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Jaime Folle

A FORÇA DO PASSADO

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O passado exerce uma força muito grande em nossa vida, devemos liberar nossas cargas emotivas que nos prendem a ele. Principalmente as mágoas que são a principal base de apego ao passado e isso nos leva a falar mais de rupturas de um tempo que já se foi do que falar sobre um novo futuro que está aí na sua frente.

Os que tem esta dificuldade de enxergar à frente, sempre prestamos mais atenção aos assuntos do passado ou em coisas que não nos interessa no presente e dão pouca importância às coisas que realmente interessam. “Um homem é grande quando grande é seu poder de concentração na essência do seu futuro”.

Normalmente erramos porque nos distraímos da essência do presente através de furtivas distrações para o passado. Poucos são os que têm um projeto de vida claro e específico que ao menos possuem um planejamento claro do que quer da vida daqui a dez ou vinte anos.

No dia-a-dia, podemos observar o quanto o foco das conversas esta voltado aos tempos atrás, falando que o passado era melhor e, ficam mencionando, que “a minha época era muito melhor que hoje”, isso, significa que estão olhando para trás como se não existisse mais o presente e nem o futuro.

Para os que pensam assim, resta uma triste situação, andar para frente, olhando para trás. A vida, com certeza, será cheia de tropeços, pois, olhando desta maneira, será difícil colocar os pés em uma boa estrada rumo ao futuro, pensando sempre que o presente não existe e o futuro torna-se impossível.

Uma pessoa torna-se velha de memória quando começa a citar a quantidade de anos que tem. Quando começa a citar quanto tempo de trabalho já completou. Que passa o tempo todo falando dos anos que faltam para se aposentar, etc. Dão passos para frente porque a vida exige que sejam dados. Mas se pudessem, ficariam dando passos para trás até entrar de volta no útero de suas mães.

Enquanto existir vida, devemos vivê-la no presente, o máximo que pudermos e jamais existirá um caminho para a felicidade e nem vai haver a volta para o caminho percorrido. A felicidade é o próprio caminho a ser percorrido rumo ao futuro.

Para os que estão mencionando o passado como referência, fica a pergunta: Quando vão começar a viver o presente? Quando vão voltar os olhos para o futuro?

Até a próxima.

 

 

OS BRAVOS GAÚCHOS E SEUS CAVALOS

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O que me fascina no cavalo é que o 1º passo para tudo sair bem é estabelecer uma relação de confiança com o animal.

A relação de comando que é preciso impor na hora de cavalgar é um aspecto que pode ajudar na hora de lidar com diferentes barreiras na vida profissional ou pessoal. Na cavalgada, ou você comanda o cavalo ou ele te comanda. Se deixar o cavalo comandar, ele vai para onde quiser e na velocidade que quiser. É preciso aprender a controlar e conduzir o cavalo na direção que você quiser e na velocidade que você quiser. O animal precisa entender que é você quem está no comandando.

Para quem pensa em também se aventurar nas cavalgadas da vida, ela ensina que é importante gostar do animal e sempre tratá-lo bem. É preciso fazer carinho, rodar ao seu redor, se ele não quiser deixar você montar, é preciso mostrar que você vai cavalgar, mas não vai machucá-lo, vale até conversar com o cavalo para criar uma relação de confiança, brincar, mostrar que você é um grande amigo dele, comece esta aventura iniciando com a encilha, é um ótimo momento para iniciar esta relação.

A partir do encontro gaúcho e cavalo, a vontade de um supera grandes desafios com a força e agilidade física do outro. Sem sombra de dúvida, o cavalo é um dos poucos animais que marcaram presença desde sempre nas grandes conquistas do gaúcho e dados históricos comprovam sua contribuição na evolução do mundo. Um mundo que traz, a cada dia, com muita velocidade, tecnologias novas que não justificam mais o uso do cavalo como principal recurso nas batalhas de guerra, resta nos mantê-lo como um símbolo da tradição e do amor na relação de vida entre o gaúcho e o cavalo.

E assim é na nossa vida: se não assumirmos as rédeas da nossa vida, escolher a direção e o ritmo, ela nos levará para onde não queremos ir.  Salve a semana farroupilha onde bravos gaúchos lutaram no lombo de seu grande amigo. O CA VALO!!!

