés e Tibagi. Parques Municipais em Anahy e União da Vitória. Um cemitério em Floraí; capelas mortuárias em Diamante do Oeste, Faxinal, Icaraíma, Irati (2), Iretama, Itaguajé e Ponta Grossa.

Também será instalada iluminação pública em Cafezal do Sul, Farol, Grandes Rios, Itambé, Kaloré, Lidianópolis, Lobato, Marumbi, Mauá da Serra, Nova Cantu, Novo Itacolomi, Palmital, Paulo Frontin, Reserva, Santo Antônio do Paraíso, São João do Ivaí, São Jorge do Patrocínio, Turvo e Virmond. Está prevista também a construção de uma ponte, em Paranaguá, no Litoral, com investimento de R$ 13,6 milhões.

ESPORTE – Serão implantadas 55 unidades do Meu Campinho em cidades como Antônio Olinto, Doutor Camargo, Sabáudia e São Mateus do Sul, entre outras. Alguns municípios receberão mais de um equipamento.

O programa Meu Campinho tem como objetivo a construção de campos de futebol com grama sintética em todas as regiões do Estado, com uma estrutura completa que envolve playground com piso emborrachado, iluminação em LED, bicicletário, floreiras, bancos de repouso e lixeiras. Os espaços podem ser usados gratuitamente pela comunidade nos dias úteis e aos finais de semana.

Também serão construídos ginásios de esportes em Balsa Nova, Jacarezinho e Quedas do Iguaçu; quadras de esportes em Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Janiópolis, Lapa, Marialva, Pien, Rebouças e Roncador. Pistas de skate em Cascavel, Cidade Gaúcha e Peabiru. E campos de futebol em Astorga e Luiziana.

EDUCAÇÃO – Na educação, os valores serão empregados na construção de creches, escolas municipais e unidades de apoio escolar. O montante também contemplará a aquisição de equipamentos de informática e culturais.

OUTROS EQUIPAMENTOS – A liberação de recursos também inclui a construção de centros de saúde, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), centros de convivência e centros comunitários. Pensando em impulsionar o desenvolvimento econômico com a atração de indústrias, o que potencializa a diversificação do PIB, serão construídos centros de desenvolvimento econômico e barracões industriais. Alto Pirquiri, Ibema, Jaboti, Pérola, Salgado Filho e Vera Cruz do Oeste são alguns dos municípios que vão erguer espaços específicos para a atração de indústrias.

Além de construções, os recursos serão destinados para a compra de equipamentos e mobília para parques infantis, para parques e praças e equipamentos rodoviários, além de veículos administrativos e para transporte escolar.

O montante contempla, ainda, a construção de calçadas, ciclovias, pavimentações e recapes de vias urbanas e estradas vicinais em mais de 150 cidades. Cascavel, na Região Oeste, por exemplo, terá à disposição mais de R$ 31 milhões para requalificação asfáltica. Já a pequena Icaraíma, na divisa com o Mato Grosso do Sul, na Região Noroeste, vai trabalhar com um orçamento de pouco mais de R$ 16 milhões para melhorar a infraestrutura urbana do município de 7,6 mi habitantes.

PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; os secretários João Carlos Ortega (Casa Civil), Sérgio Vieira Benício (Casa Militar), Renato Feder (Educação e Esporte), César Neves (Saúde), João Debiasi (Comunicação Social e Cultura) e Rogério Carboni (Justiça, Família e Trabalho); o diretor-presidente da Comec, Gilson Santos; o diretor-geral do Detran-PR, Adriano Furtado; o chefe da gabinete da Governadoria, Darlan Scalco; os deputados federais Aliel Machado e Sandro Alex; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Marcel Micheletto (líder do Governo), Luiz Cláudio Romanelli, Gilson Souza, Alexandre Amaro, Nelson Luersen, Gilberto Ribeiro, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Artagão Júnior, Boca Aberto Jr., Douglas Fabrício, Dr. Batista, Elio Rusch, Evandro Araújo, Francisco Bührer, Guto Silva, Márcio Nunes, Maria Victoria, Nelson Justus, Nereu Moura, Paulo Litro, Pedro Paulo Bazana, Plauto Miró, Reichembach, Soldado Adriano José e Tiago Amaral; o prefeito de Jesuítas e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Júnior Weiller; além de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças dos municípios contemplados.

Simepar prevê inverno seco e frio no Paraná, com as tradicionais geadas e nevoeiros

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Expectativa é de ingresso de massas de ar frio e seco de origem polar, além de alguns veranicos. Volume de chuva ficará entre próximo e abaixo da normalidade. Serviço Alerta Geada para orientação dos agricultores fica disponível até o final da estação.