Até a próxima

 

O ESPÍRITO NUNCA CRIA RUGAS

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Segundo a dermatologista Cristina Cairo, rugas são linhas bem finas que aparecem na face, que resultam da perda de elasticidade e volume da pele. Porém, conforme seu relato, as rugas simbolizam as marcas da vida. Cada linha tem sua história na mente de quem as cria. Por exemplo: quanto mais achamos a vida cansativa, mais linhas aparecerão no rosto, e quanto mais vemos o mundo envelhecer, mais envelhecemos.

Para não termos rugas é necessário primeiro morrer, ou então acreditar que a paz de espírito é responsável pela beleza da alma e do corpo. Não permita que emoções pesadas entrem em você, pois elas farão você tensionar os músculos do rosto sem que perceba. Isso deixará marcas que só desaparecerão com cirurgia plástica.

As emoções fortes e a vida agitada de pressões contínuas são determinantes para as reações fisiológicas da pele. Ou seja, a expressão facial é um reflexo das emoções, como quando ficamos felizes, tristes, aborrecidos, entre outros. Por tanto, se está preocupado em demasia, suavize as emoções profundamente, e faça projetar no rosto a beleza da paz no espírito, coisa rara de acontecer nestes tempos de pressão e materialismo. E uma das melhores formas de evitar as rugas é praticar sua espiritualidade, que mesmo diante das grandes turbulências da vida, o espírito está aí sempre jovem e elegante para reparar seus erros, seus pecados e suas falhas. Estamos deixando Deus de lado em demasia e isso não é nada bom.

Não basta amar a tudo, é preciso também não enxergar os problemas da vida como uma tragédia. Não supervalorize os problemas e os acontecimentos, porque é a nossa maneira de acreditar neles que dá vida aos problemas. O que para alguns é terrível, para outros é apenas normal. Nós vemos as situações conforme as imagens que criamos em nosso mundo interno: um mesmo problema é visto sob várias formas, por pessoas diferentes, pois também as suas experiências são diferentes.

O Espírito nunca cria rugas, sorria alegremente sem medo de criar rugas, pois quem as cria é a sensibilidade exagerada para as coisas desagradáveis.

Até a próxima!

EU QUERO SER UMA MARCA

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Por: Jaime Folle

 

Onde sou uma marca? Ou, apenas estou passando sem deixar algo marcante no meu meio, seja trabalho, família ou comunidade?  “Se você deixasse de existir, que falta faria?”

Com esta citação, paro para pensar quantas pessoas passam por nossas vidas sem deixar marcas, e pouco lembramos delas. Outras a gente nunca esquece. Alguns parecem sem importância, mas quando se ausentam, sentimos que preenchiam grandes espaços em nossas vidas, enquanto que outros, que pareciam de grande destaque, fazem pouca falta quando ausentes.

O livro do Apocalipse nos alerta para sermos quentes ou frios com as pessoas, jamais mornos, e as coisas se encaixam ao longo dos tempos. Estudos comprovam que as pessoas mais lembradas são aquelas amadas ou odiadas, pouco lembramos dos “mais ou menos”, aqueles que permanecem tipo H2O, sem cor, sem cheiro e sem sabor.

Em uma comunidade é fácil identificar algumas categorias de pessoas, por meio da maneira como se comportam; têm aqueles que fazem acontecer e que, com certeza, serão lembrados; têm também os que assistem acontecer e fazem comentários do tipo: “eu disse que isso não ia dar certo” ou então “eu disse que isso ia ser bom”; ainda têm aqueles que chegam sempre depois da obra feita e perguntam: “o que houve?” Por último, restam os chamados “julgadores de plantão”, que parecem verdadeiros juízes da comunidade, passando por “doutores da lei”, mas são apenas críticos medíocres.

Estas são algumas das categorias de pessoas que se destacam nas comunidades, porém, uma pergunta todo mundo deveria se fazer: “Se você deixasse de existir, que falta faria?” Quem lembraria de você após alguns anos de sua ausência? Parece cinismo, mas é nos velórios que se mede a importância que alguém tem para sua comunidade. Pela quantidade de pessoas que se fazem presentes nos velórios, podemos avaliar o quanto esta pessoa foi importante e querida e a falta que fará entre os presentes. Eu já fui em velórios que só estavam presentes os membros da família, porque ficava feio não estarem lá. E outros que eram criticados nos meios sociais, e no dia de sua morte, a cidade parou. É a velha expressão citada acima: “Seja quente, ou seja, frio” assim serás lembrado.

Portanto, EU QUERO SER UMA MARCA, pois muitos passam por esta vida e poucos percebem seu registro na história. Procure registrar sua marca neste mundo.

Até a próxima!

 

  O PRETENCIOSO

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  Por Jaime Folle

               

Nosso caráter é o resultado de nossa conduta. Segundo Helmut Schimidt. Não importa que tipo de fisionomia a vida lhe mostre, o que importa é a fisionomia com que você encara a vida, pois a perseguição obstinada pela felicidade é a melhor receita para ter uma vida infeliz.

Porém existem muitas pessoas que sofrem quando são criticadas, sofrem com a discordância dos outros, sofrem quando suas ideias são combatidas, sofrem quando suas opiniões são mal interpretadas ou quando não conseguem a unanimidade. Essas pessoas são, no fundo, “pretensiosas”, ou seja, querem agradar a todos.

Se você procura fazer de tudo para agradar os outros vais ficar frustrado e cansado, pois nunca irá conseguir. O mesmo ocorre conosco os colunistas de jornais, numa semana escrevemos algo que agradamos já na outra podemos desagradar, é assim que as coisas acontecem, porém, os pretenciosos sofrem com estas situações conflitantes.

Pessoas que não conseguem conviver com a crítica ou com a falta de compreensão são profundamente sofredoras. Sofrem e fazem os outros (mais próximos) sofrerem. Uma das coisas mais importantes de que temos que nos lembrar constantemente é o fato de que jamais agradaremos a todos.

A ânsia pela aprovação alheia durante todo o tempo e em todas as circunstâncias, tanto com seus amigos e principalmente no seu trabalho, é algo que pode prejudicá-lo e quem mais vai sofrer com isso será a sua família.

É preciso compreender que “ninguém agrada a todo mundo, o tempo todo” e não será você a exceção. Convém lembrar que somos humanos e limitados, nosso organismo é frágil e necessita de cuidados, assim como a nossa mente sofre com a ânsia de pretender agradar a todos, para evitar ouvir críticas.

Tome consciência principalmente de sua vida e dos que lhes são caros: familiares, amigos, parentes próximos e colegas de trabalho.

Planeje seu tempo, pense primeiro em você depois nos outros, isso não é ser egoísta; faça tudo com amor, esteja certo de que jamais conseguiremos unanimidade em torno de nossas ideias, isso é um fato inexorável.

Por mais bem intencionado que você seja ou esteja, haverá sempre alguém discordando, entendendo de outra maneira e criticando. Estes são os pretenciosos.

Até a próxima.

MÊS DA FAMÍLIA

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Por Jaime Folle

 

Estamos comemorando, neste mês de agosto, a base e a sustentação de toda a sociedade, que se chama família. As famílias não nascem prontas, constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Onde se pode aprender a amar, ter respeito, fé e companheirismo.

A construção de uma família deve ter uma base forte de sustentação e, portanto, é feita para durar. Não importa se é família de sangue ou de coração. O importante é que exista amor. As famílias de verdade são formadas por pessoas unidas, que se apoiam incondicionalmente, que querem o bem uns dos outros, que se sacrificam reciprocamente sem pedir nada em troca.

Porém, não bem isso que está ocorrendo nas famílias destes novos tempos. Parece que a grande maioria dos casamentos deixaram as brasas dormir. E o que mais tem me chamado atenção é a falta de estímulo por parte dos casais para aquecer o relacionamento, e aí surgem discursos do tipo: “fico muito tempo no trabalho”; ou “os filhos exigem muita atenção”. Enfim, seja a impaciência do marido com a esposa ou da esposa com o marido, ou o computador e o celular que ocuparam muito mais o espaço dos casais nos últimos anos, somados à rotina que tem afastado um ao outro, a falta ou excesso de intimidade que enjoa, o que se sabe é que com o tempo o amor esfria e o casamento vai virando monotonia; os filhos, em um primeiro momento, ajudam; depois, atrapalham.

Muitos me perguntam se é por todos os lugares assim, ou só acontece com eles? Foi pensando nisso que resolvi pesquisar mais e escrever algumas informações que considero úteis. Valho-me de algumas dicas simples que colhi de casais bem sucedidos em suas relações, que podem ajudar muito:

  • Elogie mais e implique menos.
  • Valorize mais as qualidades e menos os defeitos.
  • Converse bastante e procure perceber o que precisa ser mudado.
  • Mostre que está disposto(a) a reverter a situação.
  • Relembre os bons momentos e descubra onde eles se perderam.
  • Demonstre interesse pelas coisas dele(a).
  • Pergunte mais e cobre menos.
  • Evite críticas excessivas e elogie mais.
  • Deixe o computador de lado quando estiver junto ao seu cônjuge.
  • Participe mais da igreja e da vida comunitária.
  • Volte a namorar como no passado.
  • E por último: ame e demonstre este amor ao parceiro(a).