O inverno começa às 6h14 desta terça-feira, 21 de junho, e termina em 22 de setembro às 22h04. Segundo a previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o primeiro dia da estação amanhecerá com temperaturas amenas e formação de algumas nuvens entre o Centro-Sul, os Campos Gerais, a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral.

À tarde, o sol predomina na maior parte do Estado, com mínima condição para chuvas rápidas no Sul. O tempo fica quente entre o Oeste, o Noroeste e o Norte Pioneiro. A temperatura mínima prevista é de 10ºC em União da Vitória e máxima deve atingir 30ºC em Paranavaí.

Neste inverno, o prognóstico dos modelos climáticos dinâmicos e estatísticos indica a permanência do fenômeno La Niña de intensidade oscilando entre fraca e moderada, com probabilidade de 50%. “A expectativa é de ingresso frequente de massas de ar frio e seco de origem polar, associadas ao deslocamento de frentes frias pelo Sul do país”, observa o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

A formação de nevoeiros será frequente. Também são esperados alguns veranicos – períodos de tempo seco e quente –, mais comuns a partir da segunda quinzena de agosto.

O cenário climático sugere que o volume de chuva ficará entre próximo e abaixo da normalidade: “Nesta época do ano, os eventos de chuva são associados à passagem de frentes frias, geralmente com baixos volumes”, explica o meteorologista.

A temperatura média deve seguir o padrão típico da estação. Serão frequentes episódios de frio intenso por vários dias consecutivos. Temperaturas negativas e geadas amplas podem ocorrer nas regiões Sul, Sudoeste, Central, Campos Gerais e em alguns pontos do Oeste e da Região Metropolitana de Curitiba.

PREVISÃO DIÁRIA – Nas redes sociais do Simepar está disponível a previsão do tempo diária no podcast “Simepar Informa” e para o dia seguinte em forma de mapa tempo. Em www.simepar.br pode ser acessada a previsão horária para até 15 dias, por município, com indicadores das condições do tempo, temperaturas do ar mínimas e máximas, probabilidade e volume de chuvas, intensidade e direção dos ventos, sensação térmica, umidade relativa, visibilidade e pressão reduzida, além dos dados sobre o nascer e o pôr do sol e da lua.

Para acessar essa previsão, na página inicial à direita, o usuário deve digitar o nome da localidade. Também é possível ter acesso na barra de opções clicando em Tempo à Previsão e digitando o nome da localidade.

AGROMETEOROLOGIA – A agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Heverly Morais, alerta os agricultores sobre os cuidados com as plantações. A colheita da maior parte do milho segunda safra pode ter perda de produtividade devido a vários fatores como a má distribuição das chuvas ao longo do ciclo da cultura, geadas em lavouras suscetíveis, baixa luminosidade e ataque de pragas.

A produtividade do café deve ficar abaixo da normalidade em função da grande quantidade de grãos miúdos em consequência das altas temperaturas e da seca durante o verão. Espera-se o desenvolvimento normal dos cereais de inverno, como trigo, aveia e cevada, favorecido pelas condições meteorológicas. “A única preocupação é com eventuais geadas nas fases de florescimento e espigamento das lavouras”, afirma.

Em caso de geada prevista, o IDR Paraná orienta os agricultores a adotarem medidas para prevenir ou reduzir danos às culturas sensíveis a baixas temperaturas. Recomenda-se o cuidado para com as lavouras de café de até dois anos, hortaliças, mudas de frutíferas tropicais recém-plantadas e viveiros de plantas sensíveis. Entre as opções de proteção aplicáveis, conforme a cultura, estão aquecimento, irrigação e cobertura das mudas. As granjas de aves e suínos devem ser aquecidas.

ALERTA GEADA – Até o final do inverno, o Simepar emite as previsões de geadas para todas as regiões por categorias de intensidade – fraca, moderada ou forte – com antecedência de 72, 48 e 24 horas. Avisos são lançados no serviço Alerta Geada, mantido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural-IDR Paraná e disponível nos seguintes canais:

– aplicativo Telegram Canal Alerta Geada Paraná;

– aplicativo Iapar Clima gratuito em Google Play e App Store;

– Disque Geada (43) 3391-4500;

– sites do IDR-Paraná (www.idrparana.pr.gov.br) e Simepar (www.simepar.br);

– redes sociais Instagram, Facebook e LinkedIn – @idrparana.

Contatos

– aplicativo WhatsApp: (43) 3376-2248

– telefone: (43) 3376-2248

– e-mail: alerta_geada@idr.pr.gov.br

Veja a tabela com valores médios históricos de chuva (faixa de variação), temperaturas do ar mínimas e máximas para cada região do Paraná nos meses de julho, agosto e setembro:

Simepar prevê inverno seco e frio, com geadas e nevoeiros