São algumas dicas importantes, mas que vão fazer uma grande diferença para não deixar as brasas de uma linda relação de amor se apagar. Não vai haver sociedade segura no futuro se não mantivermos as famílias unidas no casamento.

Apesar de todas as agressões que a família sofreu nos novos tempos, ela continua sendo um lugar para desenvolvermos os atributos de onde iniciarmos nossa vida social de forma adequada e equilibrada.

Até a próxima!

 

O DINHEIRO E A ESPIRITUALIDADE

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Por: Jaime Folle

 

“Quem tem dinheiro se eleva no ter e se perde no ser, enquanto quem tem espiritualidade, se eleva no ser e se perde no ter”. “A quem agradar? A Deus ou a Cesar?”

Quando o sucesso chega de forma material, as pessoas despreparadas espiritualmente ficam alienadas ou insensíveis para a realidade que está a sua volta. Na prática, facilidade demais para adquirir as coisas mundanas, historicamente já sabemos que nos afasta sensivelmente aos valores espirituais, pois as facilidades do preenchimento do vazio existencial no materialismo nos rebaixam enquanto seres humanos, entendendo que a vida vai durar para sempre e que nunca ficaremos, velhos, doentes e dependentes dos outros.

Abraham Shapiro escritor, faz o seguinte comparativo para a melhor compreensão: “imagine que alguém tivesse a permissão do rei para entrar na sala do tesouro e apanhar tudo o que desejasse, porém não tivesse uma sacola para guardar o que conseguisse. Ou talvez tivesse uma bolsa com o fundo podre. Do que valeria essa chance?”

A bolsa ou sacola, neste exemplo, é o cérebro maduro e preparado para ter dinheiro. Sem uma preparação espiritual, ter fortuna e sucesso são uma ameaça de perdição a qualquer indivíduo: a paz se transforma em guerra, a doçura em amargura e a tranquilidade em aflição. Por isso, riqueza não é pecado! Desde que esta seja conectada à espiritualidade, no entendimento que tudo vem do maior criador Deus.

Na vida não é suficiente somente conseguir dinheiro e coisas materiais para realizar seus desejos do mundo. É preciso obtê-los com sabedoria e espiritualidade, e estar condicionado e preparado para o equilíbrio entre o ter dinheiro e ter sabedoria para viver esta harmonia com o mundo e a espiritualidade. No entanto, sabedoria e bom senso não se compram. Requerem tempo, aprendizagem e experiência. Aí, exatamente aí, é que se vê a gigantesca diferença entre “dinheiro e espiritualidade”.

A busca por mais capital, o tempo todo, tem destruído muitos lares. As pessoas apenas pensam em trabalhar e trabalhar para ter mais, muitas vezes justificando que o fazem para garantir a felicidade da sua família. Na verdade, passam tanto tempo no trabalho, na busca desesperada por mais posses e aquisições, que há muito tempo já não sabem o que é ser uma família, nem material e muito menos espiritual.

Por que se dá tanta importância à segurança na terra? É bom ter uma boa base financeira. Isso todos sabemos, que precisamos viver dignamente. Porém, a sabedoria entra na parada como forma de equilíbrio entre as duas partes, material e espiritual.

Na verdade, para a grande maioria, os valores estão invertidos, onde o fim se resume ao capital e o meio ao espiritual. Por isso, é preciso ter sabedoria, para inverter esta forma. Ter bons capitais sem se descuidar do lado espiritual. Logo aí, vai ter que prestar contas.

Até a próxima!

Qual É Meu Real Valor?

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“Todo o homem tem o seu preço! Marquei um leilão para saber o meu real valor: ninguém apareceu para dar lances!” (Jurandir Araguaia).
Diz uma sátira popular que o maior negócio do mundo seria “Comprar o ser humano pelo que ele vale e vende-lo pelo que ele pensa que vale”.
Você já parou pra pensar qual é o seu real valor? É muito simples de observar fazendo algumas perguntas interessantes: Pergunte a alguém em estado de graça, feliz consigo mesmo e com o mundo. O que ela acha da vida? Ela vai lhe apresentar de forma maravilhosa, valorizando os detalhes da natureza das borboletas, do sol, a lua, e a beleza do viver, a importância das coisas materiais e espirituais.
Por mais que tentem não podem tirar o seu valor. Você tem o seu valor e ele continua com você apesar de tudo que os outros possam fazer. Deus fez você com um valor incalculável, saiba disso. Você tem o seu valor mesmo que te digam o contrário. Passe a se valorizar mais. Dê a você mesmo o seu devido valor e não deixe os outros tentarem tirar isso de você.
O que vemos por aí é o seguinte: Pergunte a uma pessoa desanimada falar da vida, para você ver o quanto muda o sentido da conversa para um despenhadeiro de angústias e mágoas. Depois converse com alguém apaixonado e peça para descrever a pessoa amada, o apaixonado enche a descrição com delicadezas, doçura e gentilezas, transformando “feiazinha” na mais bela do mundo.
Se um poeta descrever o sol e a lua com entusiasmo e amor, com certeza os leitores irão se encantar pelos poderes apaixonantes da lua e pela beleza do sol, tudo isso tem a ver com a forma como o poeta descreveu.
Experimente entrevistar uma pessoa na qual seus valores se baseiam em ostentação financeira, ou status. Vai perceber uma sede eterna pelo sucesso através das coisas que ele entende ser seus valores. Agora você pode entrevistar logo em seguida uma pessoa na qual seus valores se baseiam em felicidade, amigos e família. Com certeza irá falar em paz consigo mesma e que isso é impagável. Este perfil de pessoa é tranqüila consigo, e quanto ao resto o que vier será bem vindo como um simples fruto do que plantou sem intuito de um retorno.

Assim alguns personagens das várias profissões do mundo podem estar em estado de graça e outros porque nunca pararam ou tiveram um sinal para sentir e perceber o valor desta pergunta: Qual é o meu real valor?

Até a próxima

Se Os Teus Olhos Forem Bons, Todo O Teu Corpo Será Luminoso

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“Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas.” Esse é um ensinamento primoroso para os dias atuais, pois um olhar sem brilho, afasta até seus melhores amigos.

Seus olhos podem ser as principais armas para desarmar os inimigos da maldade e um poderoso aliado para a amorosidade sem fim. O mundo está carente de afeto e atenção, por vezes, conseguimos ver os pequenos defeitos dos outros e não percebemos os grandes que se encontram dentro de nós mesmos.

Habitue-se a ter um bom olhar para todas as coisas visíveis, e para as pessoas do seu entorno procure encontrar nelas as suas virtudes ao invés dos seus defeitos, distribua alguns elogios ao invés de críticas, aceite mais e censure menos, procure dar mais atenção, do que evitar a presença. Quando encontrar alguém está triste, fite seus olhos envolvendo-o numa vibração de conforto e de alegria, mesmo que para isso tenha que incorporar um papel de ator. Ao observar que alguém está nervoso, irritado, leve seus olhos numa vibração de calma e de paz, pois para quem lhe pareça ser do mal, envolva seus olhos numa vibração de luz e de amor. O bom olhar é tão importante que até um cão raivoso, se acomoda com a presença de um bom olhar.

Pensar antes de olhar pode ser um excelente exercício para evitar uma consequência maior, porém o olhar não permite o pensamento, ele é instantâneo e deve ser exercitado diariamente em tudo o que fizemos, pois quando não exercitamos o bom olhar, podemos enxercar ou transferir imagens que não desejamos e se não desejas a ti também faça que nem aos outros perturbe.

Comesse já o exercício do bom olhar e verás o mundo muito melhor a sua volta.

Até a próxima.

 

O Leitor Digital

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“Meus filhos terão computadores e celulares, porém antes terão livros.” (Bill Gates)
Diante da citação do maior gênio da informática, remeto-me a entender algumas diferenças que existe entre o livro e o computador, e porque o livro continua ocupando um lugar de destaque na vida das pessoas.
O livro nos leva a leitura no papel, trata-se de uma leitura solitária, que acontece geralmente de forma contínua, sem interrupções. No livro, o leitor se envolve mais com o texto porque, mantém os olhos no papel. Já na tela do computador, a atenção na leitura fica mais dispersa, pulverizada, por causa da grande quantidade de links que costumam ficar no entorno desviando a atenção.
O leitor digital pode estimular um maior número de sentidos do que no livro impresso, porém a frieza do material desestimula a leitura e sua continuidade. Já no livro impresso, temos a maravilhosa sensação ao tatear suas folhas de papel, escrever observações, dobrar páginas, e a visão nos causa deleite a cada capítulo. Não que eu leia um livro por inteiro, mas gosto de folear o livro, uma tarefa das mais belas, o que não é a mesma coisa, caso se esteja lendo um livro digitalizado.
Sei que talvez seja uma coisa minha, mas não consigo ter o mesmo nível de concentração e compreensão lendo um e-book, quanto a um livro impresso. Talvez seja minha visão, mas o fato é que raramente consegui seguir lendo algo virtualmente, com raras exceções, até o final do livro.
Livros impressos são presenteáveis. Você vai a livraria, escolhe, manda fazer um bonito embrulho faz dedicatórias que são eternas, e ali está um bom presente.
Não sei se com outros acontece o mesmo, mas o fato é que nenhum e-book é capaz de chamar seu leitor para a leitura como um livro impresso. O e-book é silenciado quando seus aparelhos estão em off, o que jamais acontece com um livro impresso. Ele pode estar em seu lugar na estante, ou jogado sobre uma mesa, é só você passar por ele, para ser chamado a leitura novamente. Um mínimo deslize seu, contemplando sua capa, e pronto deixa o que ia fazer, e recomeça a leitura.
Por mais que o leitor se concentre no e-book, o entorno proporciona excesso de informação. No entanto, não é possível afirmar se a leitura no papel é melhor do que na tela. Tampouco é possível determinar se existe um suporte mais adequado para cada tipo de leitura, porque são as singularidades de cada leitor que vão definir a qual modo ele se adapta melhor.
Eu, ainda prefiro a leitura nos livros impressos.

Até a próxima

A Unanimidade é burra

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Por Jaime Folle

 

Uma das coisas mais importantes de que temos que nos lembrar constantemente é o fato de que jamais agradaremos a todos. “A unanimidade é burra…” e jamais conseguiremos unanimidade em torno de nossas ideias ou de nossas atitudes. Isso é um fato inexorável. Por mais bem intencionado que você seja, por mais evidente que seja sua razão, haverá sempre alguém discordando, entendendo de outra maneira e criticando você.

Uma das maiores pretensões que muita gente tem é a de “querer agradar a todo mundo”. Isso é simplesmente impossível, não existe. Nem Cristo agradou a todos, por isso, esta é uma atitude pretensiosa.

Não são poucos os que sofrem quando são criticadas, sofrem com a discordância dos outros, sofrem quando suas idéias são combatidas, sofrem quando suas opiniões são mal interpretadas, sofrem quando não conseguem a unanimidade, ou seja, essas pessoas são, de fato, “pretensiosas”, porque querem agradar a todos.

Pessoas que não conseguem conviver com a crítica alheia ou com a falta de compreensão são profundamente sofredoras, sofrem e fazem os outros sofrerem. Estamos em período eleitoral e a “unanimidade burra” se transverte, neste momento de decisões políticas, numa grande construção ideológica, que propõem soluções fáceis e mirabolantes para todos os problemas da humanidade (ai daqueles que não rezam as cartilhas ideológicas!). Tenho grande receio quando alguma ideologia se torna dominante, mesmo que ela seja razoável, pois é nesse instante que os medíocres tomam conta de tudo através do poder.

A ânsia pela aprovação alheia durante todo o tempo e em todas as circunstâncias, tanto com seus amigos e principalmente no seu trabalho, é algo que pode prejudicá-lo e, consequentemente, quem mais vai sofrer com isso será você e sua família.  É preciso compreender que “ninguém agrada a todo mundo, todo o tempo” e não será você a exceção.

O fato de sabermos isto não nos dá o direito de sermos arrogantes e individualistas, porém, convém lembrar que somos humanos e limitados, nosso organismo é frágil e necessita de cuidados, assim como a nossa mente.

Tome consciência, principalmente de sua vida e dos que lhes são caros, familiares, amigos e parentes próximos. A unanimidade é burra, não queira ser o único.

Pense primeiro em você, depois nos outros, isso não é ser egoísta. E por último, faça tudo com amor.

 

Até a próxima.

Acordar para a vida

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Por  Jaime Folle

 

Segundo um antigo ditado popular, existem três coisas que todo o homem gostaria de ter:

“Ter todo o dinheiro que os seus amigos acham que ele tem”.

  Ter todas as mulheres que sua esposa acha que ele tem.

            Ser tão lindo quanto sua mãe acha que ele é. ““.

Tem tanta gente aí passando a sua frente para poder chegar primeiro e ser feliz, e você ainda chorando por aquela mesma bobagem de ontem? Muda de fase. Troca de disco. Passa de música. Viva! Essa coisa repetitiva todos os dias já está enjoando. Vai ser feliz vai. Ou você tá achando que a felicidade tem nome e sobrenome? Tem sim e é o seu! Acorda, a única pessoa capaz de lhe fazer feliz é você mesma. ”

A maioria de nós sonha com uma vida de aventura, mas nem sempre temos tempo, dinheiro ou as responsabilidades e o medo sempre nos trazem de volta a realidade. Conhecemos muito pouco do poder que temos. Talvez 10% de nossa capacidade são utilizados. Temos um tesouro no nosso quintal e corremos o risco de vivermos e morrermos pobres.

Nosso comodismo e nossa mediocridade nos dizem que é melhor ficarmos dentro de casa. Assim culpamos a crise financeira, a globalização, o desemprego, contudo a pior crise é a crise da mente que você mesmo cria.

Quem não possui auto – estima, aceita emprego até de quebra-molas.

Se você for um mendigo tímido, acabará o dia de sacola vazia.

Portanto o mais profundo desejo do ser humano é ser apreciado, assim como são as três coisas que todo o homem gostaria de ter no ditado popular acima. Imaginamos tudo para os outros e muito pouco para nós mesmos, sabendo que o sucesso está ao lado dos que se arriscam mais e acreditam que podem.

Deus algumas vezes nos coloca na escuridão, para nos lembrar de que ele é a verdadeira luz. Por tanto se você deseja que seus sonhos se tornem realidade, evite dormir demais.

Acorde para vida independente da idade que tem, caso você queira tomar esta decisão a partir do momento desta leitura, parabéns, você ainda tem chance de vida.

Um abraço e até a próxima.

Ter pra quem voltar

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Como é bom quando sentimos vontade de voltar para casa, ou então, no fim do dia, como é bom ter para quem voltar, receber atenção, carinho, amor. Este alguém não precisa ser, necessariamente, o cônjuge. Pode ser os pais, irmãos, um amigo, enfim, alguém que nos espere, ainda que seja um animal de estimação.
Quando não temos para quem voltar, a gente volta, mas temos a impressão de não ter chegado. Qualquer espécie animal, ao fim de um dia, retorna junto aos seus para buscar o aconchego, como uma espécie de proteção, esperando o agrado do ninho.
Estar em harmonia com os nossos seres queridos e gostar de voltar para eles é uma dádiva, um presente diário que recebemos, pois o amor mútuo destes, a cada turno, será maior que as nossas necessidades diárias.
Meu canto é meu canto! As coisas que partem perdem a existência. As coisas que ficam, infinitamente, existem e nos fazem bem, pois é um elo que não se quebra. Às vezes, sentimos vontade de sair como uma andorinha e esquecer o nosso ninho, esquecer os problemas da vida, voar sem destino. Muitas vezes, pensamos assim, olhamos para o alto e encontramos as respostas para a sequência da vida que, no ninho, não visualizamos. Porém, isso pode ser apenas a máscara da felicidade que está aí, dentro do próprio ninho ou dentro da própria casa, e mesmo não tendo ninguém para compartilhar nossas decisões, ela existe e está guardada dentro de nós. Muitos dizem ser fantasiosa a capacidade de pensarmos bem em lugares maus, no entanto, somos nós que construímos nossos ambientes para voltar sempre que precisar.
A vida pode ser bem vivida em qualquer ambiente, mas é bom ter para quem voltar. Não estou, aqui, fazendo uma crítica àqueles que moram sozinhos, apenas enaltecendo que, mesmo nesta condição ou como opção de vida, ninguém consegue ficar sozinho, voltar para o nada, pois sempre temos um Deus que nos aguarda e nos acolhe.

 

Até a próxima!

ESTOU HABILITADO PARA A FELICIDADE?

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Mesmo que muitos interpretem a felicidade como uma utopia, por mais que tenhamos uma conotação muito forte do materialismo imposto pela ganância da acumulação dos tempos atuais, ainda que lembrada em vários momentos da nossa vida ou mesmo numa última palavra dita antes do fim, sempre temos a felicidade como o grande objetivo de nossas vidas.
Muitos a procuram nas ruas, nos bares, nos cabarés, nas igrejas, na sua própria casa e, por mais que queiram não a encontrarão, pois, “você é a única pessoa habilitada a mudar o destino da sua felicidade”.
Por mais que você invista em situações materiais, que ajudam muito, porém são nas pequenas coisas que pode estar guardado o segredo desta magia inexorável e inexplicável, de busca por algo incompreensível, mas que podemos sentir que se chama felicidade.
Existem muitas formas de se encontrar com ela, muitos buscam nos presentes, roupas, joias, carros, comida. Outros simplesmente gostariam de ter o afeto dos filhos, ou filhos que esperam isso dos pais, porém, são apenas momentos que, através dos dias, tentamos demonstrar ou buscamos encontrar um pouco desta atenção e do amor que nos acalenta e nos fortalece tanto. Por isso, as coisas são simples e nascem no interior de cada um, e você está habilitado a ser feliz, não enterre esta oportunidade. Vá logo e construa sua felicidade, não importa se for um jovem de vinte anos ou um adulto de sessenta anos.
Tem gente que vê a felicidade em cada manhã, recolhida no silêncio de uma cidade paradisíaca, quebrada apenas pelo ruído característico da natureza e pelos pássaros que visitam, buscando o seu presente, talvez um pouco de alpiste. Assim a natureza faz sua parte para sermos também felizes junto com ela.
Muitos destes momentos trazem a graça de uma família feliz, e ver em todas as pessoas o milagre do convívio e da grandeza dos seres humanos, que alguns, cegamente, não querem ver.
Que desde já o espírito do Ser Supremo faça sua morada em cada família, tão maltratada nos últimos tempos e em cada atitude do nosso dia-a-dia. Que esqueçamos as mentiras e enterremos o orgulho, as mágoas uns dos outros com um afetuoso abraço, e que esta humildade nos acompanhe pelas horas de cada turno.
Desta forma você pode dizer que é uma pessoa habilitada a ser feliz. Pois você é a única pessoa habilitada a mudar o destino da sua vida.

Até a próxima!

UM PAI PRESENTE É COMO A LUZ QUE GUIA O FILHO

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Um pai presente é como a luz que guia o filho durante sua longa jornada, ajuda a escolher o melhor caminho, oferece conforto e calor, dá abrigo e segurança nos momentos mais difíceis da vida. Reconhecer essa luz é a recompensa maior que um pai pode receber de seus filhos em sua velhice.

Apesar da evolução e das mudanças do modernismo ainda é importante que o nome do pai esteja inscrito na lista familiar, pois quando não houver o entendimento no seio familiar e social é que se faz valer a figura do poder dele, como o esteio da base familiar junto com a mãe na base da criação e dá sustentação familiar.

Se a nossa cultura atual não prioriza mais estes valores, como o amor e a alma familiar, vai abrindo espaço cada vez mais para uma posição fragilizada para a sustentabilidade duradoura na família, onde os filhos crescem com a figura excessiva da mão e longe da presença do pai. E quando o pai aparece, os objetos materiais e sociais ganham este espaço como forma de suprir o tempo afastado do filho. Filhos criados demasiadamente em cima de objetos sem o olhar seguro de pai, jamais terão vida coletiva em plenitude. Não se concebe um navio sem um comandante. Uma nave sem seu piloto. Um ônibus sem seu motorista. Mesmo sendo máquinas necessitam obedecer ao comando de alguém. Uma família precisa necessariamente do comando dos dois, assim como foi na sua concepção, ambos pais e mãe devem criar juntos os seus filhos.

Assim como um espelho que pode se ver toda a família dentro dele, vemos um pai como uma relação que reflete esta verdade onde ele junta neste espelho todos os membros de sua prole.  Um pai de verdade nunca abandonará os seus filhos em um momento de provação, pelo contrário ele sempre vai ser o porto de segurança, sabedoria e conforto para todos nos momentos de dificuldades.

Não se constroem famílias no viver independentes, não vai haver internet, computador, celular e outros objetos que possam substituir a figura do comando de um pai ou de uma mãe.

Podemos mudar muita coisa, mas jamais substituir um pai por objetos de domínio ou por modelagens de programas nas redes sociais para distrair os filhos.

Até a próxima!

